𝒜𝓁𝓉𝑜𝓈 𝑒 𝒷𝒶𝒾𝓍𝑜𝓈

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𝓜𝓲𝓪𝓶𝓲, 29 𝓭𝓮 𝓶𝓪𝓲𝓸

Quinta feira era uma quinta feira muito chata, talvez se eu não tivesse aceitado isso tudo, eu não estaria envolvido em tanta coisa ao mesmo tempo, e tenho certeza que não me encontraria perdido, ou teria sofrido o que eu sofri. Neste exato momento um advogado está aqui em casa, provavelmente resolvendo as questões do assedio.

Não consegui ver quem era o cara, não queria ficar em casa estava um completo tédio, eu continuo tendo pesadelos, o que me incomoda demais é não conseguir me distrair com outra coisa e isso sempre voltar para a minha cabeça. Eu queria sair dali, talvez espairecer fosse tudo o que eu precisasse. Chamei um Uber estava sentado no sofá esperando chegar, jogava algum joguinho celular, completamente irritante pelo fato de nem sempre ganhar todas as fases.

Me levantei assim que uma mensagem chegou a meu celular avisando que o carro estava na frente da casa, dei um ultima olha na direção da porta do escritório, e sai da casa entrando no carro. Durante o caminho eu trocava mensagens com Chumbo já que eu estava indo de encontro a ele, não sabia aonde íamos, ele só falou "conheço um esquema que podemos ir" e sem pensar duas vezes eu concordei com a ideia dele.

O carro parou em frente a casa que eu morava, agradeci o motorista já saindo do carro, o clima da casa estava estranhamente calmo, mesmo sendo quinta todos os dias nessa casa tinham festas. Pude ver o surfista passar pela porta com um sorriso no rosto, ele não pode evitar me dar um selinho eu sentia falta do que tínhamos, mas sabia o homem a minha frente estava tomando um rumo diferente.

- Você faz falta aqui.

- Faço falta? Ou por acaso você sente falta de minha boca em você? - falei deixando escapar um a risada.

- Eu to falando serio Prior, você faz falta. Principalmente as brigas que você sempre arrumava. - ele falava enquanto andava na direção do carro.

- Eu também sinto falta de vocês, pode apostar que sinto. Agora tudo é muito chato e estressante.

Entro no quarto enquanto escutava a risada contagiante dele.

- Como assim chato?

- Você não tem noção, eu não faço quase nada, entende? Eu fui a uma festa esses dias... - o tom da minha voz foi diminuindo - F-foi a pior experiencia da minha vida.

- O que aconteceu? - pude ver ele desviar o olhar da estrada se direcionar a mim.

- Nada demais.

- Sabe que pode me contar as coisas, eu to contigo a mo cota.

- Eu sei,só que.. eu não sei foi muita coisa. Eu quero me distrair hoje, não quero falar sobre isso, por favor. Depois eu poso te contar mais sobre isso.

- Tudo bem, não vamos falar sobre.- ele me olha enquanto estávamos em um semáforo fechado - Ainda estou em duvida de onde vamos, mas tem um lugar que uns amigo meus estão me esperando. E como você me contou que essa semana está sendo uma merda vamos encontrar eles.

- E aonde é?

- Casa de praia de um amigo meu, ele te conhece, mas você não o conhece.

- O que? Como assim? Ele me conhece e eu não conheço ele, ta louco Chumbo.

- É, não explico por que isso já faz muito tempo.- ele ri enquanto encara a estrada voltando a andar - Resumindo absolutamente tudo, ele ta interessado em ti. Tu tá tendo algo serio com aquele cara?

- Não. Se o cara for legal quem sabe. Qual o nome dele?

- Guilherme.

- Nome bonito. - cruzo os braço encarando a paisagem da praia a minha direita.

𝕸𝖎𝖆𝖒𝖎Where stories live. Discover now