the agent

dead inside

Jade Walker | P. O. V
L. A, Califórnia

— Justin, se ele não estancar esse sangue agora, ele vai morrer. — Falei desesperadamente. — Por que quer que eu veja isso? — Eu disse, diante aquela situação perturbadora.

— Esse é o seu primeiro teste para entrar na gangue, mate-o. — Ele disse tirando uma arma de sua cintura e me entregando. — Toma. — E os meninos arregalaram os olhos. Eu sei como atirar, sei manusear uma arma, o FBI literalmente me treinou pra isso. Mas matar alguém assim, à sangue frio? Impossível.

— Bieber, ela não está pronta. — Chaz falou e eu claramente concordei.

— Ela não está, mesmo? Vamos ver apenas do que ela é capaz. — Ele falou simples.

— Senhor... Por favor, eu não quero morrer. — O homem na cadeira elétrica falou.

— Qual seu nome? — Perguntei. Pegando a arma da mão de Justin, o vi rindo malicioso.

— Josh-Joshua. — O cara suava, gaguejava, estava se cagando de medo.

— Certo, Joshua. Tirando o fato de não ter pagado o Senhor Bieber. — Apontei pra ele. — O que de mais errado na sua vida você fez? — O perguntei, firmemente, o encarando.

— Sei lá, porra. Eu só quero ir pra casa. — Joshua me respondeu. — Olha, menina, eu tenho família, tenho uma filhinha e uma mulher que me espera. Por favor, convence-os a me deixar ir. — Olhei para o Justin que estava a poucos passos atrás de mim, com uma cara nada boa.

— Quanto você o deve? — Perguntei, virei a atenção para ele novamente.

— 500... — Quinhentos dólares? Não acredito que tudo isso por 500 dólares, esse dinheiro não deve fazer cócegas no bolso de Justin. — 500 mil.

— 500 mil dólares? Em drogas? — Arregalei os olhos. — Duvido que não seja um viciado, seria um livramento para sua mulher e sua filha sem um homem como você por perto.

— Eu as amo, por favor, menina. — Ele implorava.

— Ama o caralho, enquanto as queixas de estupro que ela deixou de você, seu puto? — Justin falou e eu virei com sangue nos olhos.

— O que? VOCÊ AS ESTUPROU, SEU FILHO DA PUTA? — Gritei, apontando a arma para seu membro. — QUAIS SÃO OS NOMES DELAS? QUAIS SÃO?

— Caroline Mikaelson e minha menina, Hope. Me-me desculpe. — Ele disse baixo.

— Não é para mim que tem que pedir desculpas. Dê "oi" para o capeta, Joshua Mikaelson. — E assim dei um tiro em seu membro, o fazendo explodir. Não me sentindo satisfeita, dei outro tiro em sua cabeça, certificando de que ele estava morto. — Que filho da puta, FILHO DA PUTA! — Dei mais um tiro e joguei a arma para longe. Coloquei as mãos em meu rosto não acreditando no que acabei de ouvir. — Justin, procure pelo nome Hope e Caroline Mikaelson, dê a elas uma vida boa. Elas não merecem isso. A menina deve ser uma criança, pelo amor de Deus. 

— Levem o corpo e limpem tudo. — Ele disse em relação aos meninos que estavam paralisados me assistindo. — Vem aqui, Johnson. — Justin falou me puxando pela mão.

Subimos para um quarto do segundo andar, algo assim.

— Olha, eu não posso fazer isso. O cara tinha envolvimento com traficantes de outro estado, não sabemos se ele colocou elas no mesmo meio também. Pode acabar fodendo meus negócios. Não posso dar a elas uma vida boa. — Ele disse apenas isso. Como se uma vida não valesse a pena o suficiente.