Harry era um ômega com uma vida fácil. Seus pais eram divorciados, mas mantinham uma boa relação, estava indo para o terceiro ano da faculdade de Direito, tinha um namorado bonito, um amigo gentil e um apartamento ao lado do campus bancado por seu p...
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Cada vez que o ômega cacheadinho sorria era como se algo se iluminasse diante dos olhos de Louis, e o alfa estava cada dia mais ansioso com os novos sentimentos que pareciam lhe tomar cada célula de seu corpo.
Fazia exatamente um mês que Harry havia começado a preparar o jantar quase todos os dias para os três, e depois daquele abraço, as coisas haviam ficado um pouquinho esquisitas. Quer dizer, ambos agiam com a maior naturalidade que conseguiam, e até mesmo se consideravam próximos naquela altura, mas por dentro era outra história. Louis estava eufórico, chegava a hora de ir para casa seu sorriso dobrada de tamanho, sua cabeça andava uma bagunça, porque mesmo sabendo muito bem o que vinha sentindo, ele esperava que fosse passageiro, afinal estava fora de questão se envolver com um garoto tão jovem. Harry estava começando a viver e tinha muita coisa para fazer na vida ainda, e Louis jamais entrava em relações se não fosse pra ter uma enorme segurança de que as ela seria no mínimo duradoura, afinal ele tinha uma filha e não queria que ela sofresse cada vez que ele terminasse um relacionamento.
Por isso o alfa nunca entrara em um namoro após Mabelle nascer, era complicado fazer as pessoas com quem se relacionava entenderem que ela sempre seria sua maior prioridade e que como pai ele tinha obrigações e responsabilidades que querendo ou não afetavam seu dia a dia. Por isso ele nem mesmo pensava na possibilidade de avançar em algo com o baixinho, sabia que o ômega adorava Mabelle, mas também sabia que ela não era responsabilidade dele e que por mais que ele fosse muito gentil com toda certeza não iria querer perder toda a juventude saindo com um pai solteiro.
Em contra partida Harry se afogava em lamentações, também entendia completamente o quanto o sentimento pelo alfa estava crescendo cada dia mais e se punia mentalmente por isso a todo momento. Não podia estar apaixonado por Louis, isso era terrível!
Uma paixão por seu locador era tudo o que não precisava naquele momento, afinal tudo já estava bagunçado o suficiente. Também se lamentava pelo fato de não ter contado ainda para Louis sobre sua gravidez, a qual não conseguiria esconder por muito mais tempo visto que sua barriga começava a se mostrar de forma tímida, em no máximo um ou dois meses qualquer um que enxergasse saberia de sua condição, e esperava conseguir abrir o jogo com o dono da casa antes disso.
— Pra mim parece que o bonitão tá tão apaixonado quanto você. — Ouviu a voz do amigo depois de se queixar do cuidado com o qual Tomlinson o tratava. Não que ele não gostasse, o problema era exatamente esse, ele gostava demais.
— Não diga besteiras, ele é um alfa atencioso, deve me ver como um irmão mais novo ou sei lá, estamos convivendo há um mês, é normal que tenha se afeiçoado um pouco. — Argumentou da forma que tentava argumentar todos os dias com seu próprio coração. Talvez se continuasse com isso uma hora qualquer esperança desaparecesse.
— Olha, Harry, eu tenho um irmão mais novo alfa e eu juro que nunca nem se passou na minha cabeça cheirar o pescoço dele quando a gente se abraça. — Niall revirou os olhos folheando seu livro.