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depois de um longo ano fugindo de tudo e todos, finalmente vou voltar para New York, estou preparada? não, nem um pouco para falar a verdade, mas não posso fugir para sempre

passei todo o tempo viajando, visitando lugares, conhecendo novas pessoas, fui para europa e acabei passando um tempo no Brasil com minha mãe, eu tinha uma vida normal...

minha mãe vive uma vida simples, no interior da paraíba, enquanto meu pai é um dos homens mais importantes de New York, eu não estava acostumada a passar despercebida, mas até então, ninguém sabia o que havia acontecido comigo, ninguém nem sabia onde eu estava

eu só queria ter uma vida normal, passei quase um ano, tentando recuperar uma parte da minha vida de volta, mas era tudo em vão

LIGAÇÃO ON

- como você está? - steven

- estou voltando para casa, o que acha? - alyssa

- boa sorte com isso - steven

- como vai seu projeto? - alyssa

- tenho uns planos - steven

- papai não concordaria - alyssa

- ele planejava perfurar um cemitério indígena. parece piada - steven

- não teve graça os 600 milhões que seu protesto lhe custou. admita. vocês nunca concordarão. mas sempre aceitarão uma coisa, que é o amor de vocês por mim. venha para casa, não quero passar por isso tudo sozinha - alyssa

- alyssa... - steven

- preciso do meu irmão - alyssa

LIGAÇÃO OF

chegando em New York liguei para meu chofer e ele veio me buscar, passei no banheiro e me arrumei, arrumei o meu cabelo e retoquei um pouco minha maquiagem

também liguei para o meu pai, porém ele não atendia, James disse que Lilly (minha tia) estava a minha espera na casa da Blair, ja que está tendo uma reunião na casa

— Inglaterra! Ai, como eu amo a Inglaterra! — falava Isabella -minha prima- alegremente em português admirando a paisagem pela janela do carro

— Bella, acho que é a vigésima vez que você menciona isso desde que saímos do aeroporto, e isso não faz... — chequei o relógio de pulso. — Nem dez minutos! — concluo entediada, já que a bateria do meu iPad acabou e eu não posso mais ouvir minhas músicas. Preciso aguentar a isabella

— Seja bem vinda a Inglaterra, senhorita Isabella! — Falava James, o motorista dos Carrington. James trabalhava para a família há cinco anos, e ficara encarregado de nos levar à casa dos Waldorf, chegando lá Bella preferiu me esperar no carro

quando entrei na casa da B (Blair Waldorf) minha melhor amiga, a procura da minha tia, a primeira pessoa que eu encontro é... a mãe da B

— Alyssa? — ela perguntou me olhando

— oi tia, como a senhora está? — perguntei

— estou maravilhosamente bem e como você está? a Blair sentiu sua falta e eu também — ela me falou

— eu estou bem melhor agora, senti muita falta de vocês também, estou feliz por estar de volta — falei para ela

— não consegui dizer antes, mas meus sentimentos, deve ter sido difícil para você... todos sofreram com a perda dele, Blair, Chris, Noam... — ela me falou e eu sabia que teria que me acostumar com isso

— é... foi um ano difícil para todos nós — falei para ela sem parecer muito grosseira, afinal é um assunto bastante delicado

— a Blair vai amar te ver, vou chamar ela — tia falou e saiu a procura da B, enquanto isso eu fui em direção a minha tia

enquanto eu andava a procura de Lilly, eu escutava as pessoas fofocando sobre mim, "soube que ela estava em um internato", "coitadinha", "qual foi o motivo dela ter saido sem dar notícias a ninguém?", "não deve ter sido fácil para ela" entre várias outras coisas que preferi ignorar

— Lilly, Lilly — falei tentando chamar atenção dela que estava conversando com algumas amigas

— Alyssa, querida, que bom vê-la — ela falou me abraçando

— sabe onde está meu pai? — perguntei a ela

— ele está trabalhando... — ela me falou e eu acenei com a cabeça

— e quando não está né? — falei ironicamente

— não vamos falar disso agora, ta ok? — ela falou — vai dar "oi" pros seus amigos

— não, tô legal - falei para ela e quando eu olhei de lado avistei o Nate olhando para mim

sorri para ele e o mesmo sorriu para mim, ele vinha em minha direção, B vinha de outra direção e acabou chegando em mim mais rápido

— oi, Alyssa, que bom ver você! — ela me falou enquanto me abraçava

— que bom ver você — falei e ela me puxou

— venha, vão servir o jantar

— vou arrumar um lugar para você ao lado da Blair — a mãe dela falou

— é que eu precisava passar em outro lugar e além do mais minha prima esta me esperando — falei para elas

— você vai embora? — B me perguntou

— eu só não estou me sentindo muito bem, passei só para dar um beijo em vocês — falei para elas — vejo você depois

voltei para o carro e fomos para casa

— Depois de uma viagem pelo mundo, deve ser bom estar em casa, não é mesmo senhorita Carrington? — James me encarava pelo retrovisor aguardando uma resposta, eu dei uma olhada pela janela, avistando as pessoas na rua caminhando calmamente entre os parques debaixo do céu parcialmente nublado

— é... acho que sim — falei

eu não queria voltar, eu amava esse lugar, porem cada canto dessa cidade me faz lembrar dele, ele estava em toda parte, seu rosto estava estampado em cada jornal, nos cartazes, noticiários de tv...

a verdade é que eu só quero chegar em casa, achei que estaria preparada, a voltar a minha vida, mas quem eu estou querendo enganar? parece que foi ontem, não acho que vou conseguir lidar com tudo, só quero tomar um banho, deitar na minha cama e assistir alguma coisa

paramos numa lanchonete porque isabella não parava de dizer que ia morrer de fome se não comesse imediatamente
______

— nossa, olha isso! — falava Bella, me acordando

— Sua casa é enorme, nossa Aly, você não me disse que era assim tão grande! Nossa! — segurei o riso

— Nem é tão grande assim — comentei

— claro que é! — alegou Bella — no Brasil, acho que nem o Silvio Santos tem uma casa assim!

eu desço do carro e me deparo com Nate olhando para minha casa, ele estava de costas e estava fixado, como se estivesse lembrando de alguma coisa ou estava querendo criar coragem para falar comigo, de qualquer forma, ele estava super concentrado

Dinasty Onde histórias criam vida. Descubra agora