War goddess

Cap1

Kayla narrando:

Bem aqui estou eu chegando em minha nova casa, se eu estou animada? Um pouco. Eu tenho muita dificuldade de me relacionar com as pessoas, não me meto em assuntos que não me convém.

Eu odeio que se metam em minha vida, e esse é o principal motivo de não gostar dos adolescentes de minha idade, esses são muito curiosos e incovenientes.

Não me importei isso até agora, pelo fato de que desde de  que nasci eu ficava mais na base onde o meu pai trabalhava só saia para ir a escola e em raras vezes para comer alguma coisa ou passear, as saídas ficaram menores quando acabei meus estudos aos 12 anos de idade.

As acomodações onde ficávamos era muito boa, adorava residir ali, como disse nunca me dei bem com pessoas de minha faixa etária porém em compensação eu passava horas trocando conversas com os outros soldados que ali moravam. Eles são verdadeiros heróis e sem eles todos nós estaríamos em apuros, os assuntos que eles falavam eram interessantes e envolventes acho que se algum dia eu namorar alguém vai ser algum militar.

Saio de meu transe quando vejo que estou em frente a casa que comprei, eu estaciono o meu carro  em frente da mesma vou rapidamente abrir a porta da garagem para entrar com o veículo mas primeiro vou até a traseira da picape 4/4 para me certificar que minha moto está inteira sem nenhum arranhão e graças aos céus ela está inteira e intacta.

Não me leve a mau eu amo meu carro mas sou apaixonada por minha moto, só em casos extremos de tempestades é que ando em quatro rodas.

Bem depois de guardar os meus veículos entro na casa, posso dizer com todas as palavras que a mesma está perfeita do geito que eu queria. Eu demorei a chegar pois a residência se encontra bem longe da cidade fica praticamente dentro da floresta, as pessoas podem até dizer que sou louca em morar aqui mas eu não acho isso, gosto do silêncio e solidão, caso morasse na cidade minha vida se tornaria ainda mais motivo de fofoca prefiro que ninguém saiba que moro sozinha e que tenho uma mansão.

Subo logo para o meu quarto, preciso tomar banho, ir comer e após isso dormir. Amanhã vou para o colégio da cidade, não queria mas será necessário, duvido que os moradores daqui vão entender minha condição. Antes de papai dar seu último suspiro de vida ele me fez prometer que tentaria me enturmar com pessoas de minha idade, acho que o mesmo tinha medo de eu ficar sozinha.

Assim que acabo de comer um dos sanduíches que trouxe comigo em uma mochila, vou me deitar, os meus pensamentos me levam a pensar em como vai ser amanhã. Em minha antiga escola quando eu ainda estudava minha vida era chata e complicada, todos me chamavam de esquisita, nunca conversavam comigo, bem deixo isso pra lá e pego no sono.

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Aqui estou eu acordada as 4 e meia da manhã, estou acostuma a correr, isso virou rotina. Corro por uma hora e meia e volto para casa, me arrumo, pego minha moto e vou saio em direção da escola.

Cheguei em um estacionamento com a placa indicando que ali era a diretoria, desce da motocicleta e fui até a sala onde vi uma mulher de mais ou menos uns trinta anos sentada.

Kayla: Bom dia.

Moça da secretária: Bom dia, em que posso ajudar?

Kayla: Sou a aluna nova preciso de meus horários.

A mulher se virou pegou os papéis me passando.

Moça da secretária: Seus professores tem que assinar as folhas no final das aulas você deve me traze-las ok?

Kayla: Ok.

Antes que eu saísse da sala ela me chama.

Moça da secretária: Só mais uma coisa, seu responsável tem que assinar sua transferência.

Kayla: Não precisa eu sou emancipada, posso assinar.

A mesma concordou. Assim que saí do do prédio me dirigi até minha moto para poder ir para o estacionamento permitido para os alunos.

Quando cheguei lá todos olharam em minha direção, é só oque me faltava será que essa gente não tem nada melhor para fazer da vida além de fofoca não? Deixo isso pra lá ao mesmo tempo que estaciono em uma vaga vazia.

Tiro meu capacete e o prendo na traseira da moto com um cadeado, só fiz isso para que o mesmo não caia mesmo, já que ninguém será doido o suficiente para rouba-lo isso se este tiver amor a sua vida é claro.

Após me certificar que está tudo preso ando pelo estácionamento rumo a entrada do Colégio. Percebe que enquanto passo as pessoas fafocam umas com as outras se eu me importo? Não. Ando de cabeça erguida normalmente, quando se cresce em um lugar cheio se militares você aprende a ter postura e a não ligar para o que acontece ao seu redor isso se as atitudes não forem suspeitas.

Nesse momento estou passando pelo corredor a procura de minha sala, quando percebo alguém vindo em minha direção antes que esse passasse o braço em volta de meu pescoço eu pego seu em seu pulso parando o movimento, o garoto asiático arregala os olhos e recolhe o braço.

Garoto: Desculpe por ter feito isso. Meu nome é Eric e você é a Kayla né?

Kayla: Sim.

Já iria voltar a andar quando ele para em minha frente.

Eric: Posso te ajudar em alguma coisa?

Penso por um instante, eu poderia até negar e ir embora mas promete a meu pai que tentaria fazer amigos, e é exatamente isso que vou estar fazendo.

Kayla: Bem você poderia me mostrar onde fica minha sala?

Eric: Posso sim me siga.

Quando chegamos em minha sala, ele antes de ir fala.

Eric: Você quer almoçar comigo e meus amigos?

Kayla: Hoje eu prefiro comer sozinha mas obrigada.

Ele fica meio triste porém concorda e saí provavelmente rumo a sala de aula dele. As aulas passam, logo a sinal toca sinalizando que está na hora do intervalo, como não sabia como chegar ao refeitório sigo os outros alunos.

Quando passo pela porta do lugar todos se calam, não ligo só vou para a fila pego meu lanche olhando em volta procurando uma mesa que estivesse vazia. Acho não só uma como duas.

Me sento na mesa já começando a comer, sinto os olhares de todos em minha direção contudo apenas finjo que não percebo. Uma menina de cabelos claro senta em minha frente.

Garota: olá me chamo Jéssica mas pode me chamar de Jess.

Kayla: Oi.

Não falo mais nada, acho que ela ficou sem graça pois também se calou quando a mesma ia falar alguma coisa um grupo de pessoas passam pela porta e assim como aconteceu comigo o refeitório caí no silêncio. Bem eu pensava que ela iria ir embora toda via não foi isso que aconteceu, quando o grupo senta do lado da mesa onde estávamos sem eu perguntar nada ela começa a falar.

Jéssica: Aqueles que acabaram de chegar são os cullen, são os filhos adotivos do Dr.Cullen a baixinha se chama Alice, a loira com cara de brava e esnobe é a Rosele, ao seu lado está Emmett seu namorado, do outro lado está Edward com a Isabella também sua namorada e por último está o loiro com a cara fechada se chama Jasper. Sabe até um tempo atrás o Jasper e a Alice também namoravam porém terminaram você também não acha estranho eles namorarem? Tipo eles moram juntos, Rosele e Jasper são irmãos com o sobrenome Hale mas mesmo assim não é normal esse tipo de relação.

Bem não conheço nenhum deles, contudo independente disso odeio gente fofoqueira então falei.

Kayla: Primeiro eu não queria saber sobre eles e se quisesse pode ter certeza que não perguntaria a ninguém eu mesma iria pergunta-los. Segundo odeio fofoca. Terceiro não vejo nada de mais deles namorarem entre si pois não são irmãos de verdade, a loira não tem cara de esnobe só não fica dando sorrisos falsos por aí.

Ela ficou sem graça e foi embora, logo em seguida o sinal tocou por isso fui em direção a minhas próximas aulas.