Alegria dura pouco

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Acordo com o despertador da minha granada tocando Work Bitch da Britney, já faz cerca de um mês e alguns dias que estou trabalhando para o senhor Valenttini  e não é tão horrível assim, pensei que seria pior, mas alegria de pobre sempre dura pouco.

E menos de uma semana consegui escanear e organizar todos os arquivos, depois como não tinha mais nada, resolvi mudar um pouco a sala de arquivos, pois estava meio desarrumada e sombrio, nem parece que faz parte dessa grande empresa.

Priscila ficou impressionada quando viu, tinha arrumado uns armários de lugar, pedi para o moço que conserta, trocar algumas lambadas
Perguntei pra umas das auxiliares de limpeza se tinha aromatizante e ele me deu alguns para por pela sala. É nesse primeiro mês deixei a sala um brinco, com um delicioso aroma.

Me levando da minha caminha velha e vou me arrumar e tomar café para ir ao trabalho.

Quando termino de fazer o que tinha que fazer, dou uma passada no quarto da minha mãe ver se ela tá bem, depois da muita encistencia minha ela concordou que descansaria mais, verifico que ela tá ainda dormindo e vou para o ponto de ônibus. Essas dia tenho observado que ela tá mais calada e mais fraca também, quando eu chegar do trabalho eu converso com ela.

Depois de quase duas horas no ônibus lotado, finalmente chego na empresa, e sigo direto pro meu andar, dou um bom dia pra Priscila e subo.

Quando chego no andar dos arquivos vou logo terminar o que falta, porém não tenho nada para fazer, já fiz o quase tudo, se não tudo o que precisava.

- Até que não é tão complicado quanto pensei.

Depois de mais ou menos duas horas organizando ouso o telefone tocar.

- Sala de arquivos em que posso ajudar? - perguntou

- O senhor Valenttini o está chamado em sua sala.- Falou a energúmena, secretaria do Boss

- Tudo bem, estare.....

Nem terminei de falar e a maldita desliga na minha cara, parece que chupou limão quando acordou.

- Vadia.

Sigo até o elevador e aperto o penúltimo botão que é o da presidência, queria saber o que tem no último, será que é um heliporto? Eu não duvido nada, do gente que esse empresa e magnífica.

- Com toda certeza tem um heliporto.

Quando as portas se abrem vou até a Meretriz digo, vou até a secretaria do senhor Valenttini falar com ela.

- Olá eu...

- Sim sim, sei quem é, espere que vou lhe pronunciar.

Eu em que mulherzinha ridícula. Vejo ela pegar o telefone e falar com alguém, creio que seja o senhor Valenttini.

- Pode entrar, ele o espera. - Falou a broaca com cara de nojo.

Nem respondi e fui em direção a sala do Boss, chegando em frente respiro fundo e dou três toques na grade porta.

- Entre. - Ouso uma voz grossa e com sotaque italiano falar.

- Com licença senhor.- Falo

- Sente-se.

Vou em direção a uma das cadeiras que são mais confortáveis que minha cama e me sento nela.

O senhor Valenttini fica me encarando por um tempo, e como sempre fico sem graça.

- Bom, creio que não saiba porque lhe chamei até aqui, certo?

- S.. sim senhor, não sei.- Falei já com medo de perder o emprego.

- Bom, a cerca de um mês e sete dias que está trabalhando em minha empresa venho o observado e analisado, e...

Putz fodeu.

- E tenho gostado muito do seu desempenho na empresa.

- Além de organizar, você deixou de fácil acesso para encontrá-los, colocou até uma forma de por palavras e datas chaves, não precisando ficar mais tempo o procurando, e ainda arrumou perfeitamente seu local de trabalho.

- Minha secretaria está deixando o cargo e eu preciso de uma nova ou melhor preciso de um secretario. Então com o seu desempenho e elogios de seus colegas de trabalho, quero saber se gostaria de ocupar este cargo?

WTF!! Não tô acreditando no que estou ouvindo.

- Eu não tenho o dia todo ragazzo.

- A sim, desculpa senhor, eu aceito sim.- Falei com muito empolgação.

- Ótimo, quando terminar o que estava fazendo volte que fale com a Marina que ela irá lhe mostrar algumas coisas.

- Eu já terminei senhor o que tinha que fazer.

- Bom. Então vá falar com a Marina que ela irá lhe explicar algumas coisas.

- Tudo bem senhor, obrigado.- Falei e fui em direção a porta.

Quando sair estava com um sorriso parecido com o do coringa, fui em direção a Meretriz pra ela me explicar o que for preciso.

- O senhor Valenttini me mandou vim falar com você.

- É eu sei.- Falou com cara de tacho.

- Vem aqui que irei lhe explicar algumas coisas.

Fui e fiquei ao seu lado e ela me explicou alguma coisa que no caso eram várias.

O dia foi normal, depois que a megera terminou de me explicar o que tinha, fui almoçar com a Pricila, depois voltei pra sala de arquivos para recolher minhas coisas, como não tinha nada mais para ser feito, e logo fui ao RH trocar de cargo, o salário é muito bom, vai da para comprar os medicamentos para minha mãe.

Quando deu meu horário fui pra casa, mas eu estava com um mal pressentimento, então resolvir adiantar meus passos.

Depois de minutos no ônibus, que na verdade pareceram horas chego em casa ainda com o mal pressentimento.
Entro em casa e vou a procura da minha mãe. Olho na sala, cozinha, varanda, banheiro e nada aí me lembrei que não fui no quarto dela, vou em direção ao quarto e antes de atravessar a porta vejo ela desmaiado no chão do quarto.

- MÃE, MÃE POR FAVOR ACORDO.- Falo em desespero

- MEU DEUS PORQUE ISSO TÁ ACONTECENDO COMIGO!?

Pego meu celular é ligo para o Samu.

- Emergência em que posso ajudar?

- Minha mãe! Eu encontrei ela desmaiada no quarto. Por favor venham rápido.

- Passa seu endereço que estarei encaminhado uma ambulância.

Passo o endereço da minha casa e a moça fala que em pouco minutos a ambulância chegará.
Agradeço é desligo.

Fico no chão com a cabeça da minha mãe no meu colo e fico alisando seus cabelos e chorando.
Pouco minutos depois ouso a sirene da ambulância, coloca com cuidado a cabeça da minha mãe no chão e corro pra buscar os paramédicos.

- Onde ela estar e o que aconteceu?- Pergunta um dos paramédicos.

- Eu não sei, quando cheguei do trabalho a encontrei desmaiada.

- Tudo bem, ela tem algum problema de saúde?- Pergunta outro paramédico

- Sim ela tem.... Aí mais Deus.- E voltei a chorar.

- O que ela tem?

- Ela tem câncer no Fígado.

- Vamos levá-la agora.- Falou o Paramedico

Enquanto estavam arrumando ela pra levar até a ambulância, fui pegar os nossas documentos.
Colocaram ela na ambulância e fui junto, segurando sua mãe gelada e pálida.

Amor sem igual ( Em Andamento )Where stories live. Discover now