Detalhes de quarterback são estranhos. - Capítulo 2

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Depois de ter fugido do Hwang, cogitei matar aulas para não encarar ele, mas um homem não valia minhas notas e nem meu futuro. Até porque ele mesmo fez isso, passou várias aulas e nem sequer sinal dele, o que foi bom.

Não houve transtorno nenhum no final do dia, apenas tive que voltar para casa e não achei Bang até o final das aulas, e nem fazia tanta questão assim. Talvez ele fosse meu melhor amigo apenas na minha imaginação, mas sendo ou não, era o único que tinha e infelizmente tinha uma paixonite do cão.

Quando cheguei em casa, tirei minhas sapatilhas do uniforme e fui me arrastando até chegar no meu appa Jackson, que estava no escritório dele mexendo no computador. Entrei sem bater e logo corri abraçando ele, dou um beijinho na bochecha e sorri.

— Boa tarde, appa. — Falei animado, principalmente por hoje não ser um dos dias que eu ficava até tarde na escola, obrigado terças-feiras. 

— Boa tarde, bebêzinho. — Minha careta me denunciava de todas as formas. — Quando faz essa carinha enchendo as bochechas fica ainda mais fofo.

— Aish, appa, não sou tão mais criança assim. — Soltei ele e me sentei no sofá grande da sala cheia de livros. — Cadê ele?

— Ele quem? — Apertei um lábio no outro deixando eles em uma linha, olhei para o ômega que me pariu sério.

Ele. — Apontei para a porta tentando indicar que era alguém de fora.

— Yugyeom? — Balancei a cabeça, e Jack suspirou fazendo uma cara tristinha. — Disse que ia ver umas coisas, mas ainda não chegou. 

— E saiu depois do café? — Falei desacreditado e meu omma apenas balançou a cabeça. — Hum.

Me limitei aquele som, peguei minha bolsa e eu omma voltou a olhar a tela do computador estudando algo, sai dali um pouco cabisbaixo e chutando o vento culpando a vida.

E o restante do dia se resume a ler o meu novo romance e jantar, e ele só chegou depois que eu acompanhei meu omma até o quarto deles, e voltei sozinho escutando quando estava próximo das escadas o som das chaves dele. 

Alfas machucam as pessoas, sem exceção. E pessoas machucam pessoas.

[...]

Quando o dia amanheceu, no mesmo horário de sempre e a mesma rotina, me arrumei e fiquei parado de frente para o espelho arrumando meus fios loiros, logo passei o meu gloss rodando com glitter. 

Peguei minha bolsa com o casaco de Hyunjin dentro, cheia de detalhes, coloquei nos ombros e suspirei completamente desanimado para ver meus pais e novamente escutar alguma briga, já que de noite escutei algo, mas não tive certeza se eram eles e se estavam brigando.

— Jisung! — Yugyeom abriu os braços e se aproximou, eu não queria o abraçar, sentia que ele estava forçando aquilo, mas eu não conseguia o odiar. — Meu bebezinho vai comigo para a escola. — Ele me soltou e agarrou minhas bochechas.

— Oh, Omma! Manda ele parar. — Jack me ignorou, e quando isso acontecia era porque realmente eles tinham brigado, suspirei e deixei Yugyeom me esmagar.

— Tá grandão ele. — Depois de me apertar, ele se afastou voltando a ficar no lugar dele, pedi aos céus uma ajuda, mas não foi só pelo Jackson que fui ignorado. 

Quando acabei de comer, ele pegou minha bolsa e me chamou para ir logo para não me atrasar, me aproximei do meu appa e fiz um biquinho feio, aumentei mais do que deveria do meu lábio inferior para fazer cena.

— Que isso? — Ele falou aquilo rindo sem entender.

— Beijinho. — Falei embolado por está ainda com o bico. 

Bola pro mato - HYUNSUNGOnde histórias criam vida. Descubra agora