6☆ Dias n'A Toca

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Acordo com os gritos da Molly, provavelmente os gêmeos aprontaram algo. Depois de enrolar um pouco, levanto e desço pro café.

_ Mãe, a senhora viu meu pulôver? – ouço Ginny. Quando chego no fim da escada, ela passa correndo por mim, praticamente me derrubando, sobe sem falar nada, estranho ela só fica calada quando está envergonhada.

_ Que belo jeito de começar o dia, sendo atropelada por uma pessoa ruiva. – falo entrando na cozinha, indo até Molly, lhe dou um pequeno abraço, estou mais alta que ela.

_ Nessa casa isso é fácil de acontecer. – Fred retruca. – Bom dia, pirralha.

_Bom dia, Vi. – George faz uma cara de pidão. – Por um acaso, você não fez uns docinhos pra gente?

_ Bom dia pessoas que eu tanto amo e Percy. – completo recebendo um olhar irritado do mesmo e risadas dos outros. – Claro Geog, vou pegá-los.

Vou até o forno e tiro os doces que fiz ontem , colocando sobre a mesa, só então percebo a presença de alguém moreno sentado, agora entendi porque Ginny tava daquele jeito. Harry me olha curioso, talvez estranhando o fato de eu saber onde fica cada coisa aqui.

_ Harry, que bom te ver, foi sequestrado por seres ruivos como eu? – ouço risadas e o menino me olha espantado. – Estou brincando, vim passar as férias aqui.

_ Nós o resgatamos da casa dos tios, ontem a noite, Harry estava preso lá! – Rony fala orgulhoso, mas quando percebe o olhar a mãe se cala, pelo visto ela não gostou da ideia que tiveram.

Me sento e como enquanto eles contam o que fizeram, logo o Sr. Weasley e como eu não reparou no garoto magricela a mesa, quando o viu deu um salto.

_ Deus do céu, é Harry Potter? Muito prazer em conhecê-lo. Rony tem falado tanto em...

_Seus filhos voltaram naquele seu carro enfeitiçado até Surrey ontem a noite. – gritou Molly

_ É verdade? Como ele voou? – perguntou ansioso, levando um tapa no braço de sua esposa. – Quero dizer... foi muito errado o que fizeram, muito errado mesmo. – completou em um falso som sério, foi difícil segurar a risada.

Os dias n'A Toca são divertidos, cheio de conversas e risadas, isso dificulta muito minha missão de manter a folha de mandrágora na boca. Tenho visitado minha mãe o máximo possível, os medibruxos falam para não me preocupar pois no caso dela é esperada uma recuperação lenta, como se isso fosse me acalmar. No momento estou sentada em uma das árvores do pomar pensando na volta das aulas.

Minha vida na escola é diferente, a maioria das pessoas passa o tempo livre na sala comunal, ou nos jardins. Eu por outro lado, fico treinando meu autocontrole, aulas de feitiços não verbais, duelo e defesa, Leginemencia e oclumencia. Mas ainda não entendo meu poder, não sei o que realmente preciso controlar. Apesar desse tempo gasto com treinos, me sobra para fazer brincadeiras com os meninos.

Não há tantas pessoas que gostam de mim, talvez ser rotulada como filha de um assassino condenado interfira nisso. Por falar nele, cada dia que passa sinto mais saudades, não posso visitá-lo "para o meu próprio bem", até parece. Não importa o quanto demore, ainda vou provar que ele não é o que pensam. Fico pensando em Harry, na reação dele ao descobrir, afinal é o padrinho dele que falam ter traído seus pais.

Saio de meus pensamentos quando vejo quatro meninos se aproximar. Conversam sobre quadribol:

_ Espero poder ganhar a taça das casas de novo, é uma sensação boa ver os soncerinos perder. – Fred diz empolgado.

_ A única coisa que eu quero é derrubar o Flint da vassoura. – falo e eles olham pra cima assustados. – Quero me vingar pelo que ele fez ano passado.

Sempre detestei Marcus Flint, mas depois do jogo contra a soncerina, em que ele, além de derrubar Angelina, e acertar um balaço no Olivio, me encurralou fazendo com que eu voasse para as arquibancadas. Planejo me vingar nem que custe minha vaga no time.

Conversamos um tempo, até tia Molly chamar para o almoço. Todos já comiam quando Errol chegou trazendo as cartas de Hogwarts. Pego a minha e vejo praticamente todos os livros de Lockhart. Terminei de ler e espiei a lista de Harry, que continha quase os mesmos livros.

_ Mandaram você comprar todos os livros de Lockhart também. – disse admirada

_ O novo professor de D.C.A.T. deve ser fã dele, aposto que é uma bruxa. – Fred comentou olhando pra mãe, mas logo se concentrou em passar geleia no pão.

_Esse material não vai sair barato. – George falou. – Os livros do Lockhart são bem carinhos...

_Daremos um jeito. – disse tia Molly. – Espero poder comprar a maioria do material de Gina de segunda mão.

_ Ah, você vai para Hogwarts esse ano? - perguntou Harry a Ginny que só confirmou com a cabeça, totalmente vermelha, e enfiou o cotovelo na manteiga, coisa que fingi não perceber.

Queria poder ajudar os Weasley's mais eles jamais aceitariam que eu pagasse algo, boas pessoas mas orgulhosas. Mamãe disse que iria recompensa-los sem que soubessem, espero que ela não tenha feito nada muito louco.

Combinamos de ir na quarta comprar os materiais, assim nos encontraríamos com os Granger. Acordamos cedo na quarta, comemos sanduíches de bacon, e fomos até a lareira para a viagem.

_ Pode ir na frente, Harry querido. – tia Molly falou.

_ Ele nunca viajou com Pó de Flu antes, mãe. – Rony se desculpa com Harry.

_Tudo bem, então vá na frente, mostre como faz. – assim Rony entra na lareira e grita "Beco Diagonal" e desapareceu. – Fale bem claro pra onde quer ir.

Harry entra na lareira, e fala meio nervoso:

_ Biboca Diagonal. – e some.

_ O que foi que ele disse. – Tio Arthur pergunta.

_ Biboca Diagonal. – falam os gêmeos.

_ Foi o que pensei. – eu me seguro para não rir, porque apesar de cômico, é preocupante. – Vamos logo talvez ele não tenha ido longe.

Assim todos vamos torcendo para que o cabeça de vento esteja perto. Procuramos Harry até avista-lo com Hagrid, o menino parou na Travessa do Tranco (sortudo). Nos encaminhamos ao Gringotts, encontrando Hermione e seus pais ali. A viagem no vagonete é sempre enjoativas, paramos primeiro no meu cofre, digo o da família Black, pego o necessário pro ano e partimos para o cofre dos Weasley, quando o sr. Weasley abre fica apavorado, provavelmente pela quantia ser bem maior do que esperava (dona Rose, a senhora não tem juízo). Fica parado até o duende resmungar que não tem o dia todo. Ele pega uma boa quantia para o material de todos, depois seguimos até o cofre dos Potter.

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VIOLET  ҂Fred WeasleyWhere stories live. Discover now