CAPÍTULO TREZE

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Michael.

Depois de anos pensando que ela estava morta, que todos haviam morrido naquele maldito acidente. Descubro que nem todos se foram.

Só não entendo o porque dela não ter me procurado, será que a culpa do acidente é da Valentina?!

Não posso acreditar que ela seria capaz de fazer isso comigo.

Ainda a amo tanto, não esqueci dela um minuto se quer!

Não sei como mais ela está ainda mais bonita.

Meus pais estavam tão felizes, esperando o momento certo para comemorar mais um ano de casados juntos e de Paz com os nossos inimigos. É claro nem todos estavam de acordo.

O que resultou na morte das pessoas que amo.

Ruggero sabia que ela estava viva e não disse nada!

Sei que eles não se conheciam antes, mas a Valentina deve ter falado de mim pra ele.

Ele poderia ter vindo até mim. Sei que por muitos anos está fugindo, para não ter que viver com a culpa pela morte do avô.

A culpa não foi dele, sei que não, dava pra ver nos olhos dele o quanto amava e admirava o Sr. Otávio.

Ele era um homem incrível.

As pessoas que o fizeram mal com certeza algum dia irão pagar!

Preciso resolver isso!

Tenho que falar com ela e com meu amigo também, quero nossa amizade de volta, apesar de não ter culpa no que aconteceu aquele dia. Sei que realmente fui um covarde por não ter feito nada pra ajudá-lo quando mais precisou de mim.

Estou disposto a conquistar a sua confiança.

Cheguei aqui em Lua Escura, achando que iria ficar em paz comigo mesmo e talvez mudar para cá, daí quando chego tenho uma surpresa.

Realmente merecia aqueles socos, por isso não revidei.

Estou procurando o endereço do Ruggero.

Vi um Sr. Abrindo o portão e me aproximei.

— Olá! Poderia me dizer onde fica esse lugar? Ou melhor esse Apartamento?

— Olá, meu jovem. Claro posso se lhe dizer sim! É esse aqui mesmo. – sorrio para ele. – quem está procurando?

— É um amigo. Ele se chama Ruggero Pasquarelli. Faz anos que não nos vemos, gostaria de conversar.- O Sr sorriu concordando.

— Conheço o menino Rugge. Esse garoto precisa de novas amizades, está a maior parte do tempo sozinho.

— Ele sempre foi muito reservado, só que de uns pra cá, aconteceram coisas na vida dele que não é muito bom lembrar. – ele assente.

— Certo! Tem razão! O passado fica no passado. Pode entrar. Ah, o Ruggero não está, mas os dois amigos que chegaram hoje estão lá esperando ele voltar.

Amigos? Que AMIGOS?

— Tudo bem! Posso ir lá mesmo, não é?! Não tem problema?

— Não filho! Sei que você é uma boa pessoa e não faria nada para mágoa-lo.

— Obrigado. Vou esperar com eles então.

Subi entrando no elevador, logo cheguei no andar que ele mora.

Toquei a companhia.

— Ruggero voltou rápid...- ele para de falar ao me ver.

— Agustín! Você também está vivo? Porque ninguém me conta nada? Vocês não confiam em mim é isso?! – ele me mandou entrar. E foi até um sofá grande na sala.

ANTES DO AMANHECERWhere stories live. Discover now