Complicações

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Galerinha da área da saúde, não me cancelem, eu juro que pesquisei muito, mas se tiver algo errado, me avisem por favor, que eu mudo, bom?

Ah, amei esse meme da capa que a @xznalu (tt) fez hhahah
Fico muito gay quando vocês falam da fic, caras!

Enfim, boa leitura, rabiolas e agregados!

VOTEM NAS PREMIAÇÕES!

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Interior da Bahia. Julho de 2020.

Lágrimas silenciosas corriam por seu rosto, seu olhar estava perdido. Ela apenas olhava para a parede sem esboçar emoção alguma. Estava pálida e com a boca tremendo.

Bianca sentiu o estômago embrulhar e o desespero correr por suas veias.

Bia: "Rafa, o que tá acontecendo?" -se agachou na frente da loira. "Você tá passando mal?" -colocou as mãos em suas bochechas e levantou seu rosto delicadamente. "Olha pra mim!"

A mineira nada respondeu. Apenas olhou em seus olhos com aquele semblante... perdido.

Rafaella no momento em que viu a grande quantidade de sangue, correu para o banheiro para tirar a própria roupa suja. Sua primeira reação foi pegar o celular para ligar para alguém, mas, assim que se deu conta do que poderia estar acontecendo, paralisou. Entrou em estado de choque.

A pele estava pálida e fria. Suas orelhas, seus lábios e as pontas dos dedos estavam arroxeadas. A loira tinha gotículas de suor na testa e nas palmas das mãos. A pupila estava dilatada, e ela tremia as pernas em agitação e medo. Mas não conseguia se mover sozinha.

Bia: "Rafa, me responde!" - balançou seu rosto ainda com as mãos nas bochechas e não obteve resposta. A morena assistiu as lágrimas voltarem a correr pela pele da mulher. "Vem, levanta, vou te ajudar, vamos pro hospital!" - segurou a mão dela e tentou puxá-la, mas Rafaella permaneceu no mesmo lugar.

Rafaella não pensava direito, sua visão estava turva, seu corpo pesado.

Rafa: "Bianca?" - praticamente sussurrou. A carioca se aproximou novamente e olhou profundamente nos olhos verdes.

Bia: "Sou eu, sua Bianquinha, vou cuidar de você, tá bom?" - a loira assentiu. "Levanta? Vem."

A morena a guiou até o quarto. Procurou no armário uma roupa que fosse fácil de vestir e a ajudou a se trocar.

Bianca não estava entendendo o que estava acontecendo, ou o que ela estava sentindo, mas sabia que Rafa precisava de ajuda médica. Enquanto a mineira se trocava, Bia ligou para um taxista o qual ela tinha salvado o número, alegando ser urgente.

Bia: "Carai, que demora da porra!" - bufou, andando de um lado para o outro.

Rafa: "Bianca, tá doendo." - a loira tinha uma expressão de agonia no rosto, e não tirava as mãos da barriga.

Estavam há menos de dois minutos na varanda da casa esperando o transporte, que não tardou mais a chegar.

Estacionaram em frente à emergência do hospital. Rafaella não havia dito uma palavra sequer no trajeto, apenas continuava chorando silenciosamente e tentando de alguma forma amenizar a dor física.

Where Is The Sun?Onde as histórias ganham vida. Descobre agora