Plim! Plim!
O sininho tão amigável do Oh Meu Food tocou, avisando a qualquer atendente que fosse que Bae Joohyun e Kang Seulgi estavam chegando ali naquela noite. As duas meninas se dirigiram - na verdade, se arrastaram - até a mesa mais distante possível. Por sorte, a lanchonete era do tipo que todo adolescente, ou quase, gostava; luzes fracas, música indie e atendentes legais. E particularmente, Seulgi era apaixonada pela decoração do local.
A Kang se jogou naquele banco estofado em formato de 'U', sendo acompanhada por Joohyun, que cruzou os braços com o ar desconfiado para a outra.
— Por que fez aquilo? — perguntou, e foi a primeira coisa que falou desde que saíram do restaurante.
— Fiz o que? — Seulgi apoiou o rosto em uma das mãos, se curvando um pouco.
— Enfrentou a Dahye.
— Porque ela te deixou desconfortável — deu de ombros, se ajeitando mais no banco.
— Não deixou não.
— Não foi o que pareceu.
O tom da Kang foi claro como o céu de que aquele assunto tinha acabado, podia até negar, mas sentia uma pontada de raiva. Aquele tipo de raiva pequena como uma folha de feno, mas o suficiente para ela ficar de mal humor, o que era, no mínimo, fora do normal.
Seulgi não se deixava levar muito pela raiva.
— Oi meninas!
Por sorte, Ahn Hyejin chegou ali em um pulo, com um sorriso no rosto e um bloquinho de notas cor de rosa nas mãos. Na mera e humilde concepção de Kang Seulgi, Hyejin era uma deusa. Ela era tão bonita que, desde que Seulgi começou a frequentar aquela lanchonete, tinha uma certa vergonha de falar com a morena.
— Quanto tempo, Seulgi e... — por um momento, sua animação teve um furo e a mais velha franziu ambas as sobrancelhas. — Irene?
— Oi, Hwasa.
— Nunca pensei que vocês andassem juntas, mas tá... — ela deu de ombros, e os cabelos ondulados se balançaram como folhas. — Vocês combinam.
Os olhos da Bae e da Kang se conectaram em algo sustentável. E como se conversassem sem abrir a boca, as duas sorriram.
Não, não combinamos.
— Temos... coisas pendentes — Joohyun comentou, demorando um pouco para achar as palavras certas.
— Geralmente me falam isso quando estão se pegando — a mais velha das três comentou, tirando uma caneta do bolso e abrindo o bloco de notas.
— Não estamos — murmurou Seulgi em um ar entendiante.
— O que vão querer?
— Quero um suco de laranja e um pedaço de bolo, unnie — Joohyun respondeu, sem nem pegar no cardápio.
— Eu quero um smoothie de morango e aquela porção de batata chips assada — a Kang falou educadamente, recebendo o sorriso de Hyejin.
— Como sempre, Seulgi — disse em um ar familiar que fez a outra rir, e logo saiu de perto daquela mesa. — Jiho! — bateu contra o balcão vermelho, e um cabelo azul com uma touca de linho os prendendo surgiu da janela pequena que separava o estabelecimento da cozinha. — Aquela porção pequena de batata assada da Kang Seulgi.
— Você sabe que não é dona daqui pra ficar agindo como se fosse, né? — o menino disse com cara emburrada e a garota estreitou os olhos.
— Anda logo, homem!
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MY (SEX) BOOK ⌇ seulrene
قصص الهواةKang Seulgi era uma escritora amadora no seu penúltimo ano do Ensino Médio. Ela carregava seu caderno de anotações para todo lugar e não conseguia viver sem ele. Só que ela não escrevia qualquer coisa, escrevia romances eróticos. E, ironicamente, er...