O Pai da Minha Melhor Amiga [ CONCLUÍDA ]

Capítulo 11

  Lincoln Knigth

   Estava mesmo sendo uma luta árdua me manter distante da menina mulher que estava sempre em minha casa, sempre em minha sala, ou na minha cozinha, ou desfilando com aquele biquíni minúsculo na área da piscina.

Eu já estava parecendo um moleque, não sei lidar com um um fora porque nunca levei um, eu me interesso tanto por essa menina pelo simples fato de rejeitar o que muitas brigam pra ter. Eu sempre me mantia enfiado no escritório e na empresa, para me manter longe.

  Já transei com algumas mulheres ao longo da semana, mas nenhuma me fez esquecer a maldita Lolita que estava fazendo um furdunço na minha cabeça.

  — Ei...se não é o grande Lincoln Knigth — Brad, meu amigo apareceu no meu escritório na Company

— Brad ! Resolveu vir para a Califórnia ?! — Me levantei e fui abraça-lo, eu e ele sempre fomos amigos, desde o nascimento.

— Caramba, você ta acabado, precisa de uma folga — Me deu tapinhas — Dê um tempo e de noite, me espere porque vamos há uma boate pegar umas americanas e beber !

Ri da sua animação, mas ele estava certo, era hora de uma pausa. Brad sempre foi meu sócio e pensei que nunca viria a América, ele ama a Inglaterra e não sei mesmo o que deu nele para aparecer por aqui.

Fui para casa e Amber não estava lá, então tomei o banho e deitei para descansar um pouco.

  Por volta das seis da tarde eu me levantei escutando barulho de risadas bem altas vindo lá debaixo, eu já sabia de quem era, uma delas se destacava na minha mente de maneira avassaladora. Tomei um banho rápido e me arrumei para ir a essa boate.

  Fiquei esperando no quarto até dar oito horas, as risadas haviam parado e ouvi os passos delas andando pela casa, e me pergunto o que estariam fazendo. Quando a campainha tocou, evidenciando que Brad estava aqui, sai do quarto e enquanto descia as escadas sentia o perfume adocicado daquela menina, maldita ! Não sai da minha mente nem um minuto.

  Ao terminar de descer as escadas, tive que me segurar no corrimão para não cair para trás, Amber e ela estavam muito bem arrumadas, Amber com um vestido rosa um pouco para baixo das coxas e ela ? Estava extremamente extravagante, ninguém diria que essa garota tem dezessete anos,  seu vestido vermelho tinha um decote em V e a cor combinava com seus cabelos que estava jogados em cascata nas costas nuas, a maquiagem leve dava um ar de mulher para aquela beldade.

  Porque eu tinha que ter tanto desejo por uma menininha ? Parei de olhar quando Amber falou.

— Vamos sair com o Davie e o Léo pai, espero que não se importe — Ela sorriu

— E eu espero que se comportem, também vou sair, Brad está na cidade — Eu disse abrindo a porta para ele entrar

— Oi família ! — Parou de falar ao ver Lola — Uau...e quem é essa maravilha na minha frente ? — Pegou e sua mão beijando o dorso com charme

— Ninguém que te interesse, vamos — Eu disse de imediato

— Calma meu consagrado, acabei de conhecer a minha futura noiva — Olhou para ela novamente — Qual é o seu nome ?

— Loisleine Carter, mas pode me chamar de Lola — Sorriu simpática, pareceu se esquecer que eu estava ali — E eu tenho dezessete anos

— Mentira, tá de brincadeira ? — Ele analisou a garota de cima abaixo — Uau !

— Amberzinha, você deixa eu casar com sua amiga ? — Olhou para a minha filha que se divertia com a situação

— Eu deixo — Afirmou

— Pronto, já temos a bênção, eu tenho 37 anos, você curte coroas ? — Lola riu e deu uma breve olhada para mim, voltando para o meu melhor amigo

— Sabe ? Eu até que gosto, são mais experientes — Brad riu

— Deixa você fazer dezoito e ai a gente casa — Brincou

— Fechado — Afirmou brincando também

Sem paciência eu sai de casa e esperei Brad no carro, vi as duas saírem e entrarem em um carro preto, então fui para a tal boate com o Brad.