25 - Era isso, mal podia esperar por isso.

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N/A: Estou de volta minhas vidas. Quase postei ontem achando que era terça kkkkk.

Aiai, capítulo de hoje chega dá um ódio no meu coração pq existem muitas pessoas iguais.

•Na mídia: o surto que tive kkkkk

Deixem a ⭐ pra Tia Paula!




- Mas que merda! - guinchei e ambos me olharam.

- Any querida, até que enfim acordou. - olhei dela para Ron sem entender nada e ele parecia tão perdido quanto eu.

O que essa louca faz aqui?

- O que faz aqui? - deixei escapar e ela riu.

- Vim te ver sua ingrata. Sério Any, você devia mostrar um pouco mais de carinho por sua mãe. - minha boca caiu aberta, e de relance pude ver que Ron estava como eu.

Essa merda é real? Eu devia estar em algum momento fora da realidade por que isso não podia ser real, ela se lembrava do que me disse, de como me tratou?

- Sra. Soares... - Ron começou, com certeza percebendo que eu estava chocada demais para falar alguma coisa, ela riu o interrompendo.

- Srta. Rolim, por favor, não sou tão velha assim. - ela piscou se inclinando em direção a Ron.

(N/A: Rolim: nome de solteira, por isso o Senhorita também.)


Porra, ela estava dando em cima dele? Olhei com horror para Ron, praticamente implorando para que ele não caísse na lábia dela.

- Er... hmmm, ok, senhorita... - ela o interrompeu de novo.

- Me chame de Priscila, querido. - falou tocando seu braço, engoli a bile que subiu em minha boca.

- Mãe! Você pirou? - ela riu novamente.

- Ah essas crianças, não seja grosseira Any Gabrielly. Eu vim lhe ver, nossa última conversa não foi muito bem, e eu... - a interrompi antes que ela continuasse.

- Ron, você pode nos dar licença? - ele pareceu um pouco hesitante em me deixar com ela, e não o culpava, ainda mais depois da última vez.

- Tem certeza Any?

- Sim. - ele assentiu se levantando e colocando a mão no meu ombro antes de sair, assim que ele estava fora de vista me voltei para minha mãe.

- O que você quer? - ela bufou.

- Eu vim me desculpar bobinha, eu fui muito dura com você.

- Sério? - havia algo de falso em seu sorriso, que me fez não comprar a porcaria que saia de sua boca.

- Claro que sim, eu sei que fui muito dura com você, mas seu casamento me pegou um pouco de surpresa. Mas agora entendo porque casou.

- Entende?

- Claro, olha pra essa casa. A família do soldadinho tem grana, fez bem filha, agora só precisa engravidar que vai assegurar um montante dessa grana. - olhei com horror para ela.

- Eu... você... - eu nem conseguia falar, ela riu.

- Está tudo bem filha. Eu te entendo, se seu pai tivesse algum dinheiro eu teria ficado com ele, mas ser esposa de um policial falido de cidade pequena não era pra mim.

- Você não tem nada agora. - ela deu de ombros.

- Tenho mais do que teria vivendo com Charlie. Mas isso não importa, depois que o soldado morrer, nós poderemos viajar pelo mundo juntas, embora engravidar seria bom para você manter sua maior chance de por a mão na grana, eu preferia que você não tivesse filhos, afinal não queremos uma criança atrasando o nosso caminho, acredite eu sei como é.

Destinados ao AmorWhere stories live. Discover now