pessoa certa

2K 117 26
                                    

— só vai... não corta meu romântismo — eu e fui, ela veio logo atrás, andei ao lado dela no correndor até pararmos numa porta diferenciada, ela tirou uma chave do bolso e antes de abrir— por favor, não...não se assuste, você pode sair quando quiser e o helicóptero estará te esperando

— Cheryl, só abre a porta

E aí ela abriu entramos, aí meu deus, senti varios arrepios passarem pelo meu corpo enquanto eu passeava pelo quarto de torturas vermelho de Cheryl blossom

— Srta. Topaz, eu não leio mentes

— você usa isso nas mulheres?, Cheryl você as trata como seus brinquedinhos sexuais ?!— falei séria me afastando na medida que ela se aproximava e então senti que encostei na cama— Cheryl não...

— Antoniette, eu uso nelas porque elas deixam, eu nunca machucaria uma mulher e isso é para prazer de ambas as partes, não são brinquedos é uma relação de dominante e submissa, BDSM para ser mais específica...

— CHERYL PARA- respirei fundo

— nunca mais grite comigo — ela falou parecendo tentar controlar raiva

— você é sádica?

— eu sou dominadora — a olhei meio aérea — quer dizer que eu quero que se entregue espontâneamente para mim, seria uma relação em que eu tenho minhas regras e se não cumprir...

— serei punida aqui? — ela assentiu, é loucura isso definitivamente é loucura — porque eu faria isso?

— para me agradar — falou como se fosse obvio

— e oque eu ganharia com isso?

—Eu—ela tocou no meu mais novo e maior ponto fraco, era como um ímã— é melhor sairmos— segurou a minha mão e me conduziu até fora do quarto, trancou novamente a porta.

— sua mãe sabe disso? Cheryl porque?? — a olhei com desprezo

— Antoniette topaz chega de perguntas — revirei os olhos e cruzei os braços

— não eu não vou parar — me senti bem mais corajosa, mas me arrependi, ela me prendeu contra a parede e colocou meus braços acima da minha cabeça eu não consiga sair, olhei para os lados e não havia nenhum empregado ou outra pessoa na casa, nossas bocas estávam a milímetros de distância e nossos narizes se roçando— Cher... — aquilo era algum tipo de tortura? Tudo oque eu mais queria era beija-la

— oque tem contra isso?

— contra oque?

—Antoniette...Contra o sadomasoquismo...

— eu— merda ela está mesmo fazendo isso comigo? — nada eu... Eu só não faço essas coisas... — sussurrei olhando para o chão, ela me soltou abaixei minhas mãos e sacudi um pouco, era agoniante pensar nela usando aquelas coisas ela olhou curiosa

— você não faz sexo? — neguei ainda olhando pra baixo — Srta. Topaz você é virgem? — neguei novamente e respirei fundo a olhei

— digamos que a vida não foi nenhum pouco boazinha comigo, eu ja disse — ela colocou a mão no meu queixo e me deu um Celinho estralado

— vamos jantar t.t — corei imediatamente ela me chamou de t.t novamente??, Uma hora ela me trazia pesadelos...raios e trovões, na outra era como uma manhã de primavera, feliz calma e... Eu não sei explicar, fomos até às escadas e descemos após isso, fomos a mesa de jantar, ela puxou a cadeira para eu sentar

suas empregadas nos serviram, eu achava que estávamos a sos, como assim, estávamos novamente naquele silêncio chato e constrangedor.

— Sra.Blossom você não romantiza tudo aquilo né?

— porque não esperimenta?

— Cheryl eu não faço sexo, já disse.

— não te deram prazer corretamente, é o óbvio.

— eu nem quero... — terminei de comer e logo em seguida ela terminou

— não quer esperimentar ao menos uma vez?— corei, mas não foi normal

— querer eu até quero mas tenho que achar a pessoa certa para isso— saio — me desculpe por isso e-eu...— ela sorriu e se levantou veio até mim e me deu a mão

— vou te mostrar como a pessoa certa faria, se você quiser é claro...— me arrepiei, mas eu acho que foi mais forte que eu, assenti timidamente com a cabeça, eu estou perdendo o controle do meu corpo e a culpa é dela, ela me levou até seu quarto, novamente eu estava lá naquele lugar que eu havia, gostado muito de uma certa forma, ela trancou a porta— Toni... Eu não leio mentes, já disse

— só...me mostre como a pessoa certa faria — abracei sua cintura, logo ela tirou meus braços dela

50 Tons De Cinza - Choni Where stories live. Discover now