Lá dentro, a avó Dezenove tossiu. Nesse sopro, a vela apagou-se.
No interior da casa uma outra escuridão imitava a escuridão que nós já tínhamos estreado na varanda. Eram escuridões quase gêmeas .
Aqui fora, entre o riso de um grilo e o soluço de um pirilampo, nessa escuridão dividida, ele ganhou coragem na voz e falou bem perto de mim:– Me empresta os seus lábios.
Era um beijo num baile solto de línguas, coqueiros que dançavam no vai e vem das ondas com algas bonitas e o mar em nós também.
Um beijo todo salgado, sem nenhuma palavra de explicação.– Não acha isso errado? - perguntei.
– O quê? - ele responde.
– Dois meninos se beijarem?
– Não acho o amor entre duas pessoas errados - ele continuou o beijo.Depois das mãos e dos lábios, os nossos corações acelerados eram um único chuvisco de alegria. Até acreditei que dentro de nós havia um cheiro de terra depois de chover.
– Porquê que inventa essas histórias? - ele perguntou.
– Para a nossa escuridão ficar mais bonita."A beleza às vezes é um lugar onde o olhar já sabe aquilo que não quer esquecer..."
– Velha muito velha que destrói as palavras.
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E esse foi o fim da história gnt, mt obg mesmo pelo apoio que eu recebi escrevendo essa história, eu amo muito vcs ❤️✨
Eu espero que vcs tenham gostado dela, infelizmente ela acabou né
Bom, é isso, um beijo do seu amigo tamaki😘❤️
Amo vcs, tchau
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Uma escuridão bonita [concluida]
RomanceUma escuridão bonita é, talvez, a simples história de um beijo