•Capítulo 29•

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Catarina

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Catarina

Experimentei a sensação do ciúme se a ponderando de mim. Será ser tão difícil para ele perceber que sentia inveja do oxigênio que entrava em seu corpo, pensei que pelo fato de estarmos em um lugar com muitos conhecidos a excitação seria menor, me enganei.

Me sentia efervescente, como se um calor que começava no estômago e não parava de se expandir por todo meu corpo.

Desde o minuto que ele chegou, tentei absolutamente de tudo para evitar tocá-lo, não confio em mim mesma perto dele, funcionamos como um magneto, não importa a onde estejamos, sempre atrairemos um ao outro. Contudo, eu me contentava com pequenos toque ocasionais, dedos juntos, e mãos vagando pelos braços.

Ethan não demonstrava se importar, como se nem percebesse o que está ocorrendo, ou se entendeu prefere ignorar a existência disso.

Ele escolheu esse instante em específico para colocar seu braço no meu ombro essa pequena movimentação foi o meu ápice, pego em sua mão e o levo até o quintal da casa sem me importar com os olhares alheios.

Por mais que as garotas alegassem que não cuidavam tão bem do jardim, a grama a cortado e verde parecia impecável embaixo de uma árvore existia um banco de madeira antiga, o puxo para se sentar comigo.

— Não aguento mais — ele profere com a voz autoritária.

— Catarina não tenho a menor ideia do que estamos fazendo, você é a minha primeira namorada, se tem algo te incomodando fale comigo, não fique empurrada.

Desejo mais que tudo no mundo esquecer quem sou e me jogar em seus braços, quero te contar cada segredo que constitui a minha alma e deixá-lo ver cada parte de mim, mas, sei que quando fizer isso você nunca mais olhará para mim do modo que está olhando agora, o brilho no olhar vai se extinguir como poeira pelo vento, e só irá sobrar a pena.

Quero receber tudo de você menos isso, aceito os sermões, os olhares severos, a postura nervosa, mas não suas condolências.

Conseguia ouvir seus dentes rangendo de nervoso e seus punhos fechados, ele queria uma resposta, mas eu não poderia dá-la a ele.

𝑴𝑰𝑺𝑩𝑬𝑯𝑨𝑽𝑰𝑶𝑼𝑹 [CONCLUÍDA]Where stories live. Discover now