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C.B/P. O. V/ Capítulo 22
- 1 ano depois -

- DAYANE EU VOU MATAR VOCÊ! - Eu gritava depois de ter soltado o controle do vídeo game e então comecei a dar socos no braço da minha adorável namorada.

-Aí. AÍ. CACETE CAROLINE, PARA DE ME BATER - Ela segurou minhas mãos pra que eu não pudesse mais bater nela e então eu me soltei e sai bufando e batendo os pés no chão enquanto caminhava até o nosso quarto.

Assim que entrei no quarto vi nossa foto no porta-retrato, na foto eu estava nas costas da Day sorrindo assim como ela. Estávamos em uma praia naquela foto e me lembro de estar super frio naquele dia, foi nesse dia que ela me pediu em casamento e então 4 meses depois nós duas casamos. Sim, casamos, eu agora me chamo Caroline dos Reis Lima, não tenho mais o Biazin e nunca achei que ficaria tão bem em não ter mais esse sobrenome.

Eu estava sentada na cama com aquela foto em mãos, e só percebi que estava chorando quando vi uma gotinha de água cair na minha perna. Não era um choro de tristeza, mas sim um choro de felicidade, era ótimo ter Dayane comigo e era ótimo estar casada com ela. Eu já passei por tanta coisa só pra poder ter ela de novo, noites em claro pensando nela, dias em que eu me perguntava se ela havia arrumado outra pessoa e momentos que eu só precisava do abraço dela, olhar pra minha vida agora e saber que tudo que eu não tive durante anos eu tenho agora faz com que eu me sinta melhor e ache que todos os anos que passei somente pensando nela valeram a pena pra ter ela agora. A Dayane se tornou a mulher que eu nunca mais quero deixar pra trás, ela é a única que está sempre nos meus pensamentos, a única dedicatoria pra cada coisa que eu escrevo e inclusive eu já escrevi muitas coisas pra ela, incluindo uma música que se chama "Talvez".

Fui tirada dos meus pensamentos quando ouvi a porta do quarto abrir e eu imediatamente limpei as lágrimas do meu rosto já que eu sabia quem era.

- Amor, tá tudo bem? - Ela perguntou com um certo medo já que a segundos atrás eu tava batendo nela com bastante raiva só porque eu tinha perdido no jogo pra ela.

- Tá, me desculpa eu só tô.. Passando por uma fase hormonal? - Falei um pouco apreensiva. Era a hora pra contar o que tava acontecendo, ela não iria surtar..Eu acho.

- TPM, quer um chocolate? - Ela falou e então veio na minha direção e ficou entre as minhas pernas, de joelhos, e me beijou.

- Não é TPM. Na verdade eu não posso ficar de TPM e vou ficar sem ela por mais 8 meses... - Assim que falei isso ela me olhou como se tentasse entender do que eu tava falando.

- Baby, eu tô grávida - Falei sem enrolação e ela me olhou assustada.

- G-Grávida, grávida, g-grávida como assim? Grávida? - Ela falou e parecia estar entrando em pânico. Ótimo, essa não era a reação que eu tava esperando. - Aí meu Deus, eu vou ter um filho. EU VOU SER MÃE! MINHA ESPOSA TÁ GRÁVIDA - Ela começou a gritar essas coisas e me abraçou me enchendo de beijos. Essa era a reação que eu esperava dela.

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8 Meses depois nosso menino nasceu. Henri Lima dos Reis. Um lindo garoto de olhos escuros e cabelo ruivo de pele branquinha e com traços da Day, tanto em aparência quanto em jeito eles eram parecidos e eu não tinha agora só uma Dayane, agora eu tinha uma cópia bem feita dela em casa também. Ele foi um bebê tranquilo enquanto tava na barriga e era mais ainda quando estava fora dela, gostava de ver desenhos, dormir e brincar como qualquer criança.

Eu tinha uma família linda, uma mulher perfeita e um filho perfeito. Era a mulher mais feliz do mundo mesmo que as vezes eles dois me estressassem e eu só podia agradecer a Day por dar mais uma chance a nós duas pra que pudéssemos ficar juntas e então nós amarmos novamente.

Fim.

Espero que vocês tenham gostado dessa fanfic e estejam ansiosos para a próxima que inclusive já tem capítulos prontos(Que tem inclusive mais de 1000 palavras cada).

A próxima fanfic vai ter duas temporadas, na primeira temporada a Day vai estar na faculdade e a Carol no último ano do ensino médio. Na segunda temporada as duas estarão adultas e muita coisa vai rolar, então, esperem ansiosamente.

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