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* Ontem postei 4 capítulos, então volta aí pra ver se você não perdeu nenhum.

•••

Nathalia preferiu não deixar o Miguel me ver enterrar o Pip, então eu fui sozinho até a praia fazer isso enquanto ela tentava fazer ele comer. Na volta, passei no mercado e comprei algumas coisas que ele gostava, pra tentar animá-lo, apesar de eu saber que era difícil, porque poderia ser que daqui um mês ele nem se lembrasse mais do Pip, mas naquele momento, ele ia sentir muito.
Entrei em casa e vi Nathalia sentada no sofá maior com o Miguel deitado no colo dela e a Camilla em uma das poltronas. Na TV estava passando Pocoyo, mas ele parecia não se importar com o desenho.

— Papai chegou e trouxe mais uvinha, sorvete e um monte de docinho de dente - Me refiro as Finnis em formatura de dentaduras.
— Olha lá, papai trouxe sorvete, filho - Nathalia fala com ele.
— Não quer - Diz manhoso.
— Ele comeu pelo menos? - Pergunto deixando as sacolas na mesa da sala de jantar.
— Não e eu acho que tá dando febre - Suspira.
— Da algum remédio pra ele.
— Não pode, é psicogênica.
— É o que? - Pergunto e ela e Camilla riem.
— É tipo uma febre emocional, não passa com remédios e na real nem pode dar - Explica - A gente precisa tirar o foco dele do que aconteceu.
— Ô meu Deus - Me aproximo do sofá e sento no tapete, ficando se frente pra ele - Vem com o papai, vem.
— Não quer - Ele não estava chorando, mas a voz estava bem falha.
— Porque? Ce não ama o papai?
— Ama - Deita de lado e me olha.
— Então vem comigo.
— Mais eu não quer papai.
— E o que você quer? Fala que o papai faz.
— Quer o Pipi de volta - Faz biquinho.
— Cara, não tem como, se você quiser, o papai te dá outro peixinho quando a gente voltar pra casa - Seguro a mãozinha dele.
— Um limãozinho peixe?
— É, tipo isso - Nathalia e eu rimos - Você vai com o papai e pode escolher o peixinho que você quiser.
— Até um grandão bem grande? - Levanta do colo da Nathalia e senta.
— Muito grande não porque não tem onde colocar, mas o papai deixa você escolher qualquer um pequeno.
— Quer um veide - Fala manhoso.
— Um verde? Tá bom, a gente compra um verde. Mas agora você tem que comer, se não vai ficar dodói e aí não vai ganhar peixinho nenhum.
— Mais eu tô com saudadinha do Pipi - Encosta a cabeça na barriga da Nathalia.
— Eu sei, mas o Pip tinha que ir. Ele também tá com saudade de você, mas não quer que você fique triste, ele tá brincando com um monte de peixe agora.
— Tá? - Me olha surpreso.
— Aham, mas se você ficar triste, ele vai ficar também e não vai querer brincar com ninguém.
— Aí ele vai ficar sozinho, né papai?
— É, e você não quer que ele fique sozinho, né?
— Não, Pipi brinca com seus amiguinhos - Fala mais alto, olhando ao redor.
— Isso, agora vamo lá comer?
— Pode comer os dentinho e uva? - Sorri sapeca.
— Pergunta pra mamãe - Falo me levanto.
— Pur favor mamãe - Abraça a barriga dela - Quer comer os dentinho, uva e sorvetinho que o papai comprou pra eu.
— Deixa eu pensar... Tá bom, mas não vai comer tudo de uma vez não.
— Tá - Ri.

Ele veio pro meu colo, então peguei as sacolas em cima da mesa e fui pra cozinha pra ele comer. Obviamente ele não estava cem por cento bem, mas já tinha se animado um pouquinho e era só questão de tempo até que ele esquecesse de vez.
Depois disso, voltamos pra sala e nós quatro ficamos ali, eu vendo desenho com ele e Nathalia e a Camilla conversando sobre coisas aleatórias até nós resolvermos subir pra dormir. Camilla foi com o Miguel pro quarto deles e nós seguimos pro nosso.

— Tadinho do Pip - Diz enquanto deitamos.
— Não sei se é uma boa comprar outro peixe, mas na hora não consegui pensar em nada melhor pra falar.
— Só queria saber como ele morreu - Deita no meu peito - A gente tava dando a comida na quantidade e na hora certa, trocando a água sempre... Tava tudo certo.
— Deve ter infartado, coração não aguentou sua beleza.
— Idiota - Rimos - Mas sério, cê foi ótimo com ele lá na sala.
— Eu tentei, né?
— E deu certo - Senta - Ele com certeza ficou mais animadinho.
— É o que importa, né? - Sorrio.

Ela se ajeita e vem por cima de mim, sentando no meu colo, então iniciamos um beijo lento. Ela rebolava bem devagar por cima do meu pau e eu levei minhas mãos até a bunda dela, apertando firme. Nos afastamos e eu tirei minha camiseta rapidamente, então voltei minha atenção pro pescoço dela, dando alguns beijos e chupões enquanto ela continuava rebolando e se esfregando em cima do meu pau que a essa altura já estava bem duro.

— Papai, é eu ó, o Miguel - Ouvimos ele dizer e bater as mãozinhas na porta.
— Ah, não acredito - Diz saindo do meu colo.
— Nem eu - Rimos.
— Papai, eu quer dormir com você, pur favor - Fala e bate na porta de novo.
— Tô indo cara, calma - Levanto da cama - Vamo fazer ele dormir rapidão e já levamo de volta pro outro quarto.
— Você é impossível - Diz rindo.

[ ... ]

laços reais ✨• leozin mcDonde viven las historias. Descúbrelo ahora