Capítulo 8

1K 53 6
                                    

LEIAM ESTE AVISO, POR FAVOR!!!!

Existe diferença entre infantilismo e fetiche por ser tratado como criança!!

Gente, a personagem do meu livro, ela NÃO TEM, eu disse: NÃO TEM, infantilismo!
Pelo amor de Deus, não pensem que é isso! Dalila é sim mais inocente, mas isso, somente pela maneira que ela foi criada. Ela é uma menina de 18 anos, que gosta de coisas infantis, e de muita, mas muita atenção. Só que diferente de uma pessoa infantilista de verdade, ela tem suas maldades e noção do que é sexo, - apesar de não saber as sensações que vem acompanhado desse ato e muito menos como se comportar no momento.-, e também sabe para o que ele serve. Então não confundam, por favor!

Ps: Tomem cuidado com fanfics que vem usando esse assunto como algo sexual! E não vão pelas definições do amiguinho google, procurem saber com alguém que realmente conhece do assunto, e vão acabar descobrindo que infantilismo pode sim ser uma doença! E volto a dizer, não tem nada, nada, relacionado a sexo!

Agora sim podemos começar o capítulo! Me desculpem a grosseria, mas é que eu vi esses "livros" aqui no app, e fiquei revoltada...

XoXô❤❤


Ele tinha disparado a falar! Até parecia eu com vergonha!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ele tinha disparado a falar! Até parecia eu com vergonha!

Eu já tinha minha resposta, na verdade, até se ele tivesse me pedido naquele dia mesmo que nos conhecemos, eu teria aceitado. Que? Não vem me julgar não, minha filha! Um homem desse falando que tem interesse em tu, quem é que vai falar não? E digo mais, se ele não arrumasse essas alianças logo, eu daria no jeito e amarraria o sujeito. É meu, desde aquele dia já é meu, e ai de quem tente provar o contrário!
Mas agora, eu preciso urgentemente calar a boca dele! Onde já se viu, um homem desse tamanho com medo de mim, que não consigo botar medo nem no meu cachorro quando ele rasga uma de minhas pelúcias!? Me levanto de onde estou sentada e vou calmamente até ele, coloco minhas mãos em seu rosto e aproximo nossas bocas. A essa altura, graças aos céus ele já havia parado de falar e me notado ali, mas continuava parado que nem uma anta!

- Sim! - respondo contra seus lábios e vejo ele se assustar.

- O que?

Meu painho do céu! O homem realmente virou manteiga!

- Eu. Aceito. Namorar. Com. Você. - fiz hora com a cara dele, falando pausadamente pra ver se o mesmo entendia de uma vez.

E finalmente ele sorriu! Deixou um beijo rápido em meus lábios e pegou a caixinha da minha mão, e logo tratou de colocar a aliança menor em meu dedo. E não sei como, mas a bendita coube perfeitamente! Pego a maior e coloco no dedo anelar dele também, deixando um beijo em cima deste.
Quando levanto o meu olhar e deixo de segurar sua mão, - que logo vai em direção a minha cintura.- encontro por um momento com o seu, vendo os mesmos sentimentos que os meus sendo demonstrados ali. Mas isso foi um único instante, antes de seus lábios se chocarem contra os meus e começar um beijo intenso, aonde em um segundo depois eu já não sabia onde sua boca começava ou a minha terminava.

••• 🧸 •••

Depois daquela tarde, eu não queria guerra com ninguém! Tinha sido incrível desde o momento que eu me emocionei com a arrumação linda daquele lugar. Tudo havia sido motivo para as lágrimas que deixei cair... os montinhos de rosas brancas misturadas com botões semi-abertos em diferentes tons de rosa, o lençol em um rosa clarinho e os vários balões em diferentes formatos e na cor prata, as luzinhas em formato de coração e que mudava de cores alegrando logo de cara o ambiente, e também tinha os vários tipos de lanches em vasilhas delicadas de louça... E por último, mas não menos importante, a caixinha vermelha contra o buquê de flores brancas adornado em papel de ceda da mesma cor. Isso foi o limite para as minhas lágrimas começaram a cair e eu me refugiar em seus braços. Tudo aquilo havia sido mais que especial pra mim! E no momento que vi o que ele tinha feito, o mesmo me ganhou por completo, já que nenhum idiota da escola havia pensado em ser carinhoso comigo, mesmo eu não tendo interesse em nenhum neles, não podiam me ver ou ver qualquer outra menina como um objeto a se manipular, e por isso eu os odeio tanto! Já ele havia sido diferente comigo, ele tinha respeitado o meu espaço. O máximo que o mesmo fazia naquelas aulas, era me olhar rapidamente e depois fingir que não o tinha feito, para tudo isso acontecer, eu dei a bandeira branca quando o provoquei aquele dia na arquibancada, ele me respeitou e foi isso o que me fez dar aquele primeiro passo!
Quando chego em casa faltava pouco menos de uma hora para que minha mãe chegasse. Então resolvi usar esse tempo para fazer o nosso jantar, algo diferente e um pouco especial para compensar o provável susto que ela levaria. E sim, se você pensou que vou contar pra ela, você acertou! Quero contar isso o quanto antes e evitar de problemas futuros, talvez não seja fácil mas será o melhor a se fazer agora... E mesmo se ela não aceitasse bem, eu sendo de maior ela não poderia fazer muito mais do que me aconselhar, mas com toda certeza eu iria preferir se ela não ficasse com raiva e sim do meu lado nesse momento que é tão novo e especial pra mim...
Com esses pensamentos vou continuando o jantar, que decidi por fazer lasanha. Assim que terminei de montar, coloquei no forno e fui preparar o arroz, deixei a panela elétrica na temperatura baixa e fui aproveitar o tempo para tomar um banho rapidinho. Quando voltei, o tempo de cozimento já tinha acabado, e minha mãe havia chegado e arrumado os pratos, talheres e travessas na pequena mesa de cozinha...

- Oi mamãe!

Falei tentando chamar sua atenção, estava tão concentrada terminando de arrumar o jantar que nem mesmo me notou ali.

- Ah, oi! Nem notei você chegando...

Ela responde, mas não deixa de lavar as vasilhas que eu havia usado na preparação da lasanha, ou seja, continua de costas pra mim. Melhor assim...

- Eu estou namorando!

Saiu rápido e um pouco alterado, mas tinha que ser assim ou se não eu perderia toda a coragem que consegui durante o banho.

- Tá, mas eu quero conhecer ele.

Me espantei!

Por essa, eu juro que não esperava!

Me aproximei da baixinha e encarei a mesma!

- Está doente de novo, mãe? - fui logo botando a mão na testa dela, verificando sua temperatura. Certeza que era febre!

- Para com isso menina! - minha mão foi afastada com um tapa.

Ela finalmente termina as vasilhas e agora me olha, estranhamente, ela estava calma.

- Eu sei que sempre te pertubei com isso de namoro, mas é só meu jeito de te proteger. - ela toma fôlego, sorri e segura minhas mãos de forma carinhosa. - Você já é de maior, toma suas próprias decisões e já pode muito bem arcar com as consequências de seus atos. Então, eu só te aconselho a se prevenir, porque, vou te falar, criar filho sozinha e ainda sustentar uma casa, não é fácil!

E com isso, só isso! Ela se vira, vai até a mesa e coloca comida nos dois pratos postos ali, me olha e me oferece um deles.

- Então, vamos ver se essa lasanha está boa?

Somente assenti, peguei o prato e fui pra sala com ela. Ignoramos a mesa que estava posta para o jantar, e nos jogamos no tapete da sala mesmo, terminando aquele dia com lasanha, suco de morango com laranja, e um pouco de Jovens Titãs...

Daddy Por Tempo IndeterminadoOnde histórias criam vida. Descubra agora