34 - Era isso, chegou a hora.

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N/A: Voltei com mais uma. Como eu disse, a partir de hoje vai ser um capítulo por dia até acabar. E faltam (infelizmente) 5 capítulos.

•Já avisando que o capítulo é tensinho. Mas vai dar tudo certo.

Deixem a ⭐ pra Tia Paula!





Josh teria dias bons e ruins, mas ele teria a mim, e todas as pessoas que amam ele para ajudá-lo, era hora de esquecer as coisas ruins, e se concentrar no futuro.

Semanas depois...

Levantei com um pouco de dificuldade da cadeira, Dr. Morris sorriu vindo me ajudar.

– Você está enorme.

– Eu sei. Por mim já está mais do que na hora dessa mocinha sair, ouviu mocinha. – resmunguei esfregando a minha barriga.

O doutor riu, ainda me segurando, me afastei dele um pouco desconfortável.

Nas últimas semanas eu tive que vir ao médico com mais frequência, porque Josh tinha fisioterapia com Victória.

Então eu esbarrava muito com o Dr. Morris, que parecia extremamente feliz em me ver, o que começou a me deixar desconfortável.

Comecei a reparar que quando eu chegava sozinha em uma consulta ele parecia em êxtase, mas assim que Josh entrava na sala, sua postura mudava completamente. 

Será que Sina e Josh estavam certos sobre o doutor?

Estremeci, isso era... horrível, afinal estava com quase nove meses.

– Com licença. – ouvi uma batida e Josh colocou a cabeça para dentro da sala, ele estava um pouco vermelho, com certeza largou o exercício para vir aqui.

Notei o doutor ficando sério e indo para sua mesa, o ignorei indo até Josh.

– Oi, achei que não chegaria a tempo.

– E perder isso? Nunca. – ele terminou de entrar na sala, dessa vez em sua bengala.

Infelizmente o dano de Josh era permanente e ele ficaria mancando, ele já havia retirado o gesso, e se livrado das muletas, mas a bengala era permanente agora.

Eu pude ver no dia que ele chegou em casa com ela, como ele tinha ficado arrasado, mas ele entendia que isso era pequeno, ele poderia ter perdido mais, talvez até a vida, sua situação era leve comparado a alternativa.

Me aproximei dele abraçando seu braço, ele sorriu suavemente escovando seus lábios por minha testa, suspirei me aconchegando mais nele.

– Que bom que pode vir.

– Victória não se importou em parar a aula.

– Bom. Ou ela iria ouvir um monte. – ele riu plantando beijos no meu rosto.

– Any Gabrielly, podemos começar? – Dr. Morris, falou secamente se levantando e corei, havia me esquecido que ele estava na sala.

– Claro, claro. Eu... eu vou me trocar.

Me soltei de Josh indo para a sala de sempre, vesti a camisola do hospital, voltando fui para a maca, ao lado do ultrassom, o doutor fez os procedimentos de sempre.

Sorri amplamente quando o som mais bonito do mundo encheu a sala, assim como a imagem dela surgiu na tela.

– Esse não é o som mais bonito do mundo? – Josh sussurrou compartilhando meu amor pelo som das batidas do coração da nossa menina.

Destinados ao AmorWhere stories live. Discover now