101. Boas maneiras

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Um tempo antes..

Maxon



Assim que entramos no terreno do castelo eles ainda não tinham todo o controle, e para cima procurando os guardas. Thomas e Rafael corriam como atletas olímpicos driblando e escalando, pulando e matando quem quer que entrasse no caminho deles. Eles tem uma motivação.

América.

Não me preocupei. Saí do carro e exigi um arma de Jhon. Ele me olhou pronto a negar mas acabei tomando a que ele possuía.

Era pesada de fato mas não havia problemas.

Quando me casei deixei um pouco de lado os treinos e as atividades obrigatórias para me dedicar exclusivamente ao país e a rainha, e felizmente esse tempo não me fez perder o jeito com os instrumentos mortais. A coroa havia sido deixada no carro, por mais interessante que seja um rei entrar no combate, usar a coroa era como colocar um alvo ou uma placa de "me chute". Não dá pra ser trouxa em um momento como esse, ajustei minhas mãos na arma e separei as pernas.

Ninguém vai passar por mim, nem que eu seja o escudo.

Vi quando o Capitão pediu para que elas se escondessem, ele também viu os guardas chegando. Não iriam ter problemas em chegar rápido até elas e a ajudarem.

Mas o que realmente ele quer?

Ignorei meus pensamento e foquei no grupo rebelde que se aproximava, entre eles haviam mulheres poderosas. Fortes e esculturais determinadas a matar o rei, vulgo eu. Certo, corro ou atiro?

Mirei nos homens que estavam com armas e corriam com seus corpos inclinados demais para a frente. Entendi suas intenções. Eles queriam parecer ameaçadores na falta da habilidade.

Que pena.

Mirei suas pernas.

Um, dois, e.. facas?

Não serei desleal.

Deixei cair a arma no chão e me preparei pro combate.

"Okay, vai dar tudo certo. Você tem preparo!"

Olhei para o lado e haviam alguns guardas que pararam e me olharam totalmente surpresos.

Fechei o rosto para eles e então se entre olharam e gritaram.

"PROTEJAM O REI"

Que inferno.

Fingi que nem era comigo e abri os braços esperando o grandão correndo.

Ao redor haviam muitos guardas, tiros e rebeldes fortemente armados misturados com outros que mal tinham facões.

Uma vergonha e covardia.

Procurei o Andrey mas ele não estava em lugar nem um.

O homem grandão que ainda estava errado pulou estendendo o braço como se quisesse me pegar nos ombros e esmagar, deixei vir, com a leveza do esgrima me desviei e deixei uma perna para trás, ele tropeçou e caiu, peguei seu braço e torci nas suas costas, pressionei com meus joelhos e aproximei meu rosto das suas costas.

-Quem está no comando?

-O capitão.

-A verdade agora, quem está no comando?

O homem não dizia, isso não faz sentido algum. Se fosse o capitão ele repetiria com a mesma facilidade que falou de primeira e.. acho que Andrey não deixaria América correr qualquer risco e o jeito dele com Lucy.

Amada Rainha America - Vol.1Onde histórias criam vida. Descubra agora