Capítulo 19

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Roiii pessoinhas como vocês estão ?
Tudo bem?
Bom hoje teremos um Bônus super emocionante

Hoje vamos conhecer um pouco sobre a nossa maluquinha, bom todas as histórias tem seus momentos felizes e triste e essa é a parte triste da Hanna que ela quer narrar, uma parte que convive com ela mesmo que não queira, ela é feliz mas não estar completa e isso tem um motivo e um motivo horrível.

Desde já quero informar que pode conter gatilhos e se você se considera uma pessoa emocionada eu não recomendaria esse capítulo pois eu chorei pra caralho escrevendo ele, mas para a Hanna ter o seu final feliz temos que primeiro descobrir seu passado e então bora para o capítulo que hoje tá forte e muito emocionante.

Bônus Hanna

Amor! Uma palavra simples de dizer, mas que pra mim não a nenhum significado bom, algumas pessoas me acham fria e sem sentimentos, ou até me criticam por não ter um companheiro, já até me acostumei a ser chamada de puta e piranha, pois estou sempre saindo com um cara diferente e nunca repito o mesmo cara, não consigo me envolver a não ser sexo e também não me sinto confortável em fica duas vezes com a mesma pessoa, a verdade é que não confio nos homens, mas também como confiar neles, o homem que deveria me proteger, cuidar de mim e ser meu herói foi o que mais me machucou, o mesmo homem que me carregou no colo, que eu chamava de papai e sempre corria para abraça-lo, o mesmo culpado por acabar com a minha vida, que destruiu qualquer sentimento de afeto que eu podia ter, ele me quebrou, me abusou e se hoje sou assim é por culpa desse ser desprezível que era meu "pai".

*Flash-Back On:*

Eu tinha exatamente 12 anos, quando todo esse inferno começou. Minha mãe trabalhava de enfermeira, ela quase todas as noites fazia plantão, meu pai cuidava de mim de noite, um dia ele chegou mas cedo do trabalho e me disse que tinha algo muito legal para me contar, me sentei em seu colo como de costume (desde criança fazia isso quando ele queria me contar um segredo), logo ele começou alisa minha perna e a dizer que eu estava bem grandinha e tava ficando muito gostosa, achei sua atitude estranha, pois ele nunca me tratou assim e nem disse essas coisas pra mim, me levantei fingindo ir ao banheiro e corri para o meu quarto alegando ter um dever para fazer e fiquei trancada a noite toda lá. Alguns dias tinha passado depois daquele episódio com meu pai e não havia se repetido, mas mesmo assim fiquei com medo então eu resolvi não incomodar minha mãe com esse assunto. Hoje seria o dia de plantão da minha mãe e pela primeira vez eu não me senti confortável passar a noite sozinha com o meu pai, desci para jantar sozinha, pois o mesmo não estava em casa o quê achei estranho mas agradeci mentalmente por isso, após o jantar voltei para o quarto e logo o sono veio.
Já era madrugada quando acordei sentindo um mão passar pelo meu corpo, desperto e me afasto assustada, meu pai me olhava de um jeito estranho o cheiro que estava nele era horrivel, me encolho com medo e o mesmo me puxa pela perna e me agarra então começo a gritar em desespero ao que possa acontecer.

*-Socorroooo...* -olho para ele. *-Me solta papai, por favor o senhor estar me machucando, eu tô com medo!* -Falo chorando.

*-Calma filhinha, não precisa chorar sou eu o seu papai, não vou te machucar.* -Ele sorri de um jeito medonho e antes que eu reaja o mesmo rasga minha roupa e começa a me beijar, eu tento empurra-lo, mas o mesmo não se move do lugar me deixando mas apavorada, ele tira a sua roupa ficando completamente nu, encostando seu pênis em minha barriga e indo para o meio de minhas.

*-Papai para por favor!* -Eu chorava e implorava, mas de nada adiantou, sem aviso prévio ele me penetra me fazendo gritar e chorar mas ainda, eu me debatia mas de nada adiantava, pedia pra ele parar, mas ele apenas ria, no final do ato antes de sair do meu quarto ele me ameaçou dizendo que se eu contasse a alguém o que havia acontecido ele mataria a minha mãe, minha avó e a mim também, eu já estava morta mesmo depois disso, mas não podia deixar que ele machucassem elas também, pois agora tinha certeza que ele era capaz de fazer qualquer maldade com elas.

Foram exatamente 2 anos vivendo nessa tortura, toda vez que minha mãe saia eu implorava pra que me levasse junto, mas ela não dava a mínima. Quando minha mãe virava a esquina para ir ttabalhar ele começava a me abusa novamente, por mas que eu tentasse fugir ele sempre me encontrava.
A melhor notícia que recebi foi no meu aniversário de 14 anos eu tive a melhor notícia da minha vida, o infeliz estava vindo para casa, mas ouve um acidente onde ele bateu o carro e acabou morrendo antes de chegar ao hospital, minha mãe ao meu lado estava em prantos, enquanto eu chorava de alegria, pois finalmente estava livre, ele nunca mas me machucaria e nem ele e nem nem outro homem.

No seu enterro fui obrigada a vim, minha mãe achava que eu estava em depressão e não queria me despedir do maldito, muitas pessoas vinham dar os pêsames a minha mãe e a mim e eu apenas ignorava, tudo que eu queria era ir embora desse cemitério, minha mãe discursava o quanto ele era digno, um marido exemplar e um pai magnífico eu senti vontade de vomitar com cada palavra, então ela passou a vez para mim que olho para todos presentes e depois para o caixão ainda aberto e digo:

*-Espero que queime no inferno, seu maldito!* -Cuspo no rosto do homem que um dia chamei de pai e algumas pessoas me olham incrédulas, outras assutadas.

Continuasse...

Bom como o capitulo tá bem grande vou dividir em partes espero que gostem e não esqueça de votar e comenta
então bjs e até logo

Ligados Para Amar (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora