capítulo 49

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Daryl acordou naquela manhã e sentiu a brisa fria, que dava mais vontade de dormir ainda.
No momento que se virou, viu Beth ao seu lado totalmente nua e com os fios loiros se destacando no lençol branco.

Ele não soube quanto tempo ficou observando, mas viu o momento que Beth acordou e levantou a cabeça se virando para ele.

Beth podia sonhar em acordar todos os dias ao lado desse homem e olhar a mesma imagem prazerosa que Daryl a proporcionava.

Beth se levantou, enquanto Daryl colocava água na cafeteria e depois ia dar comida e água ao filhote, que já explorava a casa e latia para o travesseiro que Beth colocou na caminha dele.

Daryl dizia que o cachorro mal chegou e já estava virando um cachorro mimado.

Eles tomaram o café juntos, o clima estava tão bom, que não havia espaço para nada de ruim. Daryl temia essa calmaria boa na vida dele, ele cria fielmente que depois da calmaria sempre vem um furacão.
Quando morava com Merle, era raro os momentos calmos, mas ele desfrutava de quando tinha, por quê nunca durava muito.

Daryl saiu para tomar seu banho e Beth saiu para fora da casa com o cachorro, permitindo que o pequeno conhecesse mais o lugar e as redondezas. Ela estremeceu com a brisa fria da manhã, batendo no seu corpo. Ela ainda usava a flanela de Daryl.

Ela foi para a parte de trás da casa e ofegou com o som e as pedras conhecidas, tinha um córrego que corria no quintal de Daryl.

Foi rapidamente foi para mais perto e desejou nunca sair desse lugar. Ela podia se imaginar, sentada nessas pedras, escutando o som da água e dos pássaros e escrevendo em seu diário ou lendo algum livro bom, e aquele lugar seria um dos seus preferidos.

Ela entrou o suficiente apenas para molhar os pés, era impossível entrar, a água estava congelando.

Beth pulou de susto, quando sentiu um braço envolvendo seu corpo, mas logo reconheceu o dono daqueles braços e o calor habitual que ele transmitia.
Ela se encaixou nele e se permitiu se aquecer no homem quente, que acabou de sair de dentro da casa.

_ eu poderia viver aqui para sempre- ela fala.

_ você tem certeza disso?- ele pergunta. Beth sentiu o peso da dúvida na fala de Daryl.
Ela se virou para ele, e o olhou com ternura.
Beth podia jurar que nunca viu Daryl assim. Sua expressão estava tão suave, como se sentisse no melhor lugar.

Ele estava com uma blusa estampada preta, juntamente com um jeans preto, seus cabelos estavam meio bagunçados e um pouco molhado, caindo no seu olho.

Ela afastou os cabelos, para ver melhor os intensos olhos azuis dele.

_ acho que eu me adaptaria rapidamente a esse estilo de vida eremita-  ela fala rindo, ainda fazendo um leve carinho em seu rosto, enquanto Daryl alisava de forma involuntária a cintura da garota.

_ eu não imaginário isso, mas é bem tentador ficar aqui com você- ele fala.

_ sabe... Estou com uma vontade de fazer tantas coisas com você agora- Beth fala, olhando nos olhos de Daryl.
O homem olha curioso para ela e pergunta logo em seguida.

_ o que?

_ transar com você aqui- ela fala se referindo a água. Daryl sorriu da forma tão direta que ela falou.

_ é algo meio impossível, nós vamos morrer, e não será de prazer, sim de hipotermia. - ele resmunga, faz uma careta só de imaginar entrando na água.

_ bem... Você tem razão, mas nós podemos treinar na chuveiro, para a próxima vez que viermos para cá- ela fala. Daryl se arrepia quando sente as  mãos geladas de Beth entrando por de baixo da sua camisa e tocando sua barriga.

_ eu já tomei banho- Daryl fala sorrindo levemente.

_ então, você não quer?- ela pergunta com as sombrancelhas erguidas.

Daryl chamaria a sí mesmo de louco se recusasse uma proposta dessa vindo de sua garota.

_ o que ainda estamos fazendo aqui fora? - ele pergunta ansioso.

Beth sorrir para ele, antes de tirar as mãos de dentro da camisa Daryl e dá a volta por ele.
Ela vai na frente, entrando na casa e desabotoando a flanela que usava de Daryl, jogando em algum canto da casa, antes de seguir até o banheiro.

Ela acordou no choque de ter suas costas batendo na parede gelada do banheiro. Beth estava com as pernas enrolada na cintura de Daryl, enquanto ele a mantia presa contra a parede e ele. A água quente os aquecia, mas o frio Já não era mais problema para os dois, eles já estavam quentes.

Beth interrompeu o beijo de forma calma, e olhou para Daryl.

_ eu te amo- ela falou em claro e bom som.

_ eu te amo- ele respondeu, mesmo não tendo a necessidade, já que seu olhar e sua forma de agir, demostrava o quanto estava de quatro pela loira, que está em seu braços. Diferente dela, Daryl falou de forma baixa, como um sussurro, como sempre fazia todas as vezes. Seu modo único, raro e pessoal modo de dizer que amava ela, como se ele quisesse que só ela escutasse suas palavras, como se fosse algum segredo ou algo somente dela e dele e mais ninguém tinha direto de saber que ele pronunciou essas palavras.

Ela não perdeu mais nem um segundo,  estava totalmente entregue e queria ele, que podia sentir as vibrações do seu corpo pedindo por mais.

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Ela acomodou o cachorro de forma confortável no carro, antes de sentar em seu lugar e eles partirem de volta para suas vidas na cidade.

Ela olhou a casa e soube que sentira saudades desse lugar maravilhoso, que tem a calma incomum, o lugar que teve momentos incríveis, que ela colecionou em sua mente, momentos na qual que faria questão de nunca pensar em apagar de sua memória.

_ pronta?- ela é acordada pela voz de Daryl. Ele entra no carro e ela faz o mesmo.

_ sim. Me promete que vai me trazer aqui novamente- ela fala.

_ quando você quiser - ele fala e dá partida- aliás, temos coisas pendentes que teremos que fazer no verão.

Ela sorrir para ele, sabendo exatamente o que o homem se referia.

_ e pela primeira vez, estou ansiosa pela troca de estação- ela brinca.

Eles voltaram para a cidade e foi como um choque de realidade para ambos.

Daryl estacionou o carro na frente da casa da Greene e a ajudou a colocar suas coisas e as do cachorro dentro da residência.

_ obrigada por me dá os melhores presentes de aniversário, Dixon- ela fala abraçando ele, que estava escorado no carro.

_ vou me lembrar desses agradecimentos, quando o cachorro estiver na fase de comer sapatos e destruir tapetes- ele brinca, fazendo Beth sorrir também.

_ já está na minha hora, Beth- ele fala se lembrando que ainda tinha coisas para fazer.

_ ah... Tudo bem - ela fala se afastando dele.- obrigada e a gente se ver, Daryl Dixon - ela fala por último e dá um beijo rápido nele e se fasta totalmente.

_ Beth- ele a chama , fazendo ela se virar para ele.

_ tem alguma coisa amanhã?- ele pergunta.

_ não, eu acho que não.

_ esteja pronta às 20 horas- falando isso, ele entra dentro do carro e dá partida.

Deixando Beth parada na frente da casa e rindo como uma boba.
Desde quando ela ficou tão boba?

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O capítulo de hoje, meus amores!

Então... Quero avisar que a partir de agora entramos reta final do livro😯

Espero que tenham gostado ♥️
Bjs e até o próximo 😘✌️

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