Capítulo 7 | Elizabeth - baile

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Henry voltou pra casa atordoado com a mulher que viu na floresta

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Henry voltou pra casa atordoado com a mulher que viu na floresta. Quem seria ela? O que estava fazendo ali sozinha? Como a mira dela é perfeita?

Essas e outras milhares de perguntas vieram a cabeça de Henry. Todas, sem respostas. Pra manter as aparências, o Duque teve que comparecer ao baile de lady Crauford.

chato como os outros, pensou ele
Logo que chegou ao baile, foi cercado por mães querendo casar a suas filhas.

Tudo na normalidade até...

Ele viu a menina. Da floresta. Ela estava sentada em uma cadeira, usava um vestido Verde, combinava perfeitamente com seu cabelo ruivo, o vestido  tinha um decote deixando o colo exposto, seus cabelos estavam soltos em cascatas de cachos pelos seus ombros.

 Ela estava sentada em uma cadeira, usava um vestido Verde, combinava perfeitamente com seu cabelo ruivo, o vestido  tinha um decote deixando o colo exposto, seus cabelos estavam soltos em cascatas de cachos pelos seus ombros

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O vestido dava um brilho em sua pele. Ele fez a coisa mais inesperada que já tinha feito. Andou até ela.

Elizabeth estava sentada com a governanta ao seu lado quando ela viu o seu maior pesadelo. O homem que a tinha visto na floresta andava ali. E andando na sua direção.

Não. Nao. Não.

- Me daria a honra desta dança - perguntou ele meio sem jeito.

Ela começou a balançar em sinal de negativa.

- Claro que ela quer - respondeu a governanta dando um cotovelada nas costelas de Elizabeth. Ela olhou pra sra. Havany com olhos implorando por misericórdia.

- Ande logo- falou ela entre dentes
Como não tinha outra escolha, foi com o desconhecido.

Se fosse pra cair, seria com a cabeça erguida.

Quando chegaram a pista de dança, Elizabeth foi logo ao ponto.

- Você vai contar?

- O que?- perguntou ele confuso.

- Não se faça de desentendido - falou ela com raiva.

Ele ficou um minuto em silêncio, pensando.

- Como aprendeu a atirar daquele jeito? - ele perguntou curioso.

- Uma pessoa me ensinou - falou ela. Elizabeth não queria expor a irmã.

- Quem é você? - ela perguntou esperando se desviar do assunto.

- Sou o Duque Henry Gagnon, lady.

Meu deus ele era um Duque!

- E você?- ele perguntou.

- Lady Elizabeth Lewis.

- É um prazer- falou ele sorrindo.

- Você vai contar? - perguntou ela com a voz rouca.

- Claro que não - Elizabeth respirou fundo, aliviada.

- Desde que me ensine.

- Como disse? - perguntou ela depois de um minuto inteiro.

Ela não podia acreditar que aquilo estava acontecendo.

- Quero que você me ensine a ser mais....hm.... - ele procurou a palavra certa - homem - falou sem graça.

Ela riu, mesmo com aquilo tudo conseguiu sorrir.

- Você é um homem - respondeu ela.

- Sim....Sim...mas. Aí meu deus como eu te digo isso.... eu quero parecer mais homem.

- Continue - falou ela com interesse.

- Eu sempre fui um menino quieto, desde o nascimento. Eu sempre prefiri ficar em casa ler, montar quebra cabeças, estudar... em fim, quando meu pai morreu, eu tive que assumir o posto de Duque e com isso vinha as responsabilidades. Como vir a festas, dar festas, me casar. Mas como eu vou fazer isso se não consigo nem caçar?

Ela estava olhando com atenção pra ele.

- Você não precisa saber caçar ou dar festas. O senhor não vai ser feliz assim. Você tem que ser você mesmo - ela falou com a voz muito seria.

- Como a senhorita? - perguntou ele.

Ela lhe deu um sorriso triste.

- Ser mulher não colabora. Eu queria ser feliz do meu jeito sabe? Eu daria tudo pra ser quem eu sou - falou ela com lágrimas nos olhos.

- Desculpe - ele falou rapidamente - Eu juro que não queria te fazer chorar eu só...

- Eu sei - ela interrompeu ele.

- Mas se o senhor quer tanto aprender... Quem sou eu pra discutir não é?

A música acabou e ele se separavam.

Ele deixou um beijo casto na mão de Elizabeth, o que lhe causou arrepios pelo corpo.

Quando ele se levantou, Elizabeth disse:

- Vamos treinar na mata amanhã as 5

- Da tarde?

Ela bem nos olhos dele e respondeu:

- Não .

Ela foi se retirando, mas ele perguntou mesmo assim:

- Como a acho no meio da mata?

Ela sorriu e falou por cima do ombro:

- Você não me acha. Eu te acho

as irmãs Lewis Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu