🐺 4 - Valirian 🐺

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Jungkook cedeu sua própria cama ao ômega naquela noite, ele não pensou muito, apenas o fez deitar e ficar quieto.

Mas se certificou de prender seu tornozelo a uma forte corrente de ferro presa a cama.

O ômega permanecia quieto como mandado, mas a expressão era sempre fechada e desconfiada, Jeon arrumou umas cobertas de pele de animal no chão ao lado da cama, cada movimento seu sendo seguido pelos olhos felinos e atentos do ômega.

Ele deitou se acomodando fechando os olhos e tentando pegar no sono, mas depois de um tempo, um barulho irritante tomava conta da tenda.

O platinado se virava na cama de palha de um lado para o outro, a corrente presa ao seu tornozelo fazia um barulho estridente ao bater contra a estrutura de ferro da cama, Jeon bufou se sentando e acendendo a lamparina:

— Eu deveria te botar para dormir com os cavalos — Disse o alfa.

Fazia muito frio lá fora, pior ainda para um ômega, mas ele não se deixou intimidar:

— Solte pelo menos os meus braços, estão dormentes, e meus pulsos doloridos, eu não consigo dormir assim.

Jeon soltou uma risada sarcástica o olhando:

— Acasos achas que sou um ingênuo? Eu te solto e depois? Você corta minha cabeça com minha própria katana e foge? Ai acaba o conto de fadas que inventastes na sua cabeça?

O ômega suspirou pesadamente mirando o teto:

— Acho difícil um pobre ômega feito eu ser capaz de tamanho feito — O platinado fez sua melhor cara de inocente movendo seus órbes até o alfa —- Por favor... —- Forçou uma voz manhosa.

Eis aqui a maior arma que um ômega pode ter contra um alfa turrão feito aquele.

Jungkook sentiu seu lobo ficar inquieto diante daquilo, o maldito sabia pegar no seu ponto fraco, Jeon só não imaginava que ele fazia de propósito, o alfa lutava contra uma sensação louca dentro de si, que se consistia em soltar aquele pobre ômega o abraçar e o proteger pra sempre.

Eram seus instintos alfas adormecidos a muito tempo de repente se aguçando por estar na presença de um ômega lúpus:

— Se tentares qualquer coisa arranco sua língua fora, ômega —- Disse com firmeza.

Ele andou até o ômega o encarando como quem se aproximava de uma cobra, mas o mesmo apenas mantinha a expressão de pobre coitado.

O alfa pegou uma adaga dentro de sua bota, cortou as cordas que prendiam seus pulsos, e mirou a adaga em seu rosto, evitando o ômega de tentar qualquer coisa.

Observou rapidamente a pele pálida, e um tanto suja vermelha e machucada, engoliu em seco suspirando:

— Sentes dor? — Disse tentando parecer desinteressado, escondendo que no fundo estava realmente preocupado, e viu o platinado o olhar surpreso, mas não o deu tempo para responder, apenas jogou um frasco nele — Leite de papoula, vai ajudar a cicatrizar, agora durmas, não quero mais ouvir tua voz hoje.

O Último Ômega • jjk + pjmWhere stories live. Discover now