capítulo 27

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Boa leitura meus amores!

Sem revisão.

Alissa carvalho.

  Contar a verdade para Léo foi a coisa certa a se fazer?

  Essa é a pergunta que circunda minha cabeça a madrugada a dentro, não consigo dormir, comer e principalmente parar de chorar.

  Seguro meu celular tão apertado em minhas mãos que prevejo o quebrando a qualquer momento, ligo para Léo incessantemente aflita a sua procura, mas ele não me atende em nenhuma das vezes, trazendo a tona mais ainda o sentimento de impotência e angústia.

  Mandei mensagens para as meninas desesperada, mas a essa hora da madrugada nenhuma delas o verá.

  Pense!

  Pense alissa!

  Quais são as possíveis opções de solução para uma anarquia generalizada!?
Sentar e chorar,sim com certeza, mas o que a mais?

   Bufo frustrada caminhando pela sala em busca de uma solução cabível, quando Léo adentra a sala cambaleando visivelmente bêbado.

  - Eu estava tão preocupada grandão! - Falo com a voz embargada indo ao seu encontro. - Graças a Deus que nada aconteceu com você. - O abraço apertado sentindo toda preocupação do meu corpo se esvair.

  Ele me abraça brevemente e logo em seguida aperta a curva do meu pescoço, minutos após levanto o meu olhar o encarando a procura de respostas, Léo continua com seus toque abrupto com seus olhos devassos em mim, repentinamente me trás ainda mais para o seu corpo, me beijando inteiramente entregue, sinto o gosto do álcool em sua língua varrendo em nirvana tudo de mim, retribuo vivida entorpecida por seu toque bruscos.

  O quão rápido veio essa busca por afeto e amparo, foi o quão súbito ele se afastou. Seu peito estava arfando em busca de ar, me olhando agora, gélido com seus olhos em fúria.

  - Léo.... Eu...

  Ele não deixa eu terminar, se quer uma frase e sai da sala subindo as escadas rapidamente.

  - Só queria dizer que sinto muito. - Digo em um sussurro solidário sentindo meus olhos lacrimejar outra vez.

  Depois de tudo, durmo na sala, sem me preocupar em voltar para meu quarto, consternada em não estar no lugar que deveria, nos braços de Léo.

  Acordo com a claridade solar da sala banhando minha pele, disperto inquieta, com os olhos turvos a procura de algum sinal de Léo, percebendo que não estava no ambiente que adormeci, mas sim, no nosso quarto, sozinha.

  Estico meu braço esquerdo na  a procura do meus óculos, rapidamente os colocando, com a esperança de vislumbrar Léo no quarto.

  Levanto da cama a sua procura, saindo pelo apartamento angustiada com a crença de o avistar pelo apartamento, ainda sim, não o encontrando.
Léo não queria me ver ou estar perto de mim quando acorda-se, respeito sua mágoa por mim, mas ainda dói. Dói ser afastada no momento que ele mais precise de apoio, quero ser seu alicerce, mesmo que ele me afaste e ainda sinta raiva de mim eu vou estar lá por ele,porque temos que ser um amparo maior para Amelia.

Descontrolado AmorWhere stories live. Discover now