CAPÍTULO - 8

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** Soldado John Silva**


Soldado John Silva se apresentando Sr.!

Bato continência e apresento meu registro. Assino o caderno de entrada e parto para mais um dia da rotina militar. Entro no quartel às 6h, tenho que estar pronto as 8h, após o café da manhã.
Cheguei no rancho, local onde são servidas as refeições, e já encontrei alguns companheiros. Cumprimentei todos, peguei uma bandeja e fui me servir, estava sem fome, aqui a refeição é tudo regrada, coloquei uma maçã, suco de laranja e pão de castanhas e me sentei para comer.

Sempre fui determinado no que eu quero desde pequeno meu sonho era seguir carreira militar, e iniciei meus estudos com foco para alcançar esse sonho.

Quando me formei no ensino médio, prestei concurso para a polícia militar na Cidade de São Paulo, e devido ao meu porte físico e ficar em primeiro lugar em todas as etapas, entrei para a corporação. Nessa época meus pais me incentivaram muito, além disso, faria muita diferença para a contribuição do sustento da família.

Cresci em um bairro tranquilo, casa simples nada muito grande, mas com espaço suficiente para eu e meus três irmãos nos divertimos.
Eu sou o caçula, Carlos é o mais velho, Fábio o segundo, Sara com um ano e meio de diferença de mim. Pois é, meus pais parecem não ter tido televisão na casa.

Mas somos felizes, como toda família tem seus altos e baixos. Carlos e Sara são casados e vivem em uma cidade do interior, Fábio teve um relacionamento mas não teve sucesso o que é uma pena pois, isso deixou ele muito instável emocionalmente, só ficando eu morando com meus pais para auxilia-los, mesmo sendo o caçula sempre tive muita responsabilidade.
Fiquei por três anos na polícia e então entrei para as forças armadas aos 23 anos, hoje com 24 sirvo meu país com muito bravura e orgulho com a patente de soldado.

Ainda não me dei por satisfeito , quero sempre mais como em tudo na minha vida, profissional e também pessoal. Mas dou sempre graças a Deus pelo que já conquistei como me ensinaram meus pais.

Era pra ser um dia comum, mas meu superior me informou que eu teria que ir em um treinamento e fora do país.

O Sargento me chamou em sua sala, entrei pedindo permissão e batendo continência. Permito anunciou ele:

Sargento Morais - Soldado John Silva, estamos recrutando alguns da corporação para um treinamento juntamente com a base das forças armadas da Itália. Em acordo feito com autoridades Europeias. Então, informo que você é um desses selecionados, lembrando que não é um convite e sim uma ordem. Passarão alguns meses nessa missão.

Senti um certo receio de saber que meus pais ficariam aqui, mas de qualquer forma eu não tinha escolha a não ser ir.
Respondi:

- Grato Sargento pela oportunidade, e não decepcionarei!

Bati continência novamente em permissão para sair. Concedida!
Voltei para casa no mesmo dia pois iria viajar faltando apenas dois dias, nesse tempo arrumaria tudo para partir.

(...)

No dia da partida ao me despedir dos meus pais, eles entenderam, sei disso, mas eu quem não me senti confortável em deixa-los, sabendo a distância que eu estaria.

- Vai tranquilo filho, sua missão é essa. Me orgulho de você. Deus te proteja!

Dou um abraço forte no meu pai

- Mãe, promete que vão se cuidar, e se precisar de alguma coisa o Carlos estará em alerta. ligar para ele enquanto eu não estiver aqui.- falo dando um carinho no rosto dela.

- Sim, sim ficaremos bem! Coma bem e se agaselhe, se tiver frio tome sempre algo quente.

- Está bem mãe. Ligo sempre que puder ou escreverei.

Dei um beijo em cada um, e ficamos por uns instantes em abraço coletivo.

-Até breve! - falo e faço um gesto de despedida...

Peguei estrada rumo ao aeroporto.

****

Área militar de Roma

O alojamento militar na Itália era bastante confortável, tudo bem organizado, refeições de primeira, mesmo sabendo que ali quem mais habitava eram Homens, temos uma certa fama de não se importar com essas coisas. Mas nós militares temos disciplina e ordem.
Estava muito quente em Roma, e já considero um treinamento começando por aí, calor e farda não combinam em nada.
Já conhecia alguns soldados que vieram, isso facilitou um pouco mais a comunicação e convivência. Todos aqui falam muito bem o inglês, diria que é praticamente um requisito para ser enviado para fora do país.

Tudo estava correndo como o esperado, dias passavam e cada vez mais o treinamento exigia muito de nós, ficava algumas noites acordado e outras poderia descansar por algumas horas, de fato um teste de sobrevivência como exige essa função.

Gostava disso, quanto mais desafiador mais eu queria, tenho muito controle e confiança em minha capacidade. Isso me ajudava a se sobressair e claro me ajudava na hora de conquistar uma garota também.

Sou bem animado, jeito meu brincalhão, e quando saio para as noites eu nunca volto desacompanhado. AH! Não quero ser tratado como irresistível embora todas dizem isso... Tenho corpo bem cuidado, por causa da profissão sempre fiz academia pesada. E acredito que as mulheres gostam de um abdômen trabalhado também e, 1,92cm de altura, a genética muita boa, e claro, eu dou conta do recado, deixando as sempre com gostinho de quero mais. Tem como não agradar?

Atualmente estou solteiro, para felicidade de algumas e tristeza da Karol, minha ex. que durou mais que deveria, dois anos, e terminamos por que não tinha muito tempo de me dedicar e ocupar esse posto na vida de alguém, sabe como é, namorado ou outra coisa mais séria.
Eu não quero me comprometer tão cedo, e nem ficar preso a alguém. Não faz parte dos meus planos, por hora, gosto e só quero curtir, meio espírito livre," bicho" solto.

Solteiro sim, sozinho nunca! Esse é o esquema

Ela como já previa não queria, mas eu deixei muito claro que nesse momento era o melhor a se fazer. A minha carreira já me toma muito tempo, e não quero ser um cara que tenha que dar satisfações de tudo ou onde quer que eu vá. Ela é bonita e tals..., sei lá, talvez até daria certo só não agora.


***


O armamento é dos pesados, pude contar com a experiência do meu amigo e também sargento oficial escalado Nikolas (Nick). Somos muito parceiros podia contar com ele, e ele comigo. Saímos muito para as noitadas paulistanas, baladas, barzinho e festas. Já aqui, separamos as coisas ,mas sempre em apoio, ele tinha mais tempo que eu nas forças armadas então, me auxiliava. Era meu superior e eu respeitava isso, não deixando nossa amizade interferir...Fui até ele para combinarmos algo pois, teríamos uma semana de folga, nada mais justo aliviar a pressão e respirar um pouco fora de tudo isso, e quem sabe conhecer umas Italianas gostosas...

Se eu bem conhecida meu amigo ele toparia na hora, e não errei!

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Seu beijo... " Nos braços do Soldado John, o amor acontece"(DEGUSTAÇÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora