DEZESSEIS

54.1K 4.6K 500
                                    

Não deixe de me presentear com sua estrelinha e um comentário nos capítulos. São MUITO importantes!!!

beijos purpurinados,

Kami <3

.

.

.

HELENA

Minha boca se abre aceitando a língua de Victor Hugo. Com gosto da bebida, seu beijo é suave e quase inocente, ao menos até o momento que ele aproxima nossos corpos aprofundando o gesto. Sua máscara foi derrubada.

De forma indecente e carnal, sua língua se enrosca com a minha, roubando meu fôlego e deixando minhas pernas bambas, enquanto suas mãos se mantêm firme em minhas costas, como se eu fosse fugir a qualquer momento.

Involuntariamente, minhas mãos vão aos seus cabelos, como secretamente desejei desde que o vi pela primeira vez. Em minha mente uma longínqua voz grita para que eu pare, me afaste, mas tudo o que eu quero, é me aprofundar cada vez mais nesse beijo, principalmente quando Victor Hugo mordisca meus lábios.

Porém, um segundo de razão finalmente toma conta de mim e o afasto imediatamente seguido do que eu não imaginei que aconteceria, um alto e forte tapa em seu rosto.

— Você ficou louco? Eu sou amiga da Vic! — praticamente grito.

— E o que me importa você ser ou não amiga da minha irmã? — responde como se não estivesse entendendo.

— O que? Irmã?

— Seu carro, senhor. — o valet entrega a chave a ele.

— Helena, entra no carro. — abre a porta do passageiro para mim.

— Me dá as chaves.

— Entra no carro, por favor. — ele voltou ao normal de Victor Hugo que conheci.

— Não vou me matar ou deixar que você se mate. — Aproximo-me e falo baixo, tirando as chaves de sua mão. Duvido que ele ficará satisfeito com o vexame amanhã. — Agora, entre no carro.

Ele o faz em silêncio e tudo o que eu consigo pensar é:

Como assim ele e Vic são irmãos, e como fui burra o suficiente para não perceber o que estava na minha cara o tempo todo?

Era óbvio! Eles não moram na mesma casa, Vic não se importou com o fato de ele estar acompanhado por outra quando fora em casa certa vez, a própria comentou que ele deveria estar acompanhado... E quando o conheci e acabei o apalpando sem querer, qualquer outra mulher, não gostaria da cena, mas ela apenas riu!

— Helena, entra ali na esquerda. — aponta faltando pouco para chegarmos em casa.

— Estamos há poucos quilômetros de casa, senhor.

— Eu sei disso. Entra a esquerda, por favor. — assim como eu, ele passou boa parte do caminho em silêncio, provavelmente arrependido de ter me beijado. Afinal, eu trabalho para ele. — Agora a direita.

— Para onde estamos indo?

— Preciso de mais que um tapa para ficar totalmente sóbrio. — diz e o luminoso de uma lanchonete chama minha atenção. — No drive-thru.

Em poucos minutos, enquanto, respondo positivamente a mensagem Vic de que é melhor que eu busque Léo apenas no dia seguinte, meu chefe faz um grande pedido de lanches, batata e milk-shake. E, mesmo que eu diga que não quero nada, ele acaba pedindo um milk-shake de chocolate e batatas para mim. Quando finalmente estamos chegando em casa, volto a falar:

Meu Viúvo - (COMPLETO)Where stories live. Discover now