›◞ 𝐏𝐑𝐎́𝐋𝐎𝐆𝐎

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PROLOGUE

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PROLOGUE

— Mas vejam só, o que essa gracinha está fazendo por aqui sozinha uma hora dessas? Pode ser perigoso.

A voz grave do rapaz soou pela estação de metrô praticamente vazia àquela hora, e fez a garota se encolher contra o banco no qual se encontrava sentada, apertando a bolsa contra si e sentindo um arrepio, como um mal presságio, passando por seus corpo.

Não, com certeza aquilo não era algo bom.

— E-eu... Eu só estou aguardando o metrô, daqui a pouco ele chega. – ela respondeu baixo, estremecendo.

Era tarde da noite quando a jovem voltava pra casa sozinha. E estar sem campainha certamente era o menor de seus problemas.

— Ei, sente só, MinHo... – o outro rapaz que estava ao lado se pronunciou, abrindo um sorriso sacana. — Esse cheiro... Parece que alguém está no cio.

A garota se encolheu ainda mais, olhando para os lados e pensando em como sairia daquela. Sentia-se impotente, frágil e estupidamente susceptível aos dois alfas ali a sua frente. Seu corpo reagia até mesmo a voz dele e sentia-se tão nojenta.

Num rompante levantou, as pernas bambeando um pouco, mas tratou de se manter firme.

— Ei, ei, onde pensa que vai? – um deles indagou, ao passo que agarrava o pulso da garota, a puxando pra perto.

— P-por favor, não. Eu só quero ir pra casa...

— Awwnt... A gente só quer te ajudar, pequena. – o outro também se aproximou tocando seu rosto, e sorrindo. — Sabe, pode ser doloroso passar o cio sozinha... A gente te ajuda com isso, né Bogum? – indagou ao amigo, ainda que sua atenção estivesse totalmente focada na garota, em seguida apoiando uma mão em sua coxa, deslizando até que subisse pra baixo de sua saia.

O que a segurava afirmou, concordando com o amigo e ainda a sorrir sacana.

— Vamos, não se faz de difícil. Se não quisesse não estaria soltando todos esses feromônios pra gente. Seja uma boa garota.

— N-não, não, para, por favor! – a menina praticamente implorava enquanto tentava se soltar, estremecendo cada vez que o pulso era apertado ou eles tocavam-na.

Era nojento. Nojento e ela não conseguia de afastar.

— Vocês não ouviram o que ela acabou de dizer? – logo uma quarta voz soou no local, chamando a atenção não só dos dois alfas, como da garota também.

Há poucos metros de distância de onde estavam se encontrava um garoto. Tinha a estatura não muito alta, e possuía os cabelos escuros e lisinhos, e boa parte do rosto, do nariz até a boca, estava coberta por uma máscara preta.

— Mas quem diabos é você? – MinHo indagou, com o cenho franzindo, a voz soando irritada por terem sido atrapalhados.

O garoto desconhecido arqueou uma sobrancelha. Seu olhar era feroz e agressivo.

— Isso não é da sua conta, alfa de merda. Mas sugiro que solte ela agora. – dizia enquanto lentamente se aproximava de ambos, batendo a barra de ferro que antes apoiava no ombro, na outra mão aberta. — E depois que eu acabar com vocês dois, vão aprender como tratarem um ômega.

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