The Scape - Beauany

Procurada

> Josh <
O dia amanheceu na minha casa. Any dormia no quarto de hóspedes, então acordei e fui silenciosamente até a cozinha para não acorda-la. Comecei a preparar o café da manhã quando me deparei com uma bela garota entrando na minha cozinha.
- Bom dia. - disse Any, com uma voz de sono que eu achei muito fofa.
- Bom dia Bela Adormecida. - sorrio. - dormiu bem?
- Muito bem. Foi só a primeira noite e eu já estou amando ficar aqui. Poder dormir sem nenhuma garota mais nova me acordando no meio da noite.. - ela ri.
Sorrio de volta e a convido para se sentar. Ela se senta na mesa e eu sirvo o que preparei. Any pega uma torrada e começa a passar manteiga, e eu não consigo evitar de observa-la.
- Por que ta me olhando? - pergunta ela.
- Ah, eu.. nada. - respondo.
O resto do café foi um silêncio completo, mas por incrível que pareça, não foi desconfortável.
Por volta das 10 horas da manhã, nos sentamos no sofá e ligamos a televisão.
- Any Gabrielly, de 17 anos, fugiu do internato onde vivia.. - ouvimos da televisão.
- O QUE? - Any pula de surpresa.
- VOCÊ ESTÁ SENDO PROCURADA! - nós dois ficamos desesperados.
- Josh, eu devia voltar, isso é arriscado e pode te trazer problemas.
- NÃO! Eu não vou permitir que você volte para aquele lugar.
Me levanto, fecho todas as cortinas e tranco todas as portas e janelas. Ela me segue até meu quarto, e se senta na cama. Ouço um choro baixinho, e me viro para ela.
- Any, você está bem?
- E-eu... - Ela se levanta e me abraça. Eu a conforto pressionando sua cabeça contra meu peito.
- Vai ficar tudo bem. Eu estou com você.

MAIS TARDE
> Any <
Passei o resto do dia quieta. Fui para meu quarto e fechei a porta, e em baixo das cobertas, chorei baixinho. Ouço um barulho na porta, mas não saio dali.
- Com licença.. - Josh se senta na cama. - Any, você não pode ficar assim. Tudo vai ficar bem.
- Como você sabe? Estão atrás de mim, Joshua! - digo, chorando.
- Eu estou com você, e não vou te deixar sozinha, nem por um minuto. - ele se deita ao meu lado, e me abraça.
- Obrigada. - digo.
- Pelo o que? - ele pergunta, secando minhas lágrimas com o dedo.
- Por me tirar de lá.