Prólogo

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Era uma noite fria e silenciosa, onde se podia ouvir o barulho do vento batendo nas folhas secas do outono, Levando consigo o calor da felicidade no peito dos homens e anunciando o inverno que carrega toda violência tristeza e dor. Era uma noite onde se podia tudo, mas se conquistava nada. Uma noite onde a lua se escondia de tristeza, pois não existiam lobos para uivar para sua beleza. Era à noite onde as bruxas profetizavam tempos obscuros de uma nação.

Em algum lugar aos arredores daquela pequena nação três bruxas cantam, e dançam nuas junto a uma fogueira, seus corpos livres festejavam a mudança dos tempos. Elas sabiam que algo estava pra acontecer, sabiam que não era algo bom, mas era algo que elas não podiam intervir, só poderiam observar a distancia. Não sei ao certo que era algo imposto a elas pelos deuses, ou elas mesmos que não queriam intervir. Mas sei que elas gritavam sua profecia ao festejar.

Bruxa 1- Há, há, há, há... Quando os corações dos homens, se encherem de rancor pelo seu semelhante à profecia se realizará.

Bruxa 2- Há, há, há... Quando os homens perderem a fé em seus heróis, em suas divindades, na honestidade da balança, a profecia se realizará.

Bruxa 3- Há, há , há... Quando os homens não virem mais solução pra sede que sente, pra fome que os devora, ao medo que neles aflora, a profecia se realizará.

As bruxas- Quando todos os espelhos mágicos forem quebrados e os homens não conseguirem mais se enxergar, a profecia se realizará.

SENTIMENTO DE UMA NAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora