• 𝕊𝕒𝕞 𝕎𝕚𝕟𝕔𝕙𝕖𝕤𝕥𝕖𝕣 •

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Hey, ho! Como vocês estão?
Esse imagine está um pouco pequeno e é bem antigo. Eu corrigi alguns erros e decidi postar, por que estou sem tempo pra escrever algo novo.

Em breve vou começar a escrever os imagines que vocês pediram. Mil perdões pela demora.

Amo vocês, obrigada pelo 1K <3


"Supere seus demônios com uma coisa chamada amor."

-Bob Marley

Iriam se completar alguns dias que enterramos John e eu ainda não acredito que ele se foi. Se eu me encontro arrasada, nem imagino como estão os meninos, principalmente Sam. Sam estava brigado com Jonh quando ele morreu, por isso ele se sente pior, seu pai partiu e eles não tinham de resolvido... Sam nem ao menos lembra qual foi a última vez que disse "eu te amo" para seu pai, e agora... Não dá mais.

Dean também estava completamente destruído. Ele amava muito Jonh, sempre o admirou e sempre seguiu seus passos, eu imagino o que a morte dele causou nos dois. Em mim também dói muito, tanto por sempre estar vendo os meninos tristes e desanimados como por ter perdido um cara que foi um pai pra mim.

Fui até a geladeira e tirei de lá uma garrafa de cerveja. Me dirigi até a sacada da casa, e ali me pus a observar Sam. Ele estava sentado em uma mesa lendo um livro que não consegui identificar. Sei que ele está sofrendo e quero muito ajudá-lo, mas meus sentimentos por ele sempre atrapalham muito tudo o que eu tento fazer... E Sam não me nota nunca... Eu não devo cobrar isso dele por causa do momento ruim, mas não é de hoje! Eu sempre amei Sam e ele sempre me viu como uma "irmãzinha". Até mesmo Dean já tinha notado que eu gostava de Sam, e o próprio Sam nunca percebeu...

—Dia difícil?—A voz rouca de Dean me puxou de meus pensamentos de volta a realidade. Me virei calmamente encarando aqueles olhos verdes, vermelhos e inchados, o que dizia que ele não havia dormido a noite toda, e sim, chorado.

—Ano difícil...—Me encostei na parede suspirando e observei Dean caminhar até mim e roubar a minha cerveja. —Ei! Essa cerveja é minha, esquilo!—Exclamei, indignada. Ele apenas riu fraco e deu um bom gole da bebida.

—Quando você vai contar pro Sam?—Indagou-me, me pegando de surpresa.

—C-contar? Contar o que?—Droga! Gaguejei, perdi o argumento.

—Que está apaixonada por ele. Todo mundo vê isso. Só ele não vê.— Ele disse e eu suspirei.

—Não é o momento ideal, Dean...— expliquei, frustrada.

—Pode ser bom pra ele. Você pode amenizar a dor dele com a sua presença...— Ele sugere. "Até que não é uma má ideia.", Pensei.

—Mas e se for deixar ele mais confuso?

—Só vai descobrir tentando, docinho — Fazia tempo que Dean não fazia piadinhas, mais ou menos desde o dia da morte do seu pai. Talvez seja um sinal de que ele esteja melhorando, eu espero.

Dean tinha razão. Eu não podia mais guardar aquilo dentro de mim, eu não podia mais reprimir meus sentimentos. Estava na hora deu revela-los para Sam e tentar viver meu feliz para sempre.

—Você tem razão.— Falei, por fim. Dean me deu um sorriso de lado e soltou um "boa sorte." Eu respirei fundo e fui em direção a cozinha. Abri a geladeira e peguei outra cerveja. Fechei com cuidado e pedi internamente para os anjos me ajudaram, para me darem coragem de fazer o que tinha que ser feito, para me ajudarem a conseguir me expressar, finalmente.

Fui dando passos pequenos até onde Sam estava na intuição de formular algo para falar de primeira. Fui me aproximando, ele estava de costas para mim ainda lendo o mesmo livro. Levei minha mão de encontro a suas costas e repousei de leve sobre seu ombro. Ele se virou rapidamente, como se estivesse preparado para um ataque, mas quando viu que era apenas eu, ele voltou a sua posição inicial.

