Capítulo 009

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Lunna

Cinco meses depois

Sexta feira

Erramos sempre, erra é humano. Hoje eu não sou mais a mesma de meses atrás.

Aceita ser amante é um fardo, semanas após eu aceita. Heloisa descobriu, abriu a boca para o povo. Cobra assumiu a sua face de um mostro.

Rute: Não chora amiga. -diz minha melhor amiga. Calma.

Cobra havia me batido, pelo simples fato deu sair na rua de vestido.

- Doi tanto, estou toda marcada. Queria a minha avó comigo. -choro muito. Ela não devia ter morrido.

A um mês ela morreu, bala perdida. Em uma operação no morro, ela estava saindo para ir na vendinha.

Sophia: Não chora amiga. -diz entrando, Sophia é legal porém ela é muito iludida com certas coisas.

- Não tem como, preferia está morta.

Minha família, bom me virou as costas. O que me ajuda é a pensão do meu pai, e os aluguel que recebo.

Descobri após a morte da minha avó é que no testamento de meu pai, o mesmo me emociopa. Ou seja não preciso de um tutor legal, pois eu já sou dona de min.

Rute: Toma esse remédio e durma. -assinto e ela me entrega tomo.

Rute e Sophia moram comigo, as duas me ajudam aqui em casa.

Rute trabalha no postinho na recepção, a Sophia no bar daqui do morro. Eu já não trabalho, Cobra não deixou. Só estudo, ele manda um vapor me leva e busca.

Lembrança on:.

Alice: Querida independente de tudo eu sou sua avó, vou cuida de você. Ajuda-la a sair dessa furada.

- Eu não sei o que seria de min sem a senhora, eu te amo tanto.

Alice: Sua mãe pode te virar as costas novamente mais eu não, você é a minha amada netinha.

Minha mãe quando soube, veio aqui em casa e me bateu. Na rua na frente de todos os vizinhos.

- Ela não tinha direto, ela não me criou. Ela apenas abriu as penas. Nunca cuidou verdadeiramente de mim.

Alice: Ela nunca mais batera em você.

Assinto chorando.

Lembrança off.

Acordo horas mais tarde.

Cobra: Oi. -assusto-me com ele. Abre as pernas, quero te comer.

Nego.

- Me deixa em paz Cobra, eu não quero nada com você.

Cobra: Você é minha. -ele rasga as minhas roupas. Toda minha. -ele entra com tudo me fazendo solta um gemido de dor.

Era assim quando eu não queria, ele me fazia de boneca.

Ele gozou e saiu, ainda bem que tomo injeção para não engravida. Eu não quero ter um filho com ele, nunca.

Cobra: Gostosa. -diz deitado na cama.

Ignoro ele.

Eu o amo, mais eu me amo mais. Tudo que eu queria era ir embora daqui e nunca mais volta nesse morro.

ᴀ ᴀᴍᴀɴᴛᴇ ᴅᴏ ᴘᴀᴛʀᴀ̃ᴏ Onde histórias criam vida. Descubra agora