VIII. Uma Longa Noite

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࿐ [+18]

Wafula não lembrava de uma situação em que tinha se sentido tão excitado. Ele certamente não sabia o que estava fazendo como Radulf sabia no dia no acampamento, mas saber que o conselheiro estava fazendo aquilo só com ele, lhe deixava ainda mais impaciente do que estivera naqueles dez dias sem alívio. Um tanto constrangido, Radulf fez uns sinais com as mãos para explicar ao outro que ele devia "alargar" a entrada com os dedos primeiro, pelo menos três. E que era melhor deixar a entrada úmida.

– Mas não tem nada pra eu usar- ahhh, já sei.

A expressão de Wafula era de quem tinha acabado de descobrir um brinquedo novo. Radulf até estranhou a nova disposição do general, mas antes de sinalizar qualquer coisa para ele, sentiu os lábios pressionados contra os seus de novo de um modo intenso que lhe fez até perder o fôlego. Wafula passou o braço firme pela cintura dele e pressionou os corpos juntos de novo, Radulf até sentiu a ereção dele roçando contra a sua e um calafrio de agrado perpassou-lhe o corpo. No instante seguinte, o general tinha cessado o beijo e sequer perdeu tempo para se ajoelhar bem diante de Radulf, o rosto ficando numa altura muito conveniente para que ele abrisse as pernas do conselheiro, colocando-as por cima dos seus ombros, e estendendo a língua para pressionar contra o ânus apertado.

A reação do conselheiro foi imediata. Ele sentiu o corpo todo estremecer com a novidade e, exasperado, levou a mão até o topo da cabeça de Wafula, tentando fazer com que ele parasse o que tinha começado, até precisar fechar as pernas em volta da cabeça dele para conseguir a atenção.

– O que foi agora? Você disse pra deixar molhado! – Wafula reclamou, ainda com o rosto preso. Mas ao levantar o rosto para encarar o conselheiro, Wafula sorriu muito satisfeito com o fato de que ele estava ainda mais vermelho do que antes, se era possível.

"Não assim!", foi a resposta gesticulada de um Radulf consternado.

Por que não? Eu acho que você gosta... – Wafula nem precisou fazer muita força para abrir as pernas de Radulf em volta a sua cabeça, e beijou a parte interna da coxa do outro, deslizando a língua ali e percebendo os tremores notáveis no corpo de Radulf, mais ainda quando voltou até a virilha dele, lambendo a entrada do ânus com a ponta da língua, o que fez com que Radulf até escorregasse uma das mãos do sustento na mesa. – Ah, você gosta sim...

Qualquer tentativa de Radulf de impedir Wafula foi em vão. O general se apoiou muito bem com um dos joelhos no chão, segurou as pernas de Radulf abertas e passou a língua pela vala toda entre as nádegas, chegando aos testículos e voltando até o ânus, deixando que a saliva escorresse no caminho e pressionando a língua firme na entrada, para tentar inserir no espaço extremamente apertado. Bom, ao menos ele sabia que seria difícil mesmo ter tentado penetrar Radulf sem qualquer preparação.

Embora não pudesse ter o prazer de ouvir gemidos vindos de Radulf, podia sentir cada um dos tremores e arrepios dele, notando os pelos do corpo ficarem eriçados, os músculos se contraindo e os quadris se movendo de forma sinuosa em sua direção. Wafula deslizou uma das mãos pela parte interna da coxa dele e pressionou a entrada úmida de saliva com o polegar, puxando um pouco para conseguir inserir a ponta do dedo e continuar massageando a área com a língua também.

Wafula tirou a língua do caminho, erguendo-se de novo para perceber que Radulf já tinha até se rendido às sensações, deitado na mesa numa posição muito vulnerável. Ele se curvou sobre o conselheiro, beijando-lhe os lábios de novo e levou os dedos até a boca dele, inserindo-os ali e massageando a língua enquanto a mão livre descia até a ereção latejante de Radulf, a palma da mão pressionada contra a extensão do membro, estimulando-o mais diretamente.

Um Silêncio de 15 AnosWhere stories live. Discover now