Capítulo 74

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Boa noite pessoal!!! Vamos aos últimos capítulos dessa fanfic? Decidi postar tudo hoje de uma só vez. 

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Chegamos ao hospital...

Eu: Eu acho que vou precisar de uma cadeira de rodas, porque eu estou parecendo uma torneira pingando, vou deixar meu rastro se tirar a toalha – ri. A Nick entrou e falou com alguém na recepção e logo uma enfermeira veio com a cadeira de rodas. Entramos e assinamos tudo. Fui para a maternidade, fiz os exames necessários e inicialmente não seria usado nada. Eu optei por tentar um parto natural humanizado. Eu estava numa sala de pré parto toda equipada, tinha banheira, bola de pilates, muito espaço, a luz tinha como regular da forma que quisesse, tudo para deixar mais parecido com a nossa casa. Logo uma doula que atendia no hospital veio me ver, e despertou minhas emoções. Era real, eu ia ter um bebê, meu sonho de dar a luz estava se realizando. Ela conversou muito comigo e logo saiu. A Luíza chegou.

Luíza: Oi...

Eu: Oi... Te tirei da cama?

Luíza: Que nada, eu estava num encontro digamos – riu.
Eu: Hum... Quero saber disso...

Luíza: Depois... Agora vamos saber como esse pequeno apressado está? – se sentou colocou luvas fez exame de toque – Você está dilatada 3 centímetros ainda. Como estão as dores?

Eu: Parecem leves cólicas... – expliquei a ela.

Luíza: Ótimo. Ele tá encaixado, mas vou fazer uma ultra para ver certinho – ela fez e ele tava bem encaixado. Tinha tudo para ser parto natural. – Não vou te dar nenhuma medicação até que você peça ok? Pode usar o chuveiro, a banheira, colocar musica, dançar, andar pelo corredor, pedir picolé, porque agora você não pode comer mais nada, além de picolé de fruta ou um caldinho de sopa bem ralo. Já conheceu a Vanda, nossa doula, ela é um amor e ela está disponível para você ok? Tudo no tempo dele, e no seu limite tudo bem?

Eu: Ele está bem mesmo?

Luíza: Ele está ótimo, vou deixar o monitor fetal em você e o das contrações também. Vai ver que está tudo bem. As massagens vão ajudar bastante, apertar os quadris quando as dores ficarem mais fortes também. Qualquer coisa a Vanda vai estar aqui, e a sua mulher, sua filha e eu também. – sorriu.

Eu: Obrigada... – sorri. As horas foram passando e as dores foram aumentando. Eu estava suportando bem. A Natalie não saia do meu lado, a Vanda era muito paciente e explicava tudo com muito amor. A Nick dormiu um pouco e acordou por volta de 6 da manhã. A Natalie saiu pra tomar café estava um pouco cansada, e a Nick ficou comigo. Eu estava dilatada 6 centímetros ainda. As dores ficavam mais fortes, mas eu estava aguentando. – Aaaiiiinnn... – estava sentada na bola de pilates segurando na perna da Nick que estava sentada num baquinho.

Nick: Pode apertar mama... – eu apertava a perna e a mão dela. Logo passou. – Passou?

Eu: Sim... – suspirei.

Nick: Durou 1 minuto certinho... Quer que chama a Luh? Quer medicação?

Eu: Não. Meu corpo foi feito pra isso, e eu vou passar por isso... – eu gemi alto porque veio outra em seguida. – AAAAAAHHH...

NATALIE NARRANDO...

Meu filho estava chegando... Eu tentava ficar calma, mas eu estava em tempo de ficar doida. Minha mulher ali, vulnerável, com dor, mas resistindo bravamente. Eu estava muito orgulhosa dela. Ela dormiu um pouco de madrugada, e fiquei a observando. Ela era muito guerreira. Um câncer de mama e agora estamos tendo um bebê. Era um milagre de Deus na nossa vida. Me emocionei diversas vezes de madrugada pensando nisso tudo. Nos últimos anos vivemos uma loucura tão grande e parece que tudo estava se equilibrando e a chegando do Theo era nosso presente de superação. Eu amava minha mulher, minhas filhas e meu filho. A Nick dormiu de madrugada, e eu não consegui. Estava ligada demais. De manhã cedinho a Nick assumiu meu lugar e eu fui tomar um café. Tomei um café reforçado na cantina do hospital e liguei em casa.

NATIESE EM: AS VOLTAS QUE A VIDA DÁ.Onde histórias criam vida. Descubra agora