Capítulo 27

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Lia Narrando

Lia- Então Eduardo, eu falo, ou você fala?- A gente estava sentado na mesa, minha mãe estava só esperando.
Eduardo- Eu não vou falar nada- tentou se levantar mas a minha mãe deu o maior tapão nele.
Lia- Então eu falo, sem problemas, mãe, o seu filho querido, engravidou uma menina, mas não sabe ser homem o suficiente pra assumir- eu terminei de falar e a minha mãe ja estava ficando vermelha, ja vi que ela vai xingar pra caralho
Eduardo- Eu nem sei se o filho é mesmo meu
Lia- Você sabe que é, ela só transou com você caralho, o filho seria mais de quem? Porra cara, tu sabe que ela era virgem, e que ela só transou com você, então não fode seu moleke do caralho- falei me estressando ja
Diana(mãe da Lia)- Você não faz idéia de como é  foda criar uma criança sozinha, eu criei vocês sozinha, você falando essas coisas, me decepciona muito, pq eu não criei filho, pra ser um filho da puta, e não criar o filho, essa menina, não vai passar por isso sozinha, não vou forçar você a assumir a criança, mas se você não fizer isso, você não pisa mais nessa casa.- ela falou isso com lágrimas nos olhos, eu podia sentir a dor dela, eu sei que ela falando isso, está ferindo mais ela, do que ele.
Diana- Eu não sei aonde eu errei, eu te criei pra ser homem e não moleke, você cresceu sem um pai, e você sabe que isso doi, e vc vai deixar essa criança sem um pai? Porra, se toca, ta na hora de você assumir suas responsabilidades, você foi homem pra transar com ela, é homem pra usar arma e essas porras toda, então vai ser homem pra assumir, eu não quero olhar na sua cara hoje, e quando a menina for falar com a mãe dela, você vai junto com ela.
Eduardo- Mas que porra, eu não quero isso, eu não queria ter um filho.
Diana- Se não quisesse teria usado a camisinha, eu não quero ouvir a sua voz, não quero ver a sua cara.

Depois dessa conversa, minha mãe chorou muito, e eu estava do lado dela, consolando ela, ela acabou dormindo no meio do choro, liguei o ventilador e cobri ela.

Luísa Narrando

Eu ia falar com a minha mãe hoje, eu estava muito nervosa, pq eu não sabia qual seria a reação dela, mas sei que não seria uma das melhores, esperei a Lia chegar e ela chegou aqui com a mãe dela e do Dudu, a mãe deles me deu um abraço e falou que me ajudaria no que eu precisasse, eu me senti segura nos braços dela, e isso me tranquilizou.

Luísa- Mãe, a gente pode conversar?
Lúcia- Fala
Luísa- Eu to grávida e é do Dudu
Lúcia- Que? Que merda você fez, eu não quero você dentro da minha casa, eu não vou aceitar uma prostituta aqui dentro
Luísa- Desculpa mãe, eu não queria que isso acontecesse
Lúcia- Você tinha que abrir as pernas para aquele bandidinho né? Você não tem vergonhana cara, você é suja
Luísa- Mãe por favor
Lúcia- Não me chama de mãe, você deixou de ser minha filha apartir do momento que vc abriu as pernas pra ele, saí da minha casa e não volta nunca mais- ela virou pra me dar um tapa, mas a dona Diana segurou a mãe dela.
Diana- Na mãe do meu neto você não encosta, Lu, arruma as suas coisas, você vai morar la em casa por um tempo.
Lúcia- Então você é  a mãe daquele marginal, pode levar ela, ela só me dar dor de cabeça mesmo e como eu disse, nem minha filha ela é mais
Diana- Você é podre, olha oq você esta falando da sua própria filha, e não fala do meu filho, com ele eu me resolvo, eu posso xingar ele, mas você não.

A Lia me ajudou arrumar as minhas coisas, eu não conseguia pensar direito, eu estava chorando muito, ela tentou me acalmar, por causa do bebê, fomos pra casa delas e a dona Diana estava me tratando como filha, eu não sei nem como agradecer a elas por isso.

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