4. O que aconteceu aqui?

91 7 11
                                    

Aos poucos fui acordando de um trágico sonho onde me encontrava bêbada na casa do meu ator preferido... Dei risada enquanto me sentava na cama e encostava na cabeceira, minha cabeça doía e mal conseguia abrir os olhos, até que um flash se acendeu na minha mente, fazendo minha testa latejar. Droga, era maldita ressaca!

Com certa dificuldade e muito incomodo, consegui abrir meus dois olhos. Não estava acordada, parecia que a alma ainda fazia download no meu corpo.

Olhei minhas vestimentas e a roupa em meu corpo não passava de uma camiseta enorme que ia até a metade das minhas coxas. Foi o que fez com que despertasse ligeiramente! Levantei correndo daquela cama e corri até o espelho daquele quarto... Aquele quarto não era meu! Girei e vi que nada que tinha ali era meu.

Arregalei os olhos assim que minha memória embriagada resolveu soltar mais outro flash. Nesse eu estava dançando mais que o normal com um boné na cabeça e... tive que me segurar pois uma leve tontura embaralhou minha visão. Enquanto me encontrava naquele momento reflexivo e notoriamente colapsado, ouço alguém bater na porta.

Volto a olhar para minhas pernas e somente aquela camiseta vestia meu corpo. O que havia acontecido?

— Bell? Está tudo bem? Ouvi barulhos... — disse a voz do outro lado e que eu, infelizmente naquele momento, a conhecia muito bem. Nada foi um sonho, eu realmente bebi demais na casa do Chris Evans. — Bell?

— Ah... Oi! Vou abrir, só um minuto. — respondi para que não achasse que havia morrido. Abri as gavetas correndo à procura de algum short para vestir, embora algo lá no fundo tinha a clara impressão de que ele tinha me visto nessas condições. Encontrei uma samba canção preta na ultima e a vesti rapidamente, correndo até a porta, abrindo-a e dando de cara com ele segurando uma caneca com algo quente dentro, pois saia fumaça. Chris me olhou de cima à baixo e sorriu, sutilmente. — Bom dia. — cumprimentei para quebrar aquele clima estranho.

— Bom dia, Bell. — respondeu de volta — Isso aqui é pra você, tive certeza de que iria precisar. — me entregou a caneca.

— Sério!? Obrigada! — agradeci envergonhada, bebendo um gole, era somente café preto. — Quer entrar? — perguntei sem perceber que tinha saído um pouco estranho já que eu estava na casa dele e mais estranho e constrangedor por ter o convidado para entrar no quarto, justamente no quarto. — Quer dizer... Olha, eu sinto muito...

— Não se preocupe, está tudo bem. — Chris riu — Por mais tentador que seja entrar aí, você tecnicamente ainda se encontra sob efeito de álcool. — debochou descaradamente, me deixando toda vermelha e querendo enfiar a cabeça em qualquer buraco.

— Tudo bem, acho que mereço isso, não é? — o questionei.

— Vem, vamos descer que eu conto tudo o que você não consegue lembrar. — me chamou, caminhado em direção à escadaria — E você tem muito bom gosto para roupa de dormir. — elogiou, mais uma vez me deixando sem graça.

Já não havia cor o bastante que conseguisse cobrir o meu rosto. Isso é o cúmulo do absurdo! Primeira vez vindo na casa dele e dando esse trabalho danado... AÍ MEU DEUS! ELE ME VIU PELADA? A pergunta saltou na minha mente do nada me fazendo gesticular igual uma doida por trás dele.

Assim que chegamos na cozinha, me deparei com uma mesa de café na qual nunca vi na vida! Nem mesmo aqui depois que vim morar com meus amigos. Era comida demais para tempo de menos, tinha que voltar para casa.

— Uau, isso é bastante coisa! — comentei, puxei a cadeira para me sentar ao vê-lo indicar o lugar.

— Eu não sabia do que gostava, então... Fiz de tudo um pouco. — respondeu ao se sentar — Gosta de algo que tem aqui, certo?

Eu escolho você | Chris EvansOnde histórias criam vida. Descubra agora