—Oi Sam...—Disse na tentativa de quebrar o silêncio.

—Oi...—Ele disse não muito animado.

—Eu trouxe uma cerveja para você.— Talvez Sam não estivesse mesmo muito bem pois ele aceitou a cerveja como se fosse uma coisa que ele queria a anos...

—Obrigado, eu estava mesmo precisando...—Ele agradeceu e já foi virando um bom gole da bebida.

—Sam... Tá tudo bem?—Eu disse. Sam colocou a bebida em cima da mesa e respirou fundo.

—Sim, é claro. —Ele disse, igual a um robô. Sua resposta era vazia e eu havia percebido isso.

—Sam, eu quero conversar. Fala comigo...—Levei uma de minhas mãos até seu rosto e acariciei. Sam tirou minha mão de seu rosto e se levantou, me fazendo dar alguns passos para trás.

—Eu ja disse que eu estou bem!—Sam bradou, me fazendo encolher.

—Eu só quero ajudar...— me defendi entristecida.

—Eu não preciso da sua ajuda!— Ele disse, fazendo meu corpo emocionante perder o equilíbrio. Lágrimas começaram a pesar.

—Sammy...

—Não me chama de Sammy! Você não deveria estar aqui! Saia da minha frente, eu não te quero perto de mim!— ele gritou, ferindo minha alma. Eu me levantei e rapidamente sai de lá. Me tranquei no quarto e chorei, chorei até dormir. Eu só queria que isso passasse...

(•••)

Acordei às 18:30 em ponto. Minha cabeça girava e eu ainda me sentia péssima. Tudo que o Sam disse pra mim... Eu nunca vou esquecer. Mas eu sei que ele não fez por mal, isso na verdade foi um grito por socorro, eu sei disso. Porém meus sentimentos haviam sido pisados, por isso não aguentei escutar e fingir que não doeu.

Me levantei e fui até o banheiro. Lavei meu rosto e decidi ir encontrar Sam. Ele precisa de mim, eu sei disso. Não posso e não vou abandona-lo. Nunca; Enxuguei meu rosto e tracei uma rota até o quarto de Sam, onde ele se encontrava. Respirei fundo e bati na porta: nenhuma resposta. Girei a massaneta e entrei no quarto, encontrando Sam sentado á beira da cama.

—Você disse que não me quer por perto, eu sei. Mas querer e precisar são coisas diferentes, Sam. Você precisa de alguém que te diga que tudo vai ficar bem, de alguém que te diga que vai segurar seu mundo se ele cair, que vai cuidar de você e vai te amar até que a última estrela no céu pare de brilhar.— Meu coração se acelera com o meu consolo estar virando a revelação do meu grande segredo. Mas já que eu estou falando, que eu faça direito. Fiquei de frente pra ele, o obrigando a me ver. —Essa fase é a pior fase que você está tendo que passar, eu entendo, mas a última coisa que você precisa é passar por isso sozinho. Você não está sozinho Sam, você tem a mim, ao Dean e ao Bobby, pessoas que te amam e te querem bem não importa como! Eu te amo Sam, te amo mais do que tudo nesse planeta, eu quero cuidar de você e é isso que eu estou fazendo neste exato momento. Quero cuidar de você até que não exista mais vida, até que não exista mais nada, até que a morte nos separe. Então Sam, não, eu não vou te deixar, eu não vou embora. —Senti um peso sair das minhas costas. Eu estava aliviada por ter falado tudo. Me assustei com dois braços me envolvendo, soluços preencheram o quarto e lágrimas foram derramadas sobre meu ombro direito.

—Eu preciso de ajuda... —Sam confessa, chorando horrores em meu ombro. Levei uma de minhas mãos até seu cabelo e o acariciei.

—Eu vou cuidar de você... — acariciei seus cabelos.

E agora eu estou bem.

Vou cuidar de Sam

E logo depois

Ele irá cuidar do meu coração.

Aliás, já começou a cuidar.




𝘐𝘮𝘢𝘨𝘪𝘯𝘦𝘴 𝘝𝘢𝘳𝘪𝘢𝘥𝘰𝘴Where stories live. Discover now