CAPÍTULO DEZENOVE

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— Yuki

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— Yuki... e-espera... — Balbucio, tentando manter minha racionalidade, enquanto Yuki chupava meus mamilos, me arrancando gemidos contidos. Suas mãos rodearam minha cintura, juntando mais os nossos corpos  e logo deslizando sua mão para a barra da minha calça. — Yuki... qualquer um pode entrar... — Alerto, mesmo que eu estivesse na mesa de sempre, mais colocada no fundo da biblioteca, entre as estantes. Mesmo assim, alguém podia aparecer ou nos ouvir.

— Deixe entrar... — Yuki rebateu, sorrindo e puxando minha calça para baixo, desabotoando sua camisa e sua calça. Ele voltou a me beijar, afastando minhas pernas com seu próprio corpo e não demorou para eu sentir sua mão em meu membro, me masturbando devagar enquanto prolongava nosso beijo.

Estremeço, gemendo em sua boca, e logo Yuki se afastou, segurando minha mão e me descendo da mesa, levando minha mão até seu pau, o que me fez olhá-lo. Eu já imaginava o que ele queria, então me ajoelhei, mesmo queimando de vergonha e com um medo tremendo de sermos pegos, coloquei seu pau em minha boca, o chupando devagar, tentando me adaptar e fazer certo. Yuki sorria, parecendo satisfeito, passando a mão meus cabelos e assumindo o controle dos meus movimentos.

Depois de alguns minutos, ele me fez levantar, voltando a me beijar. Me puxou em direção a cadeira, onde ele se sentou e me fez sentar em seu colo, com uma perna de cada lado do seu corpo, mantendo nosso beijo, enquanto eu sentia ele me invadir aos poucos, me arrancando gemidos manhosos.

Suas mãos desceram para minha bunda, a apertando com força e para a minha surpresa desferindo tapas na mesma, me fazendo gemer ainda mais.

— Você é tão precioso, pequeno Koki... — Yuki sussurrou, mordiscando e lambendo minha orelha, o que me fez morder meu lábio inferior para não gemer tão alto. Ele havia descobrido muito rápido meus pontos fracos.

— Yuki...! Rápido... — Balbucio, com as poucas forças que me restavam. Ele sorriu, deslizando suas mãos por minhas coxas e subindo para minha cintura, onde ele começou a controlar meus próprios movimentos.

— Faça você... — Ditou, com um olhar malicioso, me deixando ainda mais envergonhado. E pelo medo de sermos pegos, comecei a rebolar em seu colo, sentindo seu pau completamente dentro de mim, me causando sensações mistas, podendo sentir enquanto eu subia e descia, sendo dominado pelo prazer e pelo perigo de estarmos fazendo isso em um local público, onde qualquer um poderia entrar.

Começo a me mover mais rápido, olhando para Yuki, que parecia satisfeito, me observando, como se me devorasse só com o olhar. Ele estava tão diferente, agindo como dominador agora, o que o tornava gigante de alguma forma. Yuki estava... definitivamente 10x mais atraente agora, e eu sei que poucos conheceram esse seu lado, como eu estou conhecendo agora.

Ele logo se levantou, me sustentando em seus braços e me colocando contra a estante de livros, me assustando. Ele começou a se mover mais rápido, agora assumindo o controle da situação.

Prova de novo...? Ah, eu não entendendo nada de literatura...! — Arregalo os olhos quando ouço vozes adentrando na biblioteca, me trazendo o desespero de antes.

— Yuki... para... — Imploro, em um sussurro. Ele apenas sorriu, aumentando a velocidade. Precisei cobrir minha boca com as mãos para conter meus gemidos. Por favor...! Ser pego nessas circunstâncias seria o meu fim! Definitivamente o meu fim!

Os meninos jogaram muito bem hoje, não é? — Eles continuavam conversando, e não me admirava ser do grupo dos meninos populares.

Eles são tão lindos... quem me dera poder namorar um deles...

— Verdade... O Ren e o Azumi são tão lindos, não são? O Ren é um verdadeiro príncipe... Meus pais ficariam orgulhosos de ter ele como genro...

— E o Yuki? Ele é muito fofo! E eu amo ruivos...

Ouvindo a conversa, Yuki sorriu para mim. ELE NÃO ESTÁ FOFO AGORA!!! Novamente ele aumentou a velocidade, marcando meu peito com mordidas e chupões. Nossos corpos suavam, e eu tentava não fazer barulho ao máximo, porém, era quase impossível.

A verdade é que eu amaria ficar com qualquer um... mas eles são tão inacessíveis. Será que já namoram?

— Todos? Acho difícil... Além disso, eu não aceitaria alguém abaixo de mim. Eu acabaria com a raça de quem se atrevesse a tocar neles!

Engulo em seco, assustado. Eu definitivamente estou muito ferrado se descobrirem. Yuki puxou meus pulsos, cobrindo minha boca com a sua, me beijando deliciosamente, enquanto eu sentia meu orgasmo se aproximar. Pousei minhas mãos em sua nuca, mantendo nosso beijo até eu acabar gozando, gemendo em sua boca. Yuki voltou a se sentar na cadeira, me abraçando forte e gozando dentro de mim.

Vamos procurar os outros meninos. Não encontrei o livro que o professor recomendou. Certeza que aqueles pestinhas já pegaram!

— Sem dúvidas. Vamos.

Ouço a porta fechar, para o meu alívio.

— Você fica lindo quando sente prazer... — Yuki comentou, passando a mão em meus cabelos, como se tentasse arrumá-los. Trocamos um selinho e então nos vestimos, para não correr riscos, mais do que já corremos.

— Não esperava isso de você... — Comento, respirando com certe dificuldade.

— O quê...? — Ele me olhou, retomando aquele olhar perdido e "inocente" de sempre. Sorri, balançando a cabeça.

— Nada... Vamos? — Ele assentiu, sorrindo e se levantando, segurando minha mão e então saindo dali. Isso me deu fome, então após um merecido banho em meu quarto, seguimos para o refeitório, onde já tinha uma boa quantidade de alunos e não demorou para que todos nós olhassem, já que eu estava de mãos dadas com Yuki e eu não havia lembrado de soltar.

Tentei soltar agora, mas Yuki não permitiu, a segurando firmemente e me levando para pegar nosso lanche, e não foi difícil ver os olhares repreensivos em minha direção.

Eu estou morto...! Definitivamente morto!

ENTREGUE-SE - (Romance Gay) Where stories live. Discover now