3: Solving everything

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Não pulem o hot, é importante.

-Pra onde você tá indo Camila?. -Dinah questionou enquanto eu dirigia.

-Estou levando-o ao hospital, eu sei que nem devia fazer isso por ele ser um escroto, mas eu o machuquei demais. -Murmurei preocupada e ela suspirou me encarando.

-Não sabemos o nome dele, o que vamos dizer quando chegar lá?. -Respirei fundo e mordi o lábio.

-Sei lá, que ele entrou numa briga e então ajudamos ele. -Virei a direção e pude ver uma ponte logo à frente.

O garoto no banco de trás começou a tossir e Dinah preocupada, pediu para que eu parasse o carro. Parei o carro antes da ponte e ela foi para o banco de trás, tentando ajudar o garoto que parecia se engasgar com o próprio sangue..

-Ele está morrendo Camila. -Ela disse meio em desespero e eu encarava o garoto tentando respirar. -Faz alguma coisa sua inútil. -Ela gritou.

Me inclinei e apertei um ponto no seu pescoço, fazendo-o cuspir o sangue. Dinah buscou pelo seu pulso e checou sua respiração, então se afastou do garoto rapidamente.

-Ele está morto. -Ela disse meio aflita e eu o encarei séria. -Camila, o que a gente vai fazer?Estamos longe demais daquele terreno, não conheço exatamente nada por perto...

-Dinah cala a boca. -Rosnei olhando-a com raiva e ela me encarou furiosa.

-Você matou o garoto, o que quer que eu faça?Fique olhando pra sua cara?. -Rosnei saindo do carro e então abri a porta do fundo. -O que pensa que tá fazendo?.

-Cala essa porra de boca. -Gritei assustando-à. -Pode confiar uma mísera vez em mim?. -Ela respirou fundo e encarou o garoto.

O puxei para fora do carro e com um pouco de esforço, coloquei-o nos ombros e caminhei com dificuldade para a ponte. Ouvia Dinah caminhar com passos apressados atrás de mim e sentia minhas costas e ombros doerem. Fui um pouco para o meio e então com muita, muita dificuldade, joguei o corpo do garoto no rio que tinha uma correnteza extremamente forte aquele horário.

-Camila. -Dinah disse surpresa e eu encarei as águas correndo. -Você pirou de uma vez?Vão achar o corpo logo...

-Se as pedras não destruírem-o, o corpo dele será encontrado na Alemanha, que é para lá que o mar vai levá-lo. -À encarei. -Agora me leva pra casa, eu sinceramente cansei desse dia. -Passei por ela e senti sua mão em meu braço, me puxando de volta.

-Você me protegeu hoje. -Disse com a guarda baixa e eu ergui o queixo suspirando. -Tudo isso...Me excitou demais. -Ela tocou minha nuca e mordeu o lábio se inclinando, virei o rosto.

-Não sou quem você acha que sou, você me rejeitou por um ano, acha que vai ser fácil assim?. -Ela puxou meu rosto com força e o olhar manipulador estava ali.

Aqueles olhos caramelizados que me manipulavam, pareciam mais hipnotizadores. Todas as vezes que nos olhávamos, eu me rendia aos seus pedidos.

-Eu disse que precisa de muito para me excitar e que você ainda era infantil. Mas eu estava enganada, você lidou bem com essa situação, agora lide comigo. -Seus lábios colidiram com os meus e um beijo extremamente grosso foi iniciado.

Dinah beijava bem, mas ela tinha um total de zero sentimentos, então seu beijo saía extremamente rude. Abracei sua cintura e ela impulsionou o corpo, abraçando meus quadris com as pernas.

Caminhei com dificuldade até o carro e à coloquei em cima do capô, enquanto trocávamos um beijo grosso e completamente agressivo.

-Me leva pra dentro do carro. -Ela disse enfiando a mão em meu cabelo e eu à peguei no colo.

Com dificuldade, entramos no carro e com mais dificuldade ainda, ajeitamos os bancos da frente para podermos ficar mais à vontade no fundo. Por mais que Dinah fosse uma pessoa horrível comigo, eu à queria mais do que as outras.

Em minutos, nossos corpos estavam conectados. Ela continuava de roupa, exceto pela calcinha que havia parado em algum lugar do carro, mas estava usando uma saia e pela escuridão do lugar, não dava para visualizar seu corpo.

Eu não precisei fazer exatamente nada, só joguei a cabeça no encosto do banco e segurei sua cintura enquanto ela fazia todo o trabalho. Ao contrário das outras garotas, Dinah não gemia e muito menos ofegava, aquilo me preocupou e eu olhei para seu rosto na pouca luz da lua que nos iluminava.

-Está bom pra você?. -Questionei e ela gruniu.

-Cale a boca. -Mordi o lábio segurando o gemido e ela apertou meus ombros, rebolando devagar. -Saiba que todas as vezes que transar comigo, nunca irá me ouvir gemer, mesmo que eu esteja gostando muito, como agora. -Ela se inclinou e mordeu o lóbulo da minha orelha.

-Você é uma vadia fria. -Murmurei abraçando sua cintura com a pouca força que me restou.

-Você tem toda razão. -Ela segurou meu pescoço, me deixando ainda mais excitada. -Por isso todos me querem. -Sua língua passeou em meus lábios e iniciamos um novo beijo grosso. -Não precisa de gemidos para excitar, quando o poder estão nos movimentos, na sedução, nas palavras. -Ela me encarou e eu tranquei a mandíbula, sentindo seu interior se fechar contra mim.

-Maldita. -Rosnei.

Mais alguns minutos naquilo, e gozamos juntas. Foi totalmente uma pedra de gelo. Aquele de longe, foi o pior contato sexual que eu tive desde que aprendi à transar. Ela saiu de cima de mim, buscou pela calcinha, à vestiu e me olhou.

-Eu dirijo, ajeita as suas roupas. -Disse séria e saiu do banco de trás para o da frente.

-É isso?É dessa maneira que você transa normalmente?. -Ela riu ajeitando o banco e eu terminei de ajeitar minhas roupas.

-Transar com alguém que você não sente nada Camila, é só uma transa pra mim. -Ela me olhou e eu fui para o banco da frente.

-Você não devia ser tão fria assim.

-As circunstâncias me fizeram ser fria. Agora cala a boca, eu preciso dirigir. -Ela ligou o carro e então arrastou dali, me fazendo engolir a língua.

Together - Camila Intersexual [Mini Fic]Onde histórias criam vida. Descubra agora