Capítulo 12

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                            Cobra

De calça e blusa preta caminho ao lado de Ven até o refeitório.

Os filhotes daqui ainda não chegaram.

Será que aquele mini macho não vem?

Pq eu estou tão interessada nele?

Assim que entramos no refeitório todos param para nós olha, isso sempre o deixa pra incomodado.

Será que o olham por está sendo responsável por mim?

Ou é outra coisa?

Ven me chama para sentamos em uma mesa no canto.

Depois de alguns minutos estava cogitando ir em bora quando o aquele cheiro delicioso invade minhas narinas.

Ele chegou!

Ali está ele, acompanhado pela réplica e sua companheira.

Eles se sentam um pouco afastado de onde estamos, os outros filhotes chegam em seguida e nos chamam para sentarmos todos juntos. Já na mesa, não consigo para de olhar para ele, diferente de seu pai e seu irmão que são enormes ele é pequeno, não pequeno do tipo nanico ele tem seus músculos e é bem maior que eu, ele só é menor que seu pai e irmão, de cara fechada ele se junta a mesa junto aos outros filhotes e a mim também, talvez seja tímido já que não fala muito.

- eu amo essa música- disse uma das fêmeas na mesa

Todos ou outros se levantam para dança deixando nós dois sozinhos na mesa, ficamos nos encarando por um tempo até ele desviar os olhos, me aproximo mais dele me sentando em uma cadeira do lado da sua, seu cheiro é como um doce que um dia provei.

Acho que o nome é chocolate.

Olhando para o seu pescoço consigo vê suas veias pulsando no seu pescoço me dando água na boca, ele está nervoso, suando frio com a minha aproximação.

-o q..q..que você esta fazendo fêmea?- pergunta minha pequena presa indefesa.

Ooooo então ele fala?

Sua voz rouca me causa arrepios.

Aí droga, eu já v isso acontecendo.

Eu não posso evitar, seu cheiro me chama, tudo nele me atrai.

Absorvo mas do seu cheiro para mim e passo minha lingua no seu pescoço e solto um pequeno gemido de apreciação.

Com certeza, esse é o melhor gosto  que já tive prazer de provar.

Ele levanta apressado fugindo pela porta do refeitório.

Não preciso nem olha para saber que ela está dormindo olhando para mim, me viro em direção da mesa onde a mãe dele está sentada e não é só a atenção dela que está presa a mim mas, também a de todos presentes no refeitório.

Levanto bem de vagar e vou em direção da mesa dela, seu macho solta um rosnado de aviso, e um pequeno riso involuntário surge em meu rosto, mudo a direção dos meus passos para o palco a onde se encontra os instrumentos, aliso as teclas do lindo piano de calda, sento no banco em frente do piano e começo a tocar.

Eu me lembro!

Enquanto toco eu me lembro de como e porque aprende a tocar piano, o mestre gostava de instrumentos músicas e eu queria me parece mais com ele e menos com o mostro que sou porque assim o mestre aprenderia a gosta de mim.

Termino de tocar sendo aplaudida pelos os especies e ao passa pela mesa da fêmea loira mostro a ela o meus melhor sorriso.

Como o mestre me ensinou.

Sento na mesma mesa que a fêmea do lado de Ven que me recebe com um grande sorriso.

Ven - você toca muito bem

Apenas sorri em agradecimento, preciso ser educada.

Todos da mesa concordam com Ven e perguntam onde aprende a tocar tão bem e é claro que não respondo.

O que responderia?

Aprende com um assassino em uma de nossas missões, acho melhor não.

Acho que eles entenderam minha mudança de humor porque logo mudam a conversa dando esse assunto por encerrado.

Para onde será que filhote foi?

Ficamos mais algum tempo ali até Ven decide que já estava tarde e nas palavras dele "hora de filhotes irem para cama "

É engraçado a proteção que recebo dele, nunca ninguém se importou com a hora que eu iria dormir e se eu iria dormir.

Cobra -Um coração ferido( A procura de um sorriso)Where stories live. Discover now