Ruin My Life ♠ Yuta Nakamoto

♤ Capítulo 34

Yuta Nakamoto POV

Depois do pequeno almoço eu decidi ser um bom namorado e levar a Mariko para minha casa e preparar o almoço para ela, afinal de contas daqui a uma semana estará tudo acabado. Com alguma ajuda da internet, da Mariko e do pouco que me lembro sobre o que vi na televisão sobre cozinha e consegui acabar a refeição e, contando que era a minha primeira vez a cozinhar, ficou muito boa a comida. 

Mariko: Dou-te os meus parabéns, pensei que ia ser muito pior. Até que te safaste bem, muito melhor do que aquilo que eu esperava vindo de ti -diz quando acabou de comer e dá um sorriso, ao qual eu correspondo-

Eu: Por acaso também pensei que ia ser bem pior, obrigada pela ajuda -digo começando a levantar as coisas da mesa e ela ajuda-me e lavamos tudo, quando estávamos a acabar de secar tudo os rapazes chegam e tocam à campainha fazendo uma melodia típica anunciando a presença deles-

Mariko: Não há dúvida de que as criaturas chegaram -diz e deita-se no sofá maior que eu tenho na sala, eles chegam e todos se cumprimentam como se não se tivessem visto no dia anterior-

Doyoung: O casal maravilha esteve a comer? Uau, cheira bem. Finalmente a cozinha do Yuta foi usada -diz quando chegamos à sala e ela solta um riso, casal maravilha?-

Mariko: Para ser mais chocante digo já que foi o próprio Yuta que cozinhou e eu gostei e não me senti mal. Já são melhorias -digo e eles olham todos para mim um bocado incrédulos, ela não negou?-

Kun: Acho que o que ele precisava afinal era uma namorada -diz virando-se com a maior tranquilidade e senta-se no sofá e a Mariko segue-o e eu sento-me no meio de ambos e os outros sentam-se uns segundos depois-

Quando começou a discussão sobre o que ver a Mariko desapareceu, provavalmente foi preparar a comida que trouxe, batatas fritas e pipocas, ela trouxe uma taça com ela e vi os rapazes aparecerem com mais umas 5 taças, 3 de batatas fritas de diferentes sabores e 2 de pipocas, a Mariko senta-se e vejo que a taça dela era de pipocas e que ela já estava a comer.

Johnny: Só faltas tu concordar com o filme -diz e eles olham todos para ela-

Mariko: Eu dei o meu voto ao Yuta, eu confio na decisão dele -digo sentando-se ao meu lado e eu digo para começarem o filme-

Durante o filme, visto que era de comédia, houve risos, mais piadas feitas por nós, eu era quase atacado se tentasse tocar na taça dela, a meio fui encher de novo a taça e dei-lhe.

Mariko: Pensei que tinhas ido pousar, não precisavas de trazer mais -diz mas vejo no olhar dela que ela obviamente queria as pipocas-

Eu: Come, foste tu que compraste -digo e ela sorri e oferece-me-

Mariko: Também mereces -diz dando um sorriso e eu como a que ela me oferece-

Kun: Não te mostres assim tão apaixonado, de caminha ainda ficas corado -sussurra ao meu ouvido e eu olho para ele sério-

Eu: Não me assustes assim, não sei do que falas -digo revirando os olhos-

Kun: Sabes assim, não és burro nenhum, estás apaixonado meu querido melhor amigo -diz soltando um riso-

Eu: Sou o Yuta Nakamoto, no máximo ela é que se apaixonou por mim -digo dando de ombros-

Kun: Também me acredito que ela esteja mas neste momento estou a falar de ti, não mudes de tema -diz e eu eu olho curioso para ele-

Eu: Achas que sim? -pergunto e ele ri-se e a Mariko olha, acho que sussurrar não valia a pena agora-

Kun: Só posso ter a certeza da pessoa que conheço desde criança, e essa pessoa és tu e estás muito claramente apaixonado. Ela é difícil de ler, mas porque não? -diz dando de ombros e olha para o filme e eu faço o mesmo-

Mariko: Que se passou? -sussurra uns segundos depois-

Eu: Nada, ele riu-se de uma piada minha -digo e ela solta um riso-

Mariko: Tu não tens piada quando fazes piadas, és demasiado racional, tu tens piada quando não queres ter piada -diz dando de ombros-

Depois disso pusemos mais um filme, ia dar para vermos uns 3 ou 4 filmes antes de irmos dormir, combinamos pedir pizza quando o segundo filme acabasse. A meio sinto um peso no meu ombro e vejo a Mariko a dormir, eu pouso a taça no colo do Kun e ele logo percebe e pousa na mesa central da sala. Ela aos poucos foi escorregando e acabou com a cabeça deitada no meu colo.

Foi nesse momento que percebi. Eu estou apaixonado. Por ela. Eu observei os traços desta mulher que me teve na palma das mãos nas últimas semanas, da pessoa que me teve numa pilha de nervos, aquela que me fez fazer algo que eu desconhecia e no qual não era perfeito, que me fez enfrentar coisas que nunca tinha feito, que me fez aprender coisas que não sabia que ia precisar. Eu apaixonei-me pela pessoa que daqui a 1 semana não me será nada. O que é que eu fui fazer? Será que posso apenas ser racional como sempre? Porque é que as emoções tinham de aparecer agora?