Haru on;
Sinto um zumbido alto no ouvido, muito alto por sinal, tão alto que eu abri os olhos no desespero. Olho para os lados percebendo estar num lugar escuro, mas não ao ponto de me cegar por completo, eu consigo ver algumas coisas.
Alguns segundos tentando processar toda a informação acumulada do meu cérebro se passaram, tempo suficiente para o barulho parar - me sentindo mais aliviada.
Finalmente tomo coragem p'ra descobrir aonde eu estou, viro a cabeça para o lado direito primeiro - acabo vendo o que parecia ser um dormitório totalmente organizado, certo pelo menos eu não estou no covil da Liga. O lugar estava iluminando por um abajur médio na cor azul, esse quarto estava com cheiro de caramelo é nitroglicerina - Nunca senti o cheiro de perfume assim em toda minha vida, que cheiro bom.
Sinto um novo peso sobre minha cintura, que me fez congelar por alguns segundos - só agora eu me toquei que ainda estou deitada em alguma cama, pelo que eu percebi não estou sozinha. Tento me acalmar quando percebo um braço musculoso me apertando, como se fosse um travesseiro. Levo meu olhar diretamente para o dono do braço, suspirando em seguida.
Bakugou estava dormindo calmamente, que estranho ver ele sem sua típica personalidade explosiva. Espera, como eu cheguei aqui? A última coisa coisa que eu lembro é a imagem dele xingando meu irmão.
- Bakugou? Bakugou? Acorda porra! - Sussurro tentando me levantar, mas ele me aperta mais ainda. - Kacete, anda logo! - Murmuro tento tirar o braço dele, mas o abacaxi azedo me puxa para mais perto murmurando algo indecifrável.
Encaro um relógio na parede, caramba já está de noite - não sei a hora exata por estar escuro, mas pelo o que eu vejo deve ser lá p'ra duas da manhã, eu devo ter ficado muito tempo desacordada.
- Logo eu? Você deixou essa tapada dormir no seu dormitório é na mesma cama que você? - Tento tirar o braço do rapaz, mas sou impedida por ele se recusando á me soltar.
Passo a mão levemente pelo rosto do Katsuki sorrindo involuntariamente, parece que o garoto mais maluco daqui tem um coração mole que nem manteiga - por falar em manteiga, ele estou com fome. Quem vê ele assim nem imagina o quão bruto é cabeça oca ele pode ser.
- Eu tenho que ir p'ra casa, meu irmão está desprotegido - bufo fazendo ele franzir as sobrancelhas ainda de olhos fechados.
- Você não vai, tem heróis protegendo ele - o loiro fala com a voz embolada, por pouco eu consegui entender.
- Mesmo assim! Porra se você não me soltar, eu vou fazer algo p'ra te irritar! - Ameaço mas ele nem se mexe.
Aproximo nossos rostos devagar, eu realmente vou fazer isso? EU REALMENTE VOU FAZER ISSO! Mas o que eu teria a perder? Ele só vai ficar bravinho como sempre, pelo menos eu me soltaria de uma vez. Selo nossos lábios em um selinho delicado para não assustar o garoto muito, eu estou SURTANDO por dentro de todas as formas possíveis.
Sinto minha cintura ser apertada com força é do nada eu sou girada na cama com agilidade, em questões de segundos Bakugou estava em cima de mim. Agora eu acho me morro x luta que pariu. Ele me encarava de uma forma que parecia desvendar todos os mistérios da minha alma, o que é difícil já que sou cheia dos segredinhos.
Vejo ele aproximar nossos rostos de novo, parando a boca perto do meu ouvido.
- Sabe que porra acontece com quem não me deixa dormir? - Ele fala com uma voz arrastada, mais rouca que o normal.
- Não faço idéia, se for me matar acaba com isso rápido! Já sofri demais nessa vida - vejo ele sorrir de canto, bonito mas estranho.
- Normalmente eu explodo essas pessoas - ele segura os meus dois pulsos com suas mãos é cola nossas testas. - Mas eu gostei do jeito que me acordou, idiota.
- Gostou? - Minha cara está queimando tanto, que eu posso deduzir tranquilamente que estou vermelha.
- Você é retardada ou o surda? - Ele ergue a sobrancelha. - Eu disse que gostei.
- Parcialmente surda... Eu também gostei.
Bakugou ataca meus lábios sem aviso prévio me fazendo soltar um grunhido surpreso entre o beijo, fecho meus olhos começando a me acostumar. Ele pede passagem com a língua é eu cedo sem exitar, essa semana foi de zero à oitenta rapidinho.
Ficamos um tempo assim até que a porra da maldita de uma praga, chamada de falta de ar nos separa.
- Eu tô com um sono do karalho - disse o garoto se deitando de novo, logo me abraçando de lado igual antes.
- Tão natural quanto o sol de noite, você acha normal me beijar assim do nada? - Me viro de frente p'ra ele, deixando nossos rostos próximos.
- Sim, vamos dormir logo porra - ele fecha os olhos emanando uma áurea de preguiça.
- Como quiser bombinha - afundo meu rosto no pescoço dele, eu atirada? Imagina. Acabo fechando os olhos, em questão de minutos ambos pegamos no sono.
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𝐒𝐡𝐢𝐧𝐞𝐞𝐞𝐞𝐞 𝐊𝐚𝐜𝐜𝐡𝐚𝐧 → ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ '
Fanfiction𝐒𝐡𝐢𝐧𝐞𝐞𝐞𝐞𝐞 𝐊𝐚𝐜𝐜𝐡𝐚𝐧 → ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ ' O que aconteceria se a filha de um vilão fosse aceita na Yuuei? Uma garota com a personalidade impulsiva que ama proteger os mais fracos, mesmo indo contra os princípios de sua famí...