Cap 22

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Gw;

Caralho, porra eu vou ser pai. Puta que pariu eu não tô acreditando nisso.

Gw: Pera aí, pera aí. Se eu sou o pai e o filho é seu, então eu sou pai de um filho nosso?

Fiz uma pergunta que nem eu entendi.

Rafa: É né, se você é o pai e eu a mãe, não tem como o filho não ser nosso - fez uma cara estranha e eu começei a rir.

Rir de nervoso mesmo, eu vou ser pai nesse caralho.

Gw: Caralho parceira, eu vou ser pai - até achei que tava quase gritando, mas foda se eu vou ser pai.

Cheguei perto dela e segurei a maluca de qualquer jeito, peguei ela no colo e girei.

Gw: Rafaella do céu, tu tem noção da parada que tá acontecendo? Eu vou ser pai porra - parei de girar ela, que me olhou rindo e toda descabelada.

Rafa: William me coloca no chão - deu risada se segurando no meu pescoço.

Girei ela outra vez e coloquei ela sentada na cama, essa mulher é tudo pra mim.

Mesmo querendo me matar, eu sei que esse ódio todo é passageiro. Pelo menos eu espero.

Tô feliz pra caralho, sabia que essa doida ia mudar minha vida.

Me abaixei na frente dela e segurei as mãos delas.

Gw: Tu sabe que eu te amo pra caralho né? Mesmo com essa situação toda aí. E pô, valeu por isso tudo e mais ainda por essa cria. Tu tá mudando a minha vida.

Ela sorriu sem mostrar os dentes e eu levantei beijando a testa dela. Logo mais a Rafinha que eu conheci vai tá de volta, a minha Rafinha.

Olhei pra trás e encarei o Gringo parado na porta, maior cara de cu.

Gringo: Afasta aí - fez gestos com as mãos e eu dei risada - Tá abobado?

Me aproximei dele e dei um tapa no ombro dele, não sei doeu mas se doeu, ótimo. Se não, melhor ainda.

Gw: Tenho uma ótima notícia meu querido sogrão, agora vai ter que me aturar na família e na sua vida - dei risada e ele continuou me encarando sério.

Fiz careta sentindo o tapa ou soco, no meu ombro. Mão pesada do caralho.

Gringo: Seguinte, meu querido genro. Se tu me chamar de sogrão outra vez, eu vou encher teu rabo de bala. Certo?

Gw: Certo. Tu faz algum bagulho pra ficar assim? Bombado e tals, tá fortinho em.

Ele deu as costas e fechou a porta, esse cara é muito revoltado.

Esfreguei a mão no meu ombro que tava doendo, esse tapa doeu. Me fez até repensar em algum dia tentar bater nele.

O maluco me quebra inteiro.

Rafa: Meu pai me bateu uma única vez na minha vida, fiquei quase um mês toda roxa. Se eu fosse você, não faria esse tipo de brincadeira com ele.

Gw: Roxa? Tipo, roxa mesmo? - ela concordou - Que porra que tu fez?

Ela tirou a pantufa dos pés e jogou longe. Bagulho de ursinho, coisa de criança mesmo.

Rafa: Ele descobriu que fiquei com um carinha no sofá de casa. Aí ele se revoltou e me desceu a paulada, literalmente.

Caralho, esse cara é meio pirado.

Gw: Paulada? Teu pai não é normal, ele é muito surtado parceira.

Rafa: Depois daquele dia, eu nunca mais menti pra ele. E também acabei aprendendo que não é legal fazer certas merdas.

Gw: Será que essa criança vai ser que nem eu? - cruzei os braços - Será que se teu pai me der umas pauladas eu paro de fazer merda?

Rafa: Eu espero que não. Agora se o meu pai, te der algumas pauladas, além de nunca mais fazer merda, você nunca mais vai ver o dia nascer e muito menos se por.

Encarei ela que deu risada e deitou na cama se cobrindo.

Rafa: Deu sua hora Jacob - apontou pra janela e eu neguei.

Gw: Eu vim na intenção de ficar gatinha, posso? Te juro que não vou encostar em você.

Rafa: Se por algum acaso, você tentar fazer qualquer coisa, eu vou gritar alto suficiente para o meu pai ouvir.

Concordei rindo e já fui tirando minha camisa, tênis e boné.

Gw: Antes, queria te pedir uma parada - subi em cima dela me apoiando na cama - Casa comigo, Tenente Rafaella?

Encarei ela que me encarou toda estranha, a princesa acha que eu tô brincando.

...
NÃO REVISADO.

Coração de Gelo - Livro IIWhere stories live. Discover now