Capítulo 28

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Any Gabrielly

Domingo, 30 de julho
02:17

Como esse filha da puta sabia que a gente tinha se declarado, fiquei pensando olhando pelo quarto sem um ponto fixo, até que vejo a escrivaninha que tinha em frente a cama, tinha uma câmera com um escuta colada de baixo da mesa. Me levantei e pedi para o Josh não falar nada, fui caminhando lentamente e rapidamente peguei a câmera com a escuta.

- Aqui seu filha da puta. - Falei mirando a câmera no meu rosto. -Eu sou seu o cacete, eu não sou de ninguém, eu sou de mim mesma e se para eu ficar com o Josh eu terei que sacrificar a minha vida, sem problemas, mas pode ficar sabendo que eu vou ficar até o último segundo da minha vida ao lado dele. - Joguei a câmera no chão e pisei com força, abri a tampa da privada, joguei a câmera dentro e logo em seguida eu dei descarga.

Sai do banheiro e Josh fazia um sinal para fazer silêncio. Ele estava com um post-it na mão, ele me entregou e eu li.

"Não fale nada, estou com um detector de metais, aqueles filhas da puta colocaram outras escutas aqui em casa"

Ele me mostrou o detector e começou a procurar, achamos no corredor, na cozinha, nos banheiros e no meu quarto.
Josh passou por todos os cantos da casa umas três vezes para conferir.

Depois de ter conferido tudo ele voltou para seu quarto.

Josh Beauchamp
03:10

Depois de ter olhado cada canto daquela casa, eu subi, eu realmente não sei se fiz a coisa certa ou errada me declarando assim para ela. Agora será o nosso primeiro momento juntos depois de eu ter me declarado e aquele filha da puta estragar o momento.

Entrei no meu quarto e não vi Any, quando olho para o banheiro lá estava ela no meio de um monte de espumas deitada naquela banheira enorme, ela não havia me visto ainda, então fui até meu closet e abri um cofre que armazenava algumas bebidas caras. Peguei uma champanhe e duas taças, tirei minha calça e minha blusa, fiquei só com a box. E eu entrei assim, de cueca com duas taças em uma mão e uma champanhe em outra.

- Posso saber o que é isso? - Any disse.

- Eu acho que nós deveríamos comemorar e nada melhor como uma boa champanhe para isso. - Entrei na banheira junto com ela, abri a champanhe, coloquei primeiro na taça dela e depois na minha.

- Mas estamos comemorando o que? - Ela me perguntou.

- O nosso amor, mas é claro. - Falei como se fosse óbvio.

- Então você estava falando sério?

- Não, não eu me declarei chorando para você, só por que é uma brincadeirinha.- Falei irônico e ela se assustou um pouco. - Me desculpa, sim eu estava falando a verdade. - Falei mais calmo.

Levantamos as taças e brindamos, demos um gole e deixamos as taças de lado, começamos um beijo calmo e apaixonado, até que Any interrompe.

- O que foi? - Perguntei confuso.

- Tive uma ideia, para podermos ficar juntos e eu não ter que morrer. - Falou empolgada.- Vamos nos mudar, sumir do mapa, sem dar satisfações para ninguém a gente leva sua mãe junto por que ela está sendo ameaçada.

- Não se preocupe com a minha mãe, ela me mandou mensagem a umas horas falando que tinha se resolvido com meu pai e voltado para o canadá. Mas como você pretende fazer essa fuga?

-Isso eu já não sei.

- No momento o melhor a se fazer é ficar aqui, trancados dentro de casa,  já acionei uns seguranças para rondarem aqui em casa por 24 horas.

- É, é o melhor. - Ela concordou.

Ficamos um bom tempo abraçados na banheira, depois saímos da banheira, vestimos nossas roupas e deitamos na cama.

- Any. - Falei empolgado.

- O que? - Se virou e me olhou.

- E se a gente fosse para o Canadá? Provavelmente ele não sabe que eu sou de lá, eu só falei para você, para o Noah e para o Krys.

- Josh você é canadense, mas eu não. E eu não vou morar ilegalmente lá.

- Hm! Deixa eu pensar, temos duas formas de fazer isso, a mais demorada e sem certeza, ou a mais rápida com 100% de certeza.

- E quais são? - Ela me perguntou.

-A primeira é com um Express Entry, Você tera que preencher um formulário com informações pessoas, você vai receber uma pontuação e de acordo com ela que você passa ou não.

- Gostei dessa opção. - Ela me interrompeu.

- Calma, mas provavelmente você não teria um pontuação muito alto, por ainda não ter um histórico acadêmico.

- E qual é a segunda opção? - Ela me perguntou.

- Nós vamos até o canada, arranjamos um lugar para ficar e nos casamos, pode ser até no papel, mas isso iria fazer você uma cidadã legal. - Ela ficou em choque quando eu disse aquilo.

- Vo- Você está me pedindo em casamento já? - Merda não era isso que eu queria dizer.

- Não é bem isso, é só para você conseguir a cidadania, vai ser só um papel. - Me doeu dizer aquilo, mas foi preciso.

- Tá, tá bom.

- Nós podemos ir na terça o que acha?

- Eu não tenho certeza, como que nós vamos sair sem eles não nos acharem?

- A gente vai com três viaturas uma na frente e outra atrás, para eles não tentarem fazer nada contra nós.

- De vez em quando você é meio burro né, eles vão descobrir que estamos indo para o aeroporto e vão sacar na hora.

- Quem disse que nós vamos para um aeroporto? Nós vamos no meu jatinho particular.

- Tá mas mesmo assim, eu acho que a gente deveria enganar eles. - Any falou seu plano em meu ouvido e eu só concordei.

Nós cancelamos a matrícula na faculdade e começamos a arrumar as malas, pois iriamos embarcar na terça.

Não vou mentir Any daria uma ótima mafiosa, ela é estratégica, mas eu sai da vida do crime e também não iria meter ela nesse tipo de coisa.



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