A garota da lanchonete

Capítulo 10

Any Gabrielly

Eu fique um tempo em meu quarto arrumando as coisas e pensando cada vez mais nele. E putz o Bailey me viu o Josh hoje, o que será que ele deve estar achando de mim? Será que ele está preocupado comigo?

Josh chegou sem bater em minha porta.

- A comida chegou.

- Já estou descendo. - Coloquei um casaco e desci.

- É comida japonesa, se gosta come, se não, passar bem.

- Eu gosto.

Quando começamos a comer alguém bate na porta e Josh atende, era o Bailey, Josh mal abriu a porta e Bailey deu um soco na cara do Josh, fazendo ele ficar um pouco tonto.

- Anda Any, vem comigo. - Obedeci as ordens de Bailey.

Fomos correndo até a lanchonete, a gente se escondeu no porão, eu não falei nenhuma palavra com o Bailey até chegarmos na lanchonete, quando chegamos falei tudo que tinha para falar com o Bailey.

- PORRA BAILEY! Você é idiota? Você sabe quem ele vai pegar agora? A mamãe, cara você é muito idiota.

- Eu também estava com saudades Any. - Bailey me abraça com força, e uma lágrima minha cai em sua camisa.

- Mas pera, ele vai pegar a mamãe?

- Ele me deu 3 escolhas,a primeira era dinheiro, a segunda a vida da mamãe e a terceira, eu ficava com ele, de todas essas a mais viável era eu ficar com ele.

- Temos que avisar a mamãe logo.

- Calma Bailey, melhor passarmos a noite aqui, ele deve estar rondando a região me procurando.

- Tá, faremos isso. Maninha que falta que você está fazendo lá em casa. - Me abraça de novo.

- Any que marcas são essas em suas costas? - Engoli seco.

- Ah! Não são nada.

- Como nada Any? - Ele abaixou a minha calça.

- Porra Any! Esse cara está batendo em você.- Não respondi nada.

- Vamos ligar para a polícia agora. - Quando ele estava digitando o número, peguei o celular dele e taquei na  parede.

- Não! Não vamos ligar para a polícia.

- Ah! Não Any, você não está defendendo esse delinquente.

- Claro que não. Se ligarmos vai ser bem pior.

- Ah! Any outra coisa, aquele garoto que você tinha um casinho no ano passado estava te procurando.

- O Lucca?

- Ele mesmo.

- Para que?

- Eu não sei, ele só disse que iria voltar na lanchonete amanhã.

- Eu tenho que voltar a trabalhar amanhã.

- Nem fudendo Any, e se ele voltar?

- Eu não tenho medo dele, se ele voltar eu vejo o que vou fazer, e vai ser bom ele voltar, eu quero voltar para a casa dele.

- Any você está se escutando?

- Eu não sou surda.

- Aff! Any por qual motivo você iria querer voltar para lá? Ah não! Any, você não está apaixonada por ele né ?

- Claro que não. Eu acho que ele sabe de alguma coisa sobre o papai.

- Any desencana dessa ideia de que o papai ainda está vivo, você sabe muito bem, que ele morreu quando éramos bebês.

- Ai Bailey, eu vou dormir, boa noite.

No dia seguinte, acordei antes do Bailey, e comecei a arrumar as coisas na lanchonete, quando escuto o barulho do sino da lanchonete, me virei e vi um moreno alto de olhos azuis, era o Lucca.
Ele queria conversar, então ele me chamou para dar um passeio,  fui junto a ele, mas percebi que sua intenção não era conversar, ele queria outra coisa.

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