•Capítulo 34•

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Catarina

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Catarina

Quando você ama alguém e o sentimento é recíproco tudo parece lindo, as flores parecem desabrochar, e você se sente leve como um balão cheio de gás hélio, mas às vezes o amor não é suficiente, às vezes vocês se amam tão desesperadamente, tão ardentemente que o seu amor pode incendiar uma casa, como aconteceu comigo.

Sinto meu sangue gelar em minhas veias, os gritos estridentes ainda ecoam nos meus ouvidos, o cheiro da fumaça está presente em minhas narinas, começo a tossir querendo respirar, contudo, ao abrir meus olhos, observei diversos canos ligados aos meus braços.

Cada pulso meu estava preso com uma fita na cama hospitalar me impedindo de mover.

Tento gritar, mas cada vez que busco tossir parece que em minha garganta existe milhões de pedacinhos de vidro a arranhando, impossibilitando minha fala.

Espero algum tempo, parada somente olhando para nada em particular até a médica adentrar no quarto.

A mulher negra percebendo que estou acordada, tenta falar comigo, aponto para minha garganta indicando que não consigo.

- Tem sorte de estar viva Catarina, seus ferimentos não eram tão profundos, mas você teve muita perda de sangue.

Ela pega seu estetoscópio e me pede para respirar fundo enquanto o coloca em minhas costas.

- Sua respiração está meio fraca, mas considerando que conseguiu sair de um incêndio está satisfatório.

Onde estava Diana?

Onde estava meu pai?

Chuto a cama com raiva e forço meus braços para se mexerem.

- Calma - a mulher pega um pedaço de papel e caneta, em seguida me desamara - responderei suas perguntas.

Minha família está bem?

Entrego-lhe.

- Sua irmã no momento está com seu namorado - a mulher ajeita uma mexa que havia escapado do seu coque - creio que não seja a pessoa mais apropriada para te informar sobre seu pai.

𝑴𝑰𝑺𝑩𝑬𝑯𝑨𝑽𝑰𝑶𝑼𝑹 [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora