Capítulo V

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Eu sei atrasada... foi o trabalho gente nem irei reclamar.

Fiz com carinho espero que gostem ao ponto de que votem e comentem.

Não possuo direitos sobre The vampires diaries.

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O sol nascia no horizonte.

Killian estava na montanha ao pé da árvore que encontrou Kara. Em casa Klaus estava instável, melhor dizendo continua instável para não dizer em surto Bonnie começou a pesquisar sobre localizações baseadas em sangue familiar desde a noite anterior terrível de descobertas. Ninguém dormiu mas... ele entendeu a razão da pesquisa.

Buscar o restante da família original.

Eles eram bons? Para Klaus sim.

Suspirou, incerto se aquele mundo que já era destrutivo seria melhor com a família original livre dos caixões.

A super audição o ajudou a ouvir a conversa que ocorria em sua casa. Os gritos de raiva pararam e a voz de sua mãe foi ouvida.

"Eu consegui acha-los" disse ela.

Bonnie amava Klaus, mesmo sendo altruista, Killian duvidava que negaria ajudar Klaus mesmo sabendo o quão ruim o mundo poderia ser se fizesse.

O amor de Bonnie era abnegado, de Klaus obsessivo. O sentimento ruim de tragédia iminente o fez chutar uma pedra na direção oposta da barreira tão longe, que facilmente passaria um quarteirão.

"Chutar pedras não vai ajudar a resolver os problemas" disse alguém se virou constatando ser Kara. Não ousou ficar feliz para ser quebrado, a esperança era uma merda quando frustrada.

"Pensei que iria demorar?" Questionou Kara deu de ombros baixando o capuz sem carregar a máscara aquele dia.

"Nunca disse que iria partir agora" disse ela. Sentando pegando um dente de leão entre os dedos de forma adorável.

"Porque fingia ser vulnerável a zumbis como humana?" perguntou.

Ela fez careta balançando a cabeça em aborrecimento "Só porque não estou viva não quer dizer que estou morta ou não possa morrer, estou quase viva entende?

Balançou a cabeça negando sem medo de parecer burro, Kara deveria ser mais clara em seus pensamentos pensou por fim.

"Estou no limbo, nunca serei um ursinho por ser banshe, por ser infectada eu apenas morro senão for esperta é como a Bonnie ou qualquer outro ser sobrenatural mordido o vírus trás humanos como ursinho o restante é  só morte certa a menos que claro se for um dos originais, afinal eles só ficam doentes por um tempo"

A exclamação pareceu amarga.

"Sem humanos sem comida" disse ele tentando ser positivo, ele sempre supôs que sobrenaturais virariam mortos, mas não.

Provavelmente nem Klaus deveria saber da informação, vivendo tanto tempo dentro da barreiras com apenas lobisomens como seres sobrenaturais compondo a população que nem haveria ter conhecimento, concluiu pois, se passaram anos em isolamento no que poderia ser considerado precoce para controle de danos que trouxe segurança e desinformação, saber disso exigiria tempo e contato com outros grupos.

Klaus nunca seria a favor disso, por sua natureza ser desconfiada e paranóica.

"Oh me sinto muito melhor!" disse ela revirando os olhos de maneira dramática sorrindo.

Ele achou linda ao ponto de perder o fôlego. Era a primeira vez que recordava de vê-la sorrir e se pegou desejando causar novamente a reação  logo se repreendendo por criar um futuro hipotético, acabou por olhar o horizonte.

"O mundo tá tão ferrado fora daqui.." disse Kara triste segurando os joelhos. Ao redor não havia sinais ou barulhos de zumbis nem mesmo o odor tornando o ambiente quase seguro.

Nunca era realmente seguro.

Como de costume a garota ao lado o fez esperar por sua resposta.

"Os humanos fazem teste em outros humanos com o vírus para uma cura, que nunca chega apenas faz mais ursinhos" disse ela olhando para a cidade fortaleza que morava "Alguns vampiros se reuniram em condomínios fortificados e trouxeram humanos para manter como escravos, que denominaram como campus de sangue e trocam entre si os humanos como mercadoria" a careta com nojo veio como se trazendo a memória algo pavoroso.

Killiam se sentia desolado, entendo o porque dela achar que ali era estranho ao ponto de ser utópico.

"E o restante dos humanos e sobrenaturais como eu os quase vivos lutam para não entrar nesses lugares e sobreviver aos ursinhos...O que é uma droga! É viver fugindo"  completou ela.

"Não é viver" completou ele ganhando um olhar significativo.

"Como banshe sinto a morte" disse e balançou a cabeça " o problema é que ela está em todo lugar"

Killian a olhou buscando sinais de mentira, Kara parecia torturada demais para ser uma mentirosa. Lágrimas correram em seu rosto e ele quase entrou em desespero e sem perceber já estava perto o bastante antes que a garota piscasse secando seu rosto com os polegares sem encontrar críticas ou um empurrão que seria o esperado mas as mãos de Kara seguraram a camisa dele em punhos como se ainda debatesse a necessidade de o afastar.

Ele esteve parcialmente grato por ela não o fazer.

Com o rosto seco ele encarou o rosto da garota a centímetros do seu que ainda o segurava pela camisa.

Kara empurrou Killian no chão como esperado. Os olhos dela irritados como chamas o fizeram esperar o soco previsível,  que aceitaria obedientemente, todavia, em vez disso porém encontrou os lábios macios e rosados sobre os seus.

Nesse momento Killian se sentiu imortal pela primeira vez na vida.

Fortalecidos no fim - Em andamento Donde viven las historias. Descúbrelo ahora