Cap 1

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Rafa;

Abri uma garrafa de champanhe e enchi duas taças.

Bruno: Essa é a minha mulher, tu conseguiu - deu risada e fizemos um brinde.

Rafa: Não exatamente, ele ainda não tá morto. Mas, já é uma vitória.

Bruno: Cadê aquele champanhe caro? Nós devia tomar ele, última vez foi no nosso casamento.

Rafa: Aquele é pra momentos especiais, tipo o nosso casamento. E eu também ganhei só a batalha, não a guerra.

Bruno: Tá certa, tu pretende fazer esse  negócio como? Tem que tomar cuidado, sou sub comandante mas não é sempre que vou poder te salvar.

Rafa: Em uma fuga, ele não vai aguentar muito tempo lá dentro. Os outros três vou liberar amanhã, ainda mais o JF. Ele é marido da Bruninha e o Miguel tem um treco se ficar sem o pai.

Bruno: Falando em pai, será que dessa vez vai? - me abraçou.

Rafa: Eu espero que sim, se não der a gente tenta outra vez e mais outra, até o baby vir.

Bruno: É por isso que te amo, tu é meu bem mais precioso.

Rafa: Eu amo quando você fala assim e amo mais ainda você. Sou grata por tudo que fez por mim nesses anos.

Bruno: Eu que te falo, você mudou a minha vida Rafaella. Pra melhor pô, tu sempre deixa as coisas melhores.

Sorri dando um selinho demorado nele.

Rafa: A gente tinha que ir visitar meus pais - ele riu.

Bruno: Tá afrontosa em, acabou de prender o cara e quer subiu a favela dele.

Rafa: Se a favela é ou não dele, acho que o problema não é meu. Apenas vou visitar minha mãe.

Bruno: Nós pisa lá na frente e a bala come, vão fuzilar a gente. Sem dó e nem piedade.

Rafa: Eu acho que não, na verdade tenho certeza que não. A gente vai entrar e depois sair, totalmente ilesos.

Bruno: Vai usar ele pra isso? - neguei - Bom mesmo.

Rafa: Jura que tá com medo de ser trocado por ele? Logo por ele?

Bruno: Com um mulherão desses, quem não teria medo - dei risada e deitei na cama.

Rafa: O medo é em vão, já te disse isso - sorri pra ele que deitou do meu lado abraçando minha cintura

...

Rafa: Com extrema energia, combatemos todos os nossos inimigos. Criminosos declarados em igualdade derrotamos os omissos. Guerra sem trégua heróis anônimos operações especiais. E o batalhão coeso e unido não recua ante a adversidade. Com ousadia enfrentamos realidade vitória sobre a morte é a nossa glória prometida - cantei sentando de frente aos quatro - Bom dia meninos.

Tirei os quatro copos de café e coloquei em cima da mesa.

Rafa: Gw, Pl, JF e o senhor seria quem? - encarei o último que ficou quieto por alguns segundos.

Neguinho: Neguinho e a senhora? - dei risada.

Rafa: Gosto que me chamem de Tenente Rafaella. Senhora não é tão legal pra minha idade, como foi a noite de vocês? E o café é pra vocês.

Pl: Quem diria em Rafinha, opa desculpa, Tenente Rafaella. De mulher de bandido pra policial, tu é da BOPE mesmo?

Rafa: Não, sou policial Federal. Meu marido é da BOPE. JF? Como tá o Miguel?

JF: Meu filho tá bem. Coé Rafaella, tenho filho pra criar e a Bruna não trabalha ainda.

Assenti e levantei, dei a volta por trás deles e soltei as algemas de cada um.

Rafa: Não vou deixar vocês presos, ainda mais você JF.

Gw tava quieto, não tinha falado nada. Sentei em cima da mesa e encarei ele, depois voltei a atenção para os outros.

Rafa: Menos ele, o William fica e vai assumir toda a culpa. Né? - segurei no queixo dele e levantei a cabeça dele - Eu esperei tanto, por esse momento..

Gw: Não é a única, não vai me dar nem um beijo? Só pra matar a saudades e pá.

Sorriu debochado.

Rafa: Você estava melhor quietinho William. Graças a Deus, eu não tive um pingo de saudades.

Gw: Até que a farda combinou com tu, tava gostosa pra caralho ontem - me mediu de cima a baixo - Hoje tu não tá de farda, mas continua gostosa.

Rafa: Muito obrigada, mas é melhor começar a medir suas palavras. Ou vou ter que adicionar assédio e desacato à autoridade, a sua lista que já não é pequena.

...

Coração de Gelo - Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora