Capítulo 9

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Me avisem se tiver algum erro de escrita ou algo do tipo, tomara que gostem e continuem acompanhando a minha história.

Domingo, dia 23 de fevereiro.

1° pessoa. Larissa

Eu acordo e olho o horário no celular, 9h40 o Vitor estava dormindo com a chupeta na boca e calmo, então levantei com cuidado para não acordá-lo, fui no banheiro e lavei o rosto.

Antes de descer eu fui no quarto e peguei as mamadeiras e parei no corredor para checar a minha fralda e estava seca, então desci e fui pra cozinha comer alguma coisa. Depois que eu comi lavei tudo e decidi fazer uma mamadeira especial pro Vitor.

Eu lavei as duas mamadeiras e em seguida peguei a que o Vitor bebeu e coloquei leite, açúcar, Toddy e Nescau.

Larissa: se isso não deixar ele animado eu não sei o que vai fazer ele se animar.

Subi e chegando no quarto notei que o Vitor estava acordado porém deitado então fui até ele e sentei do lado dele.

Larissa: bom dia meu bebê dorminhoco.

Ele não respondia, será que ele estava me dando gelo? Enfim, peguei ele no colo e dei a mamadeira pra ele, ele começou a beber enquanto estávamos indo em direção à sala.

Coloco ele no sofá e ele se ajeita deitando na almofada, que coisa mais fofinha, liguei a tv e fiquei do lado dele.

Eu tinha que fazer alguma coisa pra ele ficar feliz ou falar alguma coisa, eu sei que ele tá deprimido mais acho q a única coisa que talvez faça ele falar ou ficar feliz mesmo que seja um pouco é alguma notícia do Bruno.

Levanto do sofá e digo pra ele que esqueci meu celular no quarto e ele não deu um piu, enfim eu fui até às escadas, cheguei no quarto e liguei pro Hospital aonde está o Bruno.

*Ligação on...*

Atendente: Hospital Paolo Herman em que posso ajudar?

Larissa: olá meu nome é Larissa, estou ligando para saber sobre o estado do Bruno.

Atendente: está falando do paciente recente que foi atropelado na frente da farmácia?

Larissa: sim ele mesmo.

Atendente: você é alguma parente dele?

Larissa: não, eu sou uma amiga dele e do irmão dele, é que o irmão dele está triste, não tá comendo ou falando nem se movimenta muito, eu gostaria de saber se o Bruno já pode receber visitas pra ver se levanta o ânimo do irmão dele.

Atendente: hoje creio que não querida, mais amanhã concerteza, depois das 15h ele pode receber visitas.

Larissa: muito obrigada, obrigada mesmo.

Atendente: de nada.

Larissa: agora era só questão de como falar isso para o Vitor, será que a expressão daquele rostinho vai mudar? Ou ele vai falar alguma coisa?

Pra falar a verdade, o Vitor sempre foi um pouco tímido e feliz, e é normal ficarmos tristes quando acontece algo de ruim com quem amamos, mais o Vitor parece que o mundo dele desmoronou de vez, e só o Bruno pode reconstruir.

Fui em direção à sala e sentei do lado dele de novo.

Larissa: bebê amanhã vamos poder visitar o Bruno no hospital.

Ele apenas concordou com a cabeça, já era alguma coisa por que ele não tava falando ou mexendo a cabeça.

Dei um beijo na testa dele e coloquei ele entre as minhas pernas e fiquei fazendo carinho no cabelo dele.

𝙾 𝙲𝚘𝚗𝚝𝚘 𝙳𝚎 𝚅𝚒𝚝𝚘𝚛Onde histórias criam vida. Descubra agora