Capítulo 10: Dinastia Rajput

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Jagadeesh Manohari POV:

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Jagadeesh Manohari POV:

Estamos chegando no nono destino do roteiro preparado para a nossa lua de mel, mas a notícia do meu retorno à Índia, casamento e coroação já devem ter se espalhado pela costa dos países banhados pelo oceano Índico, me fazendo ter uma certa cautela a respeito da nossa segurança e privacidade.

É um tanto complicado explicar sobre a minha dinastia.

A dinastia Mughal, cujo fundador é meu jidat eazima ou bisavô, Mahfuzur Zaman, era um dos líderes muçulmanos que invadiram a Índia, para explorar suas riquezas e usurpar o trono do império, após tantas guerras e batalhas, contra muitas províncias indianas, incluindo a mais importante, administrada por Devnath Shah, meu paradaada ou bisavô, da dinastia Rajput. Zaman foi assassinado no conflito contra os magdhas, enquanto Shah foi vítima de uma emboscada, preparada pelos muçulmanos, ainda antes do combate, deixando seus tronos e legados para seus filhos, de um lado, meu jida ou avô, Badiuz Zaman um mughal, do outro, daada Eknath Shah, rajput, que reinaram por muitos anos, em uma época de hostilidade e muitas guerras entre hindus e muçulmanos, de tal maneira, que Badiuz Zaman buscou uma forma de consolidar seu império, decidindo dar a sua única herdeira legítima na linha de sucessão, a então Princesa Hameeda Baksi Begum em um casamento por aliança e outros interesses relevantes, como paz e rotas de comércio, com o Príncipe herdeiro do trono de daada Eknath Shah, Himanshu Manohari, um hindu da dinastia rajput, uma aliança que deveria estabelecer e promover a continuidade da dinastia mughal, logo depois dessa aliança, meu daada pereceu nos campos de batalha, tendo meu baugi ou pai, herdado o trono da província, momento em que o lendário orgulho rajput falou mais alto, Himanshu e Badiuz Zaman se lançaram se enfrentaram em uma guerra sangrenta, na qual os rajputs venceram, como prêmio pela vitória, o Imperador mughal foi decapitado e sua cabeça exibida como troféu, Himanshu tomou para si o trono, estabelecendo o império rajput.

Himanshu, meu antecessor, mesmo tendo governado com mãos de ferro por tantos anos, não conseguiu consolidar o império dominando a maior parte das províncias indianas. E agora é a minha vez de assumir e o suceder, tentando unificar o país, independente de suas crenças e tradições.

Felizmente, desfrutamos de tempos de paz, desde a última guerra travada pelo meu atual regente, demonstrando todo o seu poder e força do seu exército, mantendo seus inimigos afastados e temerosos.

Em todos os destinos que percorremos até agora, fomos reconhecidos e igualmente respeitados, me fazendo refletir sobre a minha decisão inicial de manter a guarda imperial e servos afastados, convoco os soldados da nossa escolta, mas não digo nada para a minha esposa, é meu dever pensar em nossa proteção.

E como sei que somos reconhecidos?

Pelo modo como somos tratados, a distância e formalidade com que nos atendem, o temor em sem manterem próximos a nós e o fato de evitarem olhar em nossos olhos, todos sempre fazem questão de nos dar as melhores acomodações e privilégios, sempre afirmam que se sentem honrados pela nossa presença e se recusam a cobrar pelas hospedagens e serviços, mesmo assim, eu desejo retribuir de alguma maneira, pedindo para que meus servos entreguem alguns presentes da Índia para os funcionários, suas esposas e filhos em todos os hotéis e resorts por onde estamos passando, assim poderão compreender o quanto estamos gratos pela gentileza.

